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Review: Madonna cria clima apoteótico com "MDNA Tour" no Morumbi!


Madonna se apresentou mais uma vez em São Paulo, desde 2008 que a cantora não se apresentava em terras paulistanas, no entanto, a espera de quase quatro anos chegou ao fim na noite de ontem, dia 4 de dezembro de 2012.

A entrada para o Morumbi estava muito organizada e tranquila. Estima-se que 58 mil pessoas acompanharam a primeira apresentação da Rainha do Pop em São Paulo com a "MDNA Tour", garantindo assim casa cheia, mas sem muito tumulto.

A abertura do show ficou por conta do Dj Gui Boratto. Antes do show não havia tido nenhum contato com a música dele, no entanto, o som é agradável e serviu para esquentar a platéia enquanto mais e mais pessoas chegaram. É claro que rolou uma decepção e todos preferiam a abertura prevista anteriormente com o membro da banda Black Eyed Peas Will.i.am.

Finalmente, depois de mais de duas horas de atraso, a Rainha do Pop subiu ao palco e rapidamente tomou conta do público em um show que durou cerca de uma hora e quarenta minutos, recheado de sucessos novos e antigos da diva com mais de 30 anos de carreira.

Selecionamos as performances mais marcantes da noite para comentar com vocês, algumas interpretações geniais por parte da cantora e outras nem tanto:

A entrada com Girl Gone Wild é um dos pontos mais altos do show, o público vai ao delírio com a coreografia impecável e a música viciante. Nesse momento, o Morumbi, definitivamente, balançou. Madonna já chega mostrando que não está para brincadeira nessa nova turnê.


Após uma sucessão de performances interessantes e que conectam Madonna com o público, chega a hora da cantora emendar dois sucessos de sua carreira de épocas diferentes Papa Don't Preach e Hung Up, a popstar faz de tudo nesse momento, canta esparramada no chão, carregada por dançarinos (e algemada) e ainda interage com artistas na corda bamba.

Outro momento icônico do show, e sem dúvida o mais polêmico da nova turnê, foi o medley emplacado por Madonna com as canções Express Yourself, Born This Way e She's Not Me, o público foi ao delírio nesse momento e era possível sentir o veneno saindo dos olhos da Rainha do Pop. Logo após, a cantora começa o hino mais recente Give me All Your Luvin' com uma banda suspensa no ar que impressiona.

Madonna também fez um discurso falando todas as coisas que estão no roteiro para os fãs caírem de amores, cantou Open Your Heart com uma banda basca, dedicou Masterpiece a todos os fãs brasileiros, enfim, toda aquela melação típica de artistas, além de ter falado "caralho" várias vezes, o que levou o público ao delírio.



O momento que eu mais esperava veio logo depois, Madonna cantou a que é, para mim, sua melhor música,  Vogue, com o corpete que recria o icônico sutiã-cone desenhado por Jean-Paul Gaultier. A apresentação tem, mais uma vez, coreografia muito bem trabalha e ensaiada à exaustão, garantindo um espetáculo para olhos e ouvidos.



A apresentação perde um pouco do fôlego depois, e o público se desconecta, no entanto, para os grandes fãs, tudo está correndo maravilhosamente bem. Madonna surpreendeu o público ao não cantar um de seus maiores hinos, Like a Virgin, para mim, a música não fez falta, sinceramente, a versão feita para a turnê é fraca.

Chegamos ao momento mais fraco do show, a cantora decidiu, sabe-se lá o porquê, cantar uma das músicas mais fracas e menos conhecidas do novo álbum. I'm a Sinner  chama a atenção por ser uma música que não funciona ao vivo. O clima meio indiano, meio hippie, tudo que Madonna não é, só deixa tudo ainda pior.

Mas há salvação! Logo após essa tragédia, Madonna inicia o momento mais apoteótico do show, dezenas de milhares de pessoas entoaram junto com a artista a canção Like a Prayer, não há como descrever o momento que arrepiou todos, essa é, sem dúvida, a música ideal para ser performada em grandes estádios e funcionou perfeitamente.


Logo após o melhor momento da noite, Madonna faz o encerramento com Celebration e Give It 2 Me, deixando o público com um gostinho de quero mais, muito mais.

Resumo: O show é um espetáculo incomensurável, uma mistura de Cirque du Soleil com Queen.
Diversão garantida tanto para os fãs de carteirinha quanto para os que conhecem apenas os grandes hits. Madonna mostra que, mesmo com 54 anos nas costas, ainda está longe, muito longe, da aposentadoria e dá um banho em muita diva muito mais jovem. A Rainha também faz questão de mostrar que o trono ainda é dela e, enquanto puder, ela vai brigar por ele. Que venham mais turnês assim! Volta logo, Madge, já estamos com saudades <3

Fotos: Madonna Online e Divulgação
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