Imagem cedida pela CCXP. Foto por Daniel Deák - Galpão de Imagens.
Acostumado com os painéis grandiosos da Universal e Fox nos dois dias anteriores, não me surpreendo quando homens de preto entram no auditório, provavelmente seguranças, para assegurar a política de não-vazamentos. Junto às novas figuras no espaço, caixas são distribuídas por todo o auditório, e, então, um tapete é estendido na frente. A curiosidade só aumenta.
As luzes se apagam. Logomarca da Sony surge no telão. Érico Borgo entra no palco e, para a surpresa minha, sem muitas delongas, já anuncia que o painel começara com "Jumanji". Antes de chamar Nick Jonas, Érico anuncia um vídeo pra lá de especial com Dwayne “The Rock” Johnson, Jack Black, Kevin Hart e Karen Gillan. The Rock tem uma autoestima da porra e se vangloriava sobre seu personagem. Entre muitas brincadeiras, finalmente é chamado Nick Jonas.
Imagem cedida pela CCXP. Foto por Daniel Deák - Galpão de Imagens.
O ator entra e o público, claro, foi ao delírio. O Jonas mais novo conta um pouco de seu trabalho, sobre a química do elenco e que, se Jumanji fosse real, levaria Jack Black com ele. Além do bate-papo, um vídeo exclusivo da produção é exibido, focando no personagem de Nick, o piloto de helicóptero, em uma eletrizante fuga de rinocerontes albinos.
Após "Jumanji", "Hotel Transilvânia 3". De praxe, trailer no telão, porém sem grandes novidades. Então, próximo filme.
"Homem-Aranha: No Aranhaverso"!!! O estúdio pega todo mundo do Auditório Cinemark desprevenido e exibe, em primeira mão, o teaser da animação que vai trazer Miles Morales para as telonas. O longa tem uma computação gráfica bem marcante, fugindo pouco do ordinário -lembrando, inclusive, HQs. Phil Lord e Chris Miller, de "Uma Aventura LEGO", entram no palco logo em seguida, falam sobre a produção e que teremos um Peter Parker como mentor.
Imagem cedida pela CCXP. Foto por Daniel Deák - Galpão de Imagens.
Luzes se apagam mais uma vez. Hora de um outro filme invadir um painel. Sons assustadores ecoam pelo auditório, fumaça invade o palco e Lin Shaye entra com uma lamparina. É "Sobrenatural: A Última Chave". Ao lado de Jason Blum, da Blumhouse Productions, a atriz relembra cenas memoráveis do primeiro filme e conta sobre como foi empolgante evoluir de um personagem secundário para um principal.
Também é exibido um conteúdo exclusivo, uma cena. A sequência em questão é bem claustrofóbica, acontecendo em túneis de esgoto. Elise, a personagem de Shaye, encontra malas com crânios e fotos. A todo momento a platéia pensou que iria se assustar quando a personagem fecha as malas, deixando o pessoal bem frustrado quando nada acontecia. Porém o susto veio da forma mais inesperada.
Por fim, "Venom". É agora que as inúmeras caixas e o "tapete" iriam fazer sentido. Pelo menos esta era a minha expectativa. Felizmente, foram atendidas.
Diretamente de Atlanta, do set do filme, conversamos com o diretor Ruben Fleischer e Tom Hardy, tudo ao vivo. Ambos iriam ser convidados surpresa do estúdio, mas infelizmente não puderam comparecer por conta de neve, que impediu o voo. Em compensação, fizeram a transmissão para atender os fãs. Procurando suprir o não-comparecimento, foram distribuídas camisetas com um logo provisório do filme - que estavam nas misteriosas caixas -, personalizadas exclusivamente para a CCXP. Como se nada disso tivesse bastado para tornar o painel da Sony incrível, um bandeirão - mas não era tapete? Pois é - foi estendido em cima do público, dando um resultando bem lindão.
Por José Lucas Salvani