Com grandes poderes, vem também as grandes responsabilidades, e agora que está perto de lançar seu segundo álbum de inéditas, a inglesa Jessie J sabe melhor do que ninguém sobre o que estamos falando. Revelada ao mundo com o hit “Price Tag”, a cantora já nos mostrou que talento, como cantora e compositora, é algo que não deverá deixa-la na mão tão cedo, mas depois de emplacar alguns hits significativos, incluindo a radiofônica produção do Dr. Luke em “Domino” e a um tanto perdida “Laserlight”, parceria com o francês David Guetta, Jessie J decidiu provar para si mesma que não perderia o andar da carruagem e em seu novo single, “Wild”, nos reapresenta aquela cantora que ‘fazia isso como um cara’ há alguns anos atrás, aproveitando o momento para agradecer aos fãs por tudo o que conquistou até hoje — o que, dependendo do ponto de vista, também pode ser uma genial jogada de marketing.
“Se eu exagerar, deixe
eu te contar que vale a pena. Jogo as cartas certas, sem medo de tentar.
Deixe-os de lado se disserem que eu não mereço. Mãos no coração, vocês mantém
meu fogo acesso” entoa Jessie J nos primeiros versos da canção, composta
pela própria em parceria com o Claude Kelly e sob a produção do Ammo.
Na falta de alguns itens necessários para um hit pronto dos dias atuais, como breaks dançantes, o datado dubstep ou até um flerte com o trap (que é o dubstep do hip-hop), Jessie J não vem desarmada e conta com a colaboração dos rappers Big Sean e Dizzee Rascal, sendo que B-I-G (é assim que o mesmo se chama na canção) não se faz tão necessário, enquanto Dizzee Rascal dá todo um quê extra a canção, seja por contar com uma ponte diferente no instrumental ou sua voz parecida com do will.i.am.
Na falta de alguns itens necessários para um hit pronto dos dias atuais, como breaks dançantes, o datado dubstep ou até um flerte com o trap (que é o dubstep do hip-hop), Jessie J não vem desarmada e conta com a colaboração dos rappers Big Sean e Dizzee Rascal, sendo que B-I-G (é assim que o mesmo se chama na canção) não se faz tão necessário, enquanto Dizzee Rascal dá todo um quê extra a canção, seja por contar com uma ponte diferente no instrumental ou sua voz parecida com do will.i.am.
Tendo seus últimos singles como experiência, Jessie J sabe que
para uma música chamar a atenção, ela precisa de um bom refrão, e também acerta em cheio aqui, com versos como “se
isso for um sonho, não quero acordar. Estou dormindo? Não, estou acordada.
Simplesmente não posso acreditar que essa seja minha vida. Nas minhas
fantasias, estamos correndo selvagemente” — tente ouvir e não sair cantarolando, mesmo que mentalmente, depois.
Sem espaço para discussões sobre, “Wild” é uma dessas canções produzidas para hitar e cumpre bem seu papel. Em tempos de artistas como Rihanna (que unem cerca de 10 produtores e compositores para a criação de uma só música), chega a ser tolice dizer que a mulher da franja reta em “Do It Like A Dude” (agora utilizando o cabelo, ou falta dele, como uma marca registrada outra vez) não tem direito a créditos pelo resultado final da canção e a coisa fica mais séria ainda se não acreditarem, nem que seja um pouquinho, em seu potencial para as rádios/paradas.
Sem espaço para discussões sobre, “Wild” é uma dessas canções produzidas para hitar e cumpre bem seu papel. Em tempos de artistas como Rihanna (que unem cerca de 10 produtores e compositores para a criação de uma só música), chega a ser tolice dizer que a mulher da franja reta em “Do It Like A Dude” (agora utilizando o cabelo, ou falta dele, como uma marca registrada outra vez) não tem direito a créditos pelo resultado final da canção e a coisa fica mais séria ainda se não acreditarem, nem que seja um pouquinho, em seu potencial para as rádios/paradas.
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