O que fazer quando o tão aguardado single de comeback do seu artista favorito flopou? Ou então a equipe do artista decide lançar um single de cortar os pulsos e meia boca em pleno verão americano? E quando a produção precisa falar por si só já que o(a) intérprete e sua equipe decidiram que o processo de divulgação é old-fashioned? E não é só isso: vai que o lead single explodiu e precisa de uma escolha certa para dar continuidade ao samba. O que fazer? Nessas horas, o timing e uma boa escolha fazem toda a diferença.
Dos grandes lançamentos pop de 2013, nós escolhemos alguns para comentar quais seriam os potenciais hits que eles trazem. Do não compreendido "Britney Jean" ao surpreendente "BEYONCÉ", venha conhecer quais seriam nossas escolhas e contem pra gente quais seriam as de vocês!
Da fênix do pop "Applause" à consistente "Do What U Want". Lady Gaga utilizou duas das faixas mais comerciais do multiplatinado "ARTPOP" para alcançar boas posições nos charts mundiais e tem tudo pra repetir a dose caso escolha "G.U.Y" como terceiro single do álbum. Produzida por Zedd e pela própria, a música mostra o potencial vocal de Gaga e traz consigo o mais importante pra um hit: um refrão chiclete. Bom, a nossa parte a gente já fez. Agora é com Gaga e sua Interscope!
Não é segredo pra ninguém que Avril Lavigne se dá bem melhor quando aposta em músicas lentas e cruas. Sem muitas firulas instrumentais e vocais, "Give You What You Like" tem uma letra incrível e grande potencial pra ser o quarto single do auto-intitulado "Avril Lavigne". Em uma cronologia de singles (quase) desperdiçada, se não fosse o lançamento da ótima "Let Me Go", Avril tem mais uma oportunidade de mostrar ao mundo que ainda sabe fazer ótimas canções.
Até o exato momento, Molly fez as escolhas certas com o seu ousado "Bangerz". Singles bem-sucedidos e que passam exatamente a imagem que a ex-estrela da Disney vem construindo. Nem sempre no mesmo estilo, Miley é intensa e não esconde isso. E qual seria a melhor escolha depois de "Adore You"? Sinto decepcionar os fãs da Britney Spears ou de "SMS", mas nossa aposta é o flete do hip-hop com o pop chiclete em "Do My Thang". A faixa funciona como um desabafo/conselho àqueles que adoram cuidar da vida alheia. Recado dado, Miley!
O álbum de Beyoncé mal estreou e já temos algumas faixas favoritas. Adoraríamos ver a Mrs. Carter no topo das paradas com "Pretty Hurts", uma poderosa balada que critica a doentia "indústria" da beleza e a pressão constante construída em torno daquilo que deve ser considerado belo (o tal padrão de beleza). Composta em colaboraçao com a hitmaker Sia Furler, Pretty Hurts é a canção com maior apelo comercial no disco e pode ser mais um acerto na carreira da cantora.
"Work Bitch" não funcionou como esperado, seja pela fraca divulgação ou pela ausência de um refrão convencional. Nós adoramos a faixa, mas o álbum possui outras produções de respeito. Na dúvida entre a deliciosa "Now That I Found You", a explosiva "Body Ache" e o urban-pop de "Tik Tik Boom", ficamos com a última. A parceria com T.I. funcionaria como a grande sucessora do smash hit Scream & Shout (com will.i.am), não apenas por compartilharem de uma fórmula semelhante, mas também por ser extremamente radio friendly.
Desde o lançamento de "Demi", ficamos esperando o momento em que a equipe de Demetria escolheria "Really Don't Care" como single. A produção é leve, despretensiosa, tem gosto de chiclete logo nos primeiros segundos e não decepciona em nada durante seus quase três minutos e meio. "Heart Attack" foi um tiro certeiro, e se a parceria com Cher Lloyd fosse lançada no lugar de "Made In The USA", Demi teria um hit em suas mãos e faria bom uso dele no verão americano.
Desde que o novo álbum "PRISM" foi lançado, a faixa "Legendary Lovers" se destacava no gosto dos ouvintes como uma das melhores do trabalho. Katy Perry já se encaminha para o terceiro single do CD e até agora, nada da música ter seu momento. Mas olha, se dependesse da gente, aquelas batidas meio "hare krishna" pop já teriam ganhado um clipe sensacional e a música estaria bombando no mundo todo. O recado pelo menos já tá mais do que dado, dona Kátia.
Ela é a dona de um dos melhores álbuns do ano, o que torna nossa proposição ainda mais difícil. Em "Stars Dance", temos o melhor da farofa em "Forget Forever" e uma boa dose de vulnerabilidade e nostalgia na intimista Love Will Remember. Mas nossa aposta é "Undercover": repleta de sintetizadores e batidas eufóricas, a produção reforça nossa crença de que Selena Gomez deveria trabalhar constantemente com o incrível The Cataracs, que também assina a produção de "Slow Down".
Que a volta do Justin
Timberlake veio cheia de hits em potencial, todos sabemos, mas no
momento de imaginar singles para a segunda parte da sua experiência
20/20, ficamos um pouco encurralados. Pensando em grandes hits, temos
mil e uma opções, entre a zona de conforto do cara e os raros momentos mais arriscados do
cd, mas se tem uma produção que se sobressai, essa é "True Blood".
Mirando em "Thriller" do Michael Jackson, mas esbarrando em "Aura" da
Lady Gaga, a canção é um delicioso conjunto pop cheio de sintetizadores e
aquele climão de terror. Single mais que certeiro!
Jessie J não está colhendo os mesmos frutos antes maduros do "Who You Are" com o "Alive". Os frutos agora são secos e até amargos. Depois de três singles apagados ("Wild", "It's My Party" e "Thunder") e um à caminho ("Calling All Hearts"), o melhor que a Jota deve fazer é promover "Excuse My Rude" de "enche-álbum" para "melhor single desde 'Who's Laughing Now'". Com batidão insano do trap e vocais esnobes de Becky G, "Excuse My Rude" é a versão 2.0 de "Do It Like a Dude", um pequeno hino carregado com letras #prontofalei tipo "Perdoe-me se estou sendo rude, mas eu realmente odeio você".
É pedir muito querer que todos eles sigam nossos conselhos e invistam nestas canções durante este ano? Nós acreditamos que não. Seja como for, com uma boa divulgação, todos os álbuns citados tem chances de garantir alguns hits. A propósito, apostam em alguma canção de algum disco que não listamos? E dos citados, botam fé em outra música? Contem pra gente, só não vale discordar de tudo. Rs.
Jessie J não está colhendo os mesmos frutos antes maduros do "Who You Are" com o "Alive". Os frutos agora são secos e até amargos. Depois de três singles apagados ("Wild", "It's My Party" e "Thunder") e um à caminho ("Calling All Hearts"), o melhor que a Jota deve fazer é promover "Excuse My Rude" de "enche-álbum" para "melhor single desde 'Who's Laughing Now'". Com batidão insano do trap e vocais esnobes de Becky G, "Excuse My Rude" é a versão 2.0 de "Do It Like a Dude", um pequeno hino carregado com letras #prontofalei tipo "Perdoe-me se estou sendo rude, mas eu realmente odeio você".
É pedir muito querer que todos eles sigam nossos conselhos e invistam nestas canções durante este ano? Nós acreditamos que não. Seja como for, com uma boa divulgação, todos os álbuns citados tem chances de garantir alguns hits. A propósito, apostam em alguma canção de algum disco que não listamos? E dos citados, botam fé em outra música? Contem pra gente, só não vale discordar de tudo. Rs.