O mundo não é um lugar justo,
nunca foi.
Em 2011, a cantora Natalia Kills lançou seu disco de estreia, “Perfectionist”. Entre tantas promessas sobre ela ser um futuro grande nome do pop, muitos diziam que a gravadora faria dela uma versão morena de Lady Gaga, a — até então — galinha dos ovos de ouro da Interscope.
Só na promessa, o tempo passou e Natalia Kills não “aconteceu”. Parceria com a dupla de música eletrônica LMFAO no auge dos caras, single que passou despercebido entre as febres de “Party Rock Anthem” e “Sexy and I Know It”, apoio do will.i.am em uma versão remix do single “Free” e um visível esforço da gravadora, que continuou investindo em grandes produções para o nome que ainda não te dava o retorno esperado, nada funcionou.
Agora, a cantora lança o disco “Trouble”, o seu segundo de inéditas, e tenta não perder sua identidade em meio a tantas tentativas de atrair um maior público. Revelado nesta segunda-feira (02), o álbum foi inicialmente promovido pelos singles “Controversy”, “Problem” e “Saturday Night”, além do buzz “Outta Time”, e repete muito do que Kills fez em seu material de estreia, com mil e uma histórias rodeadas de ambição e luxúria, mas possui lá suas novidades. É quase que uma forma desesperada da garota-problema dizer que, antes de fazer a fila andar, precisa que todos escutem a história que começou a contar quando se auto intitulava perfeccionista. O que nos anima ao mesmo tempo que nos entristece.
Seja como for, “Trouble” já está disponível para compra no iTunes e se fôssemos vocês, adquiríamos uma cópia antes que seja tarde. Até porque não queremos ser cúmplices caso cometam o erro de fazer com que a britânica caia no esquecimento antes mesmo de experimentar o estrelato.
PS.: Isso não é uma daquelas coisas que chamamos de “review”. Essa, por sua vez, sairá mais tarde.
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