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Review: Neon Trees e seu ótimo segundo álbum, "Picture Show"!

Há dois anos atrás, a banda de rock alternativo, Neon Trees, lançava seu álbum de estréia, “Habits”, o álbum, que recebeu ótimas críticas pelos adeptos e não adeptos do gênero, deu a banda seu primeiro grande hit, “Animal”, mas agora é hora de dar um passo à frente e por isso, Tyler, Chris, Branden e Elaine, retornaram esse ano com “Picture Show”, que é o segundo álbum de inéditas da banda.

Se comparado ao álbum de estréia, “Picture Show” pode não ter superado todas as expectativas, mas é sem dúvidas um álbum ‘bom o suficiente’, podendo ainda render novas aparições de nossas árvores brilhantes nas rádios.

Em suas primeiras duas faixas, “Moving In The Dark” e “Teenage Sounds”, a banda aparenta trazer um material mais pesado, a sonoridade de ambas faixas traz referências ao rock setentista e “Moving In The Dark” em especial, chegou a trazer breve lembranças de Queen. Não, não são essas as faixas radiofônicas deste álbum.

Após uma boa dose de rock, Neon Trees prova que ainda quer alguns hits com “Everybody Talks”, “Mad Love”, “Weekend”, “Lessons In Love (All Day, All Night)”, “Trust”. Todas as faixas possuem características bem diferentes, mas te levam para o mesmo destino: um refrão deliciosamente cativante, que sem apelações, grudam na sua cabeça igual chiclete (sabor indie, por favor).

A faixa que sucede “Lessons In Love (All Day, All Night)”, “Close To You”, tem um sério problema: ela não acontece. Após alguns segundos com uma longa introdução, a gente realmente espera que algo exploda e que ela possa se encaixar na sequência que citei acima, só que não. Para nossa alegria, o “Picture Show” volta aos trilhos com “Hooray For Hollywood”, “Still Young” e “I’m The D.J.”, mas vamos por parte...

“Hooray For Hollywood” tinha tudo para estar entre “Moving In The Dark” e “Teenage Sounds”, traria um ar mais clean para aquele início do álbum, mas dá um ótimo contraste com a paradinha baladinha qual já comentei antes. Logo em seguida, Neon Trees volta para as baladinhas com “Still Young”, mas desta vez a coisa funciona de verdade, a faixa, que grita para ser single, é bonitinha, lentinha e tem tudo para fazer aquele menininho geek levantar da sua cadeira no canto da festa e chamar a bonitinha hipster para “““dançar”””.

Em sua versão standard, “Picture Show” termina gloriosamente com “I’m The D.J.”, que é de longe a melhor faixa deste álbum, ficando acima de “Everybody Talks”, “Weekend”, “Lessons In Love” e “Still Young”, e garantindo boas chances de ser a nova “Animal”. Na faixa, a banda retorna para os cativantes refrões e desta vez, quase que obriga todos à cantarem juntos. Já quero Neon Trees no Brasil com “I’m The D.J.” na setlist dos shows, canta junto: “I’m the D.J., and you’re the record that I play, and when I scratch the surface, does it still make you nervous?”.

Resumindo: Neon Trees voltou com um álbum delicioso para todas as horas e com essa atual e notável “democracia” nas charts americanas, acredito que a banda poderá sim emplacar novos hits. Segue aqui todo nosso amor e carinho por essa banda ecologicamente correta.

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