It Séries | "American Horror Story" (3x07): Uma segunda chance aos mortos... e à paciência!

Após um episódio sensacional, tio Ryan resolve testar a enorme fandom de American Horror Story que inexplicavelmente só aumenta nesse arco. Coven já vinha passando por altos e baixos (mais baixos, pra falar a verdade), mas, após esse sétimo episódio, minhas esperanças por uma conclusão decente diminuíram consideravelmente. Antes que me venham jogar pedras, me permitam falar que essa temporada vem funcionando como a 2ª de Glee: hype e números lá em cima, muito adereço e acabaram por esquecer o básico que tornou a série tão incrível (na maior parte do tempo).

A começar com o título, "The Dead" já me incomodava por lembrar uma entrevista recente em que Ryan Murphy dizia "(...) ninguém está a salvo.", quando na realidade temos FrankensKyle, Misty imortal, Madison morta-viva e Myrtle sendo adubada de volta à vida. Sabe-se lá quantos mais escaparão da morte. 

Dessa vez os "mortos" são os destaques do episódio. Começando por Madison, que se sentia um vazio e nada mais lhe saciava/ameaçava, a não ser o sexo com FrankensKyle. Até aí, tudo suportável... mas os roteiristas chutaram o pau da barraca quando se perguntaram por que não uma "cena" de ménage à trois com um retalhado, uma morta viva e uma mosca morta? Apenas morri de tédio.

Indo agora para o núcleo dos devaneios de Fiona, deram continuidade ao seu encontro com o Bárbaro. Um dos momentos mais enfadonhos do episódio... nada além da mãe de CordeLana passando por uma crise de idade e cabelos caindo em todo momento. O único sinal de vida do episódio se manifesta durante um flashback maravilhoso sobre o Bárbaro ter acompanhado a vida inteira da supreme.

Chegamos então em Queenie traduzindo todo o meu sentimento para com a pior escola de magia, desde Hogwarts sob o comando de Dolores Umbridge. Vê que aquilo tudo virou bagunça quando a empregada imortal racista é sua única amizade e vai procurar o colo da rainha do vodu e da temporada. Madame LaLaurie é uma personagem asquerosa, mas inevitavelmente adorável e seu confronto com Marie Laveau é algo esperado o suficiente para que sejamos torturados até a próxima semana e saber com o que nossa macumbeira preferida ficou admirada após a aplicação do Monange (Maria X Limited Edition)

Obs. 1: Procura-se Nan.

Obs. 2: CordeLana Magoo proporcionando mais risos em um episódio que 14 anos de Zorra Total não conseguiram.