É provável que nem Robin Thicke esteja entendendo todo esse momento em que ele e seu sexto álbum de inéditas, "Blurred Lines", são verdadeiros fenômenos dentro dos EUA. Enquanto nomes como Justin Timberlake e Bruno Mars estavam lá, flertando com décadas passadas com os discos "The 20/20 Experience" e "Unorthodox Jukebox", Thicke voltou a indústria trazendo o que os americanos queriam: um pop fresco, orgânico, com refrão pegajoso, vocal masculino e a colaboração do produtor do momento, Pharrell Williams.
Os ingredientes acima, porém, são apenas do grande single do cd, a faixa-título "Blurred Lines", e com ela Robin garantiu a atenção do público que em outrora não o achava tão interessante (o maior feito dele por lá se deu por conta do disco "Something Else", de 2008, que possui pico #3, enquanto seu último álbum, "Love After War", não conseguiu ir além da 22ª posição), conquistando então o lugar mais alto da Billboard Hot 200 na semana de estreia do novo álbum. O que é uma surpresa e tanto!
Com cerca de 177 mil cópias vendidas, o disco "Blurred Lines" já é a maior estreia de Robin Thicke em território norte-americano e se une agora a outro recente recorde do cantor, que está atualmente em sua nona semana consecutiva no topo da parada de singles da Billboard com seu primeiro smash hit em 11 anos de carreira, ultrapassando, inclusive, o recorde de maior audiência nas rádios americanas, que pertencia a Mariah Carey e sua "We Belong Together".
Isso é quase impossível mas, caso ainda não tenham ouvido, eis aqui um dos maiores htis do ano:
Cultura pop do jeito que importa.
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