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Por que a MTV escolheu Beyoncé como o maior destaque do VMA 2014?

Não é de hoje que a Beyoncé é um dos nomes mais impactantes do mercado pop e também não foi algo que a cantora conquistou da noite pro dia numa noite de um dezembro qualquer. A dona de “Single Ladies” tem uma carreira enorme, repleta de sucessos e videoclipes que, com certeza, marcou alguma fase do mercado, além de títulos que vão muito além do recém-assumido “Mrs. Carter”.

O ano passado, porém, foi o escolhido por Knowles para redefinir a sua visão da indústria, lançando de surpresa um disco completo, acompanhado de todos seus videoclipes, num dos eventos mais inesperados que vivenciamos neste meio do entretenimento em anos. De certo, tem sido bem difícil para qualquer artista impressionar. Figurinos não são mais novidades desde que a Lady Gaga apareceu com todas suas esquisitices e, pra satisfazer a grande maioria com apenas um clipe, você precisa fazer O CLIPE, mas Beyoncé não podia correr riscos. Ainda que possua uma carreira bem estável, a moça vinha do histórico do disco “4”, que não teve a melhor recepção pública e, sendo assim, precisava chamar atenção. Precisava nos lembrar de quem era a Beyoncé e porque ela é uma das poucas cantoras que vemos lançar uma música em que se auto-intitula uma “diva” e só podemos concordar.



Não é a toa que, após parar a internet para conferir o seu novo disco e todos seus 17 videoclipes, a cantora foi a escolhida pela MTV para receber o prêmio de Artista Vanguarda, algo como um reconhecimento para ícones da nossa geração, sendo ela um dos poucos nomes que já estão aí há tanto tempo e ainda não perdeu o controle sobre como é que se faz. Na verdade, mesmo com a “baixa procura” do disco “4”, a nêga TEVE algum momento realmente em baixa na sua carreira? Pelos nossos cálculos, não.



Yoncé é um pacotão completo. Além de ser uma performer e tanto, a mulher tem um vozeirão que deve deixar qualquer outra ex-Destiny’s Child se roendo de inveja, e não termina aí, sendo também compositora (o que não a impede, de forma alguma, de trabalhar com outros nomes), empresária, carismática, entre outras coisas. É uma diva e sem a banalização da palavra.



Por essas e outras, não fica difícil entender porque a MTV a escolheu como grande nome desta edição da premiação, ainda mais se nos lembrarmos que pouquíssimos grandes nomes chamaram a atenção de maneira $ignificativa nos últimos meses (Katy Perry não chegou com o clipe de “This Is How We Do” a tempo, Lady Gaga encerrou, aparentemente, os trabalhos com o disco “ARTPOP” e depositar outro VMA nas mãos de Miley Cyrus seria deveras arriscado), e vendo também o quanto a mulher se dá bem fazendo o bom e velho R&B, gênero que possui números cada vez mais baixos quando cantado por Jennifer Lopez, Mariah Carey e outros nomes, se torna quase impossível não reconhecer que ela tem um quê a mais. Ou melhor, um yoncé



Toda a babação de ovo em cima do clipe de “Drunk In Love” é bem exagerada sim, “Pretty Hurts” já faria um trabalho e tanto entre os indicados da premiação, mas mais uma vez, estamos falando dela, e a MTV não poderia perder a chance de abocanhar um pedaço de uma das divas pop mais expostas da atualidade.

disqus, portalitpop-1

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