Anualmente, nós elegemos os melhores singles, clipes e singles do ano, tanto no fim do ano quanto em sua metade, e neste começo do segundo semestre de 2015, não faríamos diferente. Reunindo a opinião de toda nossa equipe, listamos então os melhores do ano (até agora) e, neste post, vocês conhecerão os nossos artistas e lançamentos eleitos. Talvez seja válido ressaltar que só elegemos materiais realmente lançados neste ano, dando um prazo de chegada até o dia 15/06.
CONFIRAM OS VINTE ÁLBUNS DO ANO (ATÉ AGORA) DE ACORDO COM O IT POP:
20. Skrillex & Diplo - Skrillex and Diplo Present Jack Ü
19. Ryn Weaver - The Fool
Uma das nossas apostas pro futuro, a americana Ryn Weaver, que há um ano e meio sequer havia pisado num palco, chegou de mansinho, mas já encantando com o fantástico single "OctaHate" e nos deixando animados com seu álbum de estreia, lançado em 2015. E o resultado de "The Fool" é tudo, menos convencional. Com produção impecável, ora cheia de synths, ora mais classuda, flerta com tudo que esperamos de uma futura estrela pop, mesmo sem ser propriamente pop, misturados aos sensuais e potentes vocais da cantora, com ótimas perspectivas futuras.
18. Björk - Vulnicura
17. Fifth Harmony - Reflection
16. Galantis - Pharmacy
15. Purity Ring - Another Eternity
Purity Ring pode não ser um dos grandes nomes da música mainstream, mas eles fazem música como ninguém. Os donos de um dream pop futurista lançaram seu segundo disco, "Another Eternity", em fevereiro e desde então nós não conseguimos tirá-lo do repeat. O álbum mostra um amadurecimento muito bem-vindo do trabalho anterior dos caras, "Shrines", e tem músicas como "Flood On The Floor", "Sea Castle" e "Bodyache", que não podem ser classificadas por nada menos do que "hinos".
14. Imagine Dragons - Smoke + Mirrors
Segura. Esse. Rock. Imagine Dragons descobriu o segredo do sucesso desde o hit “Radioactive”, e assumiu de vez essa vertente apoteótica para seu segundo álbum, “Smoke + Mirrors”. Do início ao fim, o novo disco dos caras soa como uma produção totalmente pensada para arenas e, repleto de ápices, comprova o amadurecimento musical da banda, agora mais familiarizada com os riffs de guitarra e explorando ainda mais os vocais de Dan Reynolds, que são quase um estado de espírito.
13. Zella Day - Kicker
12. Indiana - No Romeo
11. Of Monsters and Men - Beneath the Skin
Se “My Head Is An Animal” fazia do Of Monsters and Men um grupo com toda uma jornada pela frente, “Beneath The Skin” mostra até aonde eles chegaram e provavelmente vão ficar. Mais maduros do que anteriormente, os islandeses passam despercebidos pelo desafio do segundo álbum e, se tinham algo a provar desde sua aclamada estreia, não deixam dúvidas quanto à qualidade de seu trabalho, além da certeza de que não vamos querer tirar nossos olhos e ouvidos do sexteto tão cedo.
10. Kendrick Lamar - To Pimp a Butterfly
Kendrick Lamar havia sido alçado ao posto de estrela em ascensão no hip-hop com seu último e brilhante álbum, que o tornou bastante conhecido do grande público e, logicamente, figurando nas mais variadas e importantes premiações. Porém, é agora com "To Pimp a Butterfly" que as coisas realmente mudarão. A bíblia do rap, é uma obra de arte pra ser admirada com a alma, porque sobra sinceridade sobre os mais variados e polêmicos temas. Aos fãs do gênero (e também aos não fãs), uma dica, sem preciosismo da nossa parte: facilmente, desde já, pode se considerar um dos melhores álbuns de todos os tempos e digníssimo de todos os Grammys que receberá no próximo ano - que não devem ser poucos.
9. Belle and Sebastian - Girls in Peacetime Want to Dance
Belle and Sebastian é dessas bandas que só melhoram com o tempo. Após arriscar diversas sonoridades, agora engata uma nova marcha e quer saber...? nunca soou tão bem. "Girls in Peacetime Want to Dance" é alegre, sofisticado e transborda aquela irreverência que se tornou a marca registrada do grupo. Prestes a completar 20 anos, a banda presenteia o mundo com uma coletânea de novos clássicos que certamente darão vida à festas pelas próximas décadas. Do groove de "The Party Line" ao dueto pop setentista "Play for Today" que nos remete à toda a discografia do ABBA, a banda reafirma seu dinamismo. Apesar de alguns versos um tanto prolixos, "Girls in Peacetime Want to Dance" é um álbum polido, divertido e cumpre a promessa denunciada por seu título.
8. Brandon Flowers - The Desired Effect
Quando Brandon Flowers avisou que lançaria seu segundo álbum em estúdio, muita gente deve ter pensado que teríamos uma continuação de sua banda, The Killers, como feito em "Flamingo". Porém, aí que mora a surpresa, pois ele se reinventou. Com o auxílio do conceituado produtor Ariel Rechtshaid, Brandon se joga numa ode oitentista, repleta de sintetizadores, ótimas letras, coisas dançantes e sua habitual classe, sem temer o flerte mais pop de sua música em anos, criando, assim, um dos materiais mais aclamados e surpreendentes de 2015 até agora.
7. Kelly Clarkson - Piece By Piece
6. Adam Lambert - The Original High
Adam Lambert sempre foi caracterizado por seu brilhante potencial vocal, especialmente nas notas altíssimas às quais ele pode chegar facilmente. Porém, para nossa supresa, elas não são dominantes em "The Original High". Aqui, ele traz, pela primeira vez, um trabalho mais contido e impecavelmente produzido (méritos demais à Max Martin e Shellback, que extraíram dele esse lado), que soa espetacular a cada novo play, mostrando que, realmente, pode passear por qualquer estilo sem soar forçado e fazendo dele um dos artistas atuais mais interessantes no mercado.
5. Marina and The Diamonds - FROOT
4. Hilary Duff - Breathe In. Breathe Out.
Respira, inspira. Hilary Duff teve tempo o suficiente para tomar fôlego até que lançasse um novo disco e, quando o fez, trouxe exatamente o que seus fãs precisavam. “Breathe” é um disco pop redondinho, com várias músicas que imaginamos conquistando rádios mundo afora, e mescla bastante do que ela andou absorvendo nos últimos meses, do folk ao propriamente pop. Passados sete anos desde seu último álbum, Duff retorna à indústria em sua melhor forma e trazendo exatamente o que precisávamos. O pop precisava de Hilary Duff.
3. Major Lazer - Peace Is The Mission
Não tem como ouvir Major Lazer e pensar que já escutou algo assim antes. O trio formado por Diplo, Jillionaire e Walshy Fire conquistou o mainstream após a ascensão do primeiro produtor em meio à cantoras pop e, com o disco “Peace Is The Mission”, abraça o mundo, numa jornada musical que vai do trap americano ao reggae jamaicano, flertando com outros mil e um gêneros, que resulta em um dos discos mais singulares do ano. A missão pode até ser de paz, mas os caras chegaram armados até os dentes.
2. Florence + The Machine - How Big, How Blue, How Beautiful
1. Madonna - Rebel Heart
Tem se tornado cada vez mais comum ver cantoras se desdobrando entre o pop, rock, hip-hop e mais um pouco, na tentativa de emplacar nas paradas atuais, mas quando misturam tantas coisas, poucas se saem tão bem o quanto Madonna em seu “Rebel Heart”. Ciente de que é a responsável por boa parte do que é a música pop atualmente, Madonna se encontra em cada uma das veias do seu coração rebelde e é nessa heterogeneidade que prova o seu trunfo, com uma proposta sólida e versátil, que mais soa como um greatest hits de músicas inéditas. Da gloriosa balada “Ghosttown” à religiosamente questionadora “Devil Pray”, “Rebel Heart” é um disco que só poderia sair por um nome como ela e isso é, inclusive, cantado por ela no próprio CD: “vadia, eu sou a Madonna”.
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E não se esqueçam: muito em breve revelaremos nossa lista de melhores filmes do ano (até agora). Aproveitamos para ressaltar que, obviamente, contamos com outros ótimos lançamentos que não conseguiram uma posição na lista, mas permanecem firmes e fortes em nossos corações. Quer xingar a gente? Sentiu falta de algum disco sensacional? Mudaria alguma posição? Tem seu próprio top vinte? Sinta-se à vontade e conte para gente pelos comentários.