O último ano foi marcado por grandes estreias e artistas revelações, além de retornos mais interessantes do que imaginávamos, e se em 2015 conseguimos dar uma segunda chance até para Justin Bieber, nesse ano o que não faltarão são voltas que causarão uma verdadeira reviravolta na indústria.
Enquanto o novo disco da Rihanna, “ANTI”, é nossa inegável prioridade, 2016 ainda nos reserva o retorno de nomes como Lady Gaga, Katy Perry e Britney Spears, sucedendo um ano em que as artistas pop mais interessantes em atividade foram Carly Rae Jepsen, Taylor Swift, Ariana Grande e Meghan Trainor, além da provável chegada de álbuns que estão beirando o título de lendas, como “SWISH”, do Kanye West, e “Boys Don’t Cry”, do Frank Ocean.
O hip-hop, inclusive, continuará em alta, com os novos trabalhos de M.I.A., Kanye, Drake, Iggy Azalea e Macklemore & Ryan Lewis, além de muito R&B com Tinashe e Bruno Mars, pop com Tove Lo e Sia, e por aí vai.
Nós listamos os 30 discos que você realmente precisará escutar em 2016.
1. Rihanna, “ANTI”
A tradição foi quebrada da pior maneira possível. Por muito tempo, Rihanna foi motivo de piada pelo lançamento anual de discos, quase como se ela temesse que um tempo longe dos holofotes fosse o suficiente pra que ela caísse no esquecimento, mas o mesmo não aconteceu desde “Unapologetic”, último disco da cantora, lançado em novembro de 2012.
Passados mais de três anos desde o CD, seus fãs ficam cada vez mais ansiosos por seu oitavo registro, “ANTI”, que já conta com os singles “FourFiveSeconds” e “Bitch Better Have My Money”, além do promocional “American Oxygen” e uma verdadeira série de especulações em torno da demora para a chegada da produção, que conta com a supervisão do rapper Kanye West.
2. Kanye West, “SWISH”
E assim como não rolou Rihanna, não tá tendo Kanye também. O produtor executivo do “ANTI” está em estúdio há mais de um ano, lapidando seu sétimo álbum de inéditas, sucessor do controverso “Yeezus”, de 2013.
Anteriormente chamado “So Help Me God”, o novo álbum de Kanye West agora leva o nome de “SWISH” e já conta com o single “All Day”, em parceria com Paul McCartney, além dos promocionais “Only One” e “FACTS”, que seguem aquecendo os que creem no poder do rapper para seu tão aguardado retorno. Algumas das participações esperadas no disco são de Rihanna, Jennifer Lopez, Sia e o rapper apadrinhado por Yeezy, Vic Mensa.
3. Frank Ocean, “Boys Don’t Cry”
Se está difícil para os fãs de Rihanna, o que dizer do Frank Ocean? Também levando mais de três anos desde seu último disco, o álbum de estreia “Channel ORANGE”, o cantor havia anunciado que já possuía duas versões do seu novo CD, “Boys Don’t Cry”, mas nenhuma foi revelada ao público até o exato momento em que finalizamos esse post.
Em seu disco de estreia, Ocean conseguiu uma enorme visibilidade, graças a canções como “Thinking About You”, “Pyramids” e “Lost” (que até ganhou uma versão do Major Lazer no ano passado), e apresenta uma sonoridade que deve ganhar ainda mais espaço em 2016, com um R&B alternativo, aos moldes do que as rádios tocaram até se cansar com The Weeknd no ano passado. Alguns dos nomes envolvidos no projeto são Pharrell Williams, Tyler The Creator, Hit-Boy e Darkchild.
4. M.I.A., “Matahdatah”
“O mundo continua na mesma desde que eu lancei meu primeiro CD há 10 anos, não queria cantar sobre isso outra vez, não podem simplesmente escutar o primeiro disco?”, perguntou a rapper M.I.A. em seu Twitter, no auge das discussões sobre os ataques terroristas em Paris e a relação desses com a chegada de novos refugiados em território francês. Só que ela não aguenta e, pouco depois, surgiu com o videoclipe para “Borders”, onde lidera um grupo de refugiados e, como ninguém, nos faz refletir enquanto estamos rodeados por meios de comunicação que só nos deixam se sensibilizar com uma única bandeira.
“Borders” integra o projeto “Matahdatah Scroll 2”, que sucede a introdução de “Matahdatah Scroll 1: Broader Than A Border”, abrindo os trabalhos de M.I.A. com seu mais novo disco, sucessor do incrível “Matangi”, e, outra vez, a colocando a frente de assuntos que nenhuma outra rapper ousaria falar.
5. Drake, “Views From The 6”
O ano passado foi maravilhoso para o Drake, que se tornou um dos maiores artistas da atualidade, lançou duas mixtapes e, de quebra, fechou 2015 com o hit “Hotline Bling”, mas o processo de dominação mundial está apenas começando para o canadense.
Enquanto seus fãs pareceram bastante satisfeitos com “If You’re Reading This, It’s Too Late”, Drake continuou em estúdio e, nesse ano, deve finalmente lançar seu novo CD, “Views From The 6”, sucessor do “Nothing Was The Same”, de onde ele extraiu singles como “Started From The Bottom”, “Worst Behavior” e um dos seus maiores sucessos, “Hold On, We’re Going Home”.
6. Santigold, “99¢”
A rapper, cantora, compositora e produtora, Santigold, pode não ser dos nomes mais familiares para você, mas, com dois discos já lançados, tem tudo para conquistar um espaço ainda maior com a chegada do seu novo CD, “99¢”.
Previsto pra ser lançado no dia 22 de janeiro, o terceiro álbum de Santigold sucede o disco “Master Of My Make-Believe” (2012), onde ela colaborou com nomes como Diplo, Greg Kurstin e Karen O (Yeah Yeah Yeahs), e já conta com dois singles: “Can’t Get Enough Of Myself” e “Who Be Lovin’ Me”. Sendo essa última uma parceria com o americano ILoveMakonnen.
7. Major Lazer, “Music Is The Weapon”
O álbum “Peace Is The Mission” foi responsável por catapultar a carreira do Major Lazer, que emplacou no ano passado o hit “Lean On”, parceria com a dinamarquesa MØ e o DJ Snake, detentora do título de “música mais ouvida de todos os tempos” no Spotify, e nesse ano eles voltam com mais alguns tiros em “Music Is The Weapon”.
Inicialmente planejado para novembro do ano passado, o novo disco do trio, formado por Diplo, Walshy Fire e Jillionaire, deve contar com participações de Tinashe, Iggy Azalea, Gwen Stefani, Usher, Sia e vários outros nomes. O que significa que estamos prestes a presenciar mais alguns longos meses com eles tomando conta das rádios.
8. Tinashe, “Joyride”
O album de estreia de Tinashe, “Aquarius”, foi o suficiente pra que a cantor se tornasse a mais nova aposta do R&B. Com hits como “Pretend” e “All Hands On Deck”, a moça se mostrou uma nova Ciara em potencial, mas com alguns fatores cruciais para seu acontecimento: a vertente alternativa, levando sua música para algo melhor descrito como “alt-R&B”, e a clara sensação de estarmos ouvindo algo realmente novo.
Seu segundo CD, “Joyride”, já teve alguns lançamentos promocionais, como “Party Favors”, mas entrou mesmo para o jogo com “Player”.
9. Bruno Mars, “TBA”
A parceria com Mark Ronson em “Uptown Funk” foi um esquenta e tanto para o novo disco do Bruno Mars, sucessor do incrível “Unorthodox Jukebox”, e além de manter o nome do cantor em exposição, reforçou também a volta do funky para as rádios, quase como se fosse a nova “Get Lucky” (Daft Punk).
Sem muitos detalhes revelados, o novo álbum de Mars também traz participações de Mark, com quem ele também havia trabalhado em músicas como “Locked Out Of Heaven”, do seu último CD, e Jeff Bhasker, que também esteve por trás desse disco, incluindo as faixas “Young Girls”, “Gorilla” e “Moonshine”.
10. Missy Elliott, “Block Party”
Katy Perry emprestou o palco do Super Bowl pra que Missy Elliott mostrasse cultura para esse povo e, ainda que com um timing horrível, a rapper voltou definitivamente com a energética “WTF (Where They From)”.
Assim como esse primeiro single, o disco de retorno de Missy Elliot, sucessor do álbum “The Cookbook” (2005), conta com produções de Pharrell Williams, além de seu parceiro inseparável, Timbaland, e uma provável participação de Diplo e Skrillex, com quem ela também colaborou no remix de “Take Ü There”, do álbum de estreia deles como a dupla Jack Ü.