Lá em 2007, surgia através de seus covers divulgados despretensiosamente na internet o que viria a ser anos depois um fenômeno mundial de marketing e retorno financeiro, porém, imaturo como artista e por vezes, bem piegas, chamado Justin Bieber, abrindo espaço para que novos nomes vindos da internet surgissem. Alguns, como o britânico Conor Maynard conseguiram fugir de quaisquer comparações com o precursor disso, outros, como o caso de Austin Mahone, ainda tinham em Justin Bieber sua principal fonte de inspiração, nos irritando a tal ponto, que era melhor que nos calássemos, para não destilar o veneno que queríamos. Mas agora, aos 17 anos, parece que "se achou".
A parte mais legal de acompanhar um artista novato é justamente presenciar sua evolução ao longo da carreira. Logicamente, até mesmo por livre e espontânea inspiração, tendemos a tirar de algo que dá certo, predicados para nós mesmos. Austin Mahone é um claro exemplo disso. Já falamos e mal muitas vezes dele por aqui e aqui, mas agora, voltamos e se não para endeusar seu mais recente trabalho, ao menos bater palmas por finalmente ele ter iniciativa de tentar reverter a situação a seu favor, por conta de sua tão famigerada falta de maturidade.
Para começar, "What About Love" é um ótimo single, que tá, poderia tranquilamente ser parte de qualquer álbum do Justin Bieber, mas aqui, o fato é que pela primeira vez sentimos uma nova proposta do Mahone. Trabalhado no uptempo, no ótimo e frenético arranjo com direito à dubstep, nos apresenta um Austin amadurecido vocalmente (quem mais notou que o tom de voz dele deu uma encorpada?), que foge um pouco da pieguice de seus últimos singles, por mais que ainda seja sobre um amor adolescente.
O vídeo, dirigido por Colin Tilley também merece elogios. Ótimo fotograficamente, apresentando uma história em que Austin corre atrás de uma relação cercada de erros e acertos, mas que teve um fim. Tudo isso cercado por cenas e jogos de câmeras frenéticos, acertando e muito para o tom da canção. Sem contar que, uma das
Austin, querido, particularmente, gosto de você e vejo potencial. O problema, é que se voltar às sombras de ser apenas um Jus10 mais novo e bronzeado, continuarei a criticar seu trabalho. Mas espero, com toda minha paciência, que após "What About Love", você realmente tenha se encontrado, pois potencial há, basta querer ser você mesmo.
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