A gente falou sobre isso durante a última semana inteira e também flodamos a timeline alheia, literalmente, durante todo o evento, então é provável que você já saiba que rolou no último domingo (24) mais uma edição do Video Music Awards, a premiação musical da MTV estadunidense, mas se você não teve tempo de assistir ao evento ou estava justamente esperando pelo nosso tradicional resumão, pode ficar tranquilo, boa parte das performances está disponível neste outro post, além da lista completa de vencedores (lista beeeem suspeita, diga-se de passagem) da noite.
Mas e então, qual foi a desse
VMA? Era uma noite pra Beyoncé, né gente?! Planejado aos mínimos detalhes pra
que a Mrs. Carter fosse o grande nome da noite, o VMA deixou que ela fizesse a
última performance do evento (geralmente, a mais comentada pelo público mais
tarde) e, como se isso fosse pouco, ainda a homenageou com o prêmio Michael
Jackson de Artista Vanguardista AAAAND colocou logo o seu marido, o rapper JAY
Z, acompanhado da sua filha, Blue Ivy, pra anunciar o título, o que também zera
qualquer possibilidade deles realmente estarem com o casamento à beira do fim,
como especulavam, OU SEJA.
Só que nem só de Beyoncé
sobreviveu o VMA, até porque o show dela contou com muitos atos de abertura.
Quem abriu os trabalhos da
noite foi a menina Ariana Grande, que bem podia ter cantado “Problem”, mas
preferiu promover seu atual single, a parceria com o Zedd em “Break Free”. A
gente aprendeu a gostar da música depois do clipe, mas tudo pareceu engessado
demais em palco, então não foi A-QUE-LA performance de abertura. Por sorte,
logo em seguida quem chegou foi a Nicki Minaj com a sua “Anaconda” e,
parafraseando a letra da música, “OH-MY-GOSH”.
Uma pena que ela tenha tido
pouco tempo para nos impressionar, sendo que logo depois quem tentou (ênfase no
“tentou”, por favor) roubar a cena foi Jessie J, formando então o trio parada
dura da vez para a performance de “Bang Bang”.
A música continua soando
incrível pra nós, mas este momento foi mais morno do que esperávamos. Ariana
Grande tava nos dando agonia com sua perseguida quase à mostra, enquanto Jessie
J terminava ofuscada no momento de cantar a sua própria música (o figurino meio Marina Silva não ajudou muito) e, gente, o que
foi a Nicki Minaj tentando manter os seios dentro da roupa? Aparentemente,
algum estagiário se atrasou na troca de figurino entre “Anaconda” e “Bang Bang”,
aí não deu outra, por pouco o forninho dela não caiu igual o da Janet Jackson
em outrora. Nossa imaginação, sempre bem fértil, esperava que os seios fossem
alguma surpresa para o grand finale da performance, tipo anunciando
oficialmente o “The Pink Print” ou escrito “I am” em um e “so fancy!” no outro,
mas não rolou.
Na sequência, quem também
cantou foi a Taylor Swift e com ela aprendemos que não dá pra impressionar
sempre, né? A menina é uma performer de primeira e, ao menos que a gente se
lembre, nunca decepcionou em premiações, mas desta vez o menos foi menos mesmo
e a única parte que deu uma animadinha foi quando ela ameaçou saltar da
estrutura e voltou atrás, dizendo que não correria o risco de levar um tombo ao
vivo. Ela performou “Shake It Off”, primeiro e recém-lançado single do seu novo
CD, “1989”, que ganhou seu clipe há alguns dias.
O Sam Smith é um amor, né
gente? O britânico é uma das maiores revelações desse ano e, por mais que tenha
perdido na categoria “Artista pra ficar de olho”, qual comentaremos daqui a
pouco, é sim alguém que não queremos perder de vista tão cedo. O moço
apresentou “Stay With Me” e a gente imaginou todos os Estados Unidos mais ou
menos assim na frente da televisão:
ALIÁS, a Kim Kardashian West
confessou ser fã dele. Quem somos nós pra fazer o contrário?
O Usher é quase a Beyoncé
homem. Nós tínhamos CER-TE-ZA que ele emendaria “Good Kisser” com seu novo single,
mas não foi desta vez, ela cantou apenas “Blurred Lines” e aproveitou pra
colocar a Nicki Minaj no palco OUTRA VEZ. No total, a rapper se apresentou três
vezes. Especula-se que a Lil’ Kim tentou alguns três suicídios na mesma noite.
Os caras da 5 Seconds of
Summer, banda que a gente não esperava, mas vingou mesmo, apresentaram o melhor
single do seu disco de estreia, que é a música “Amnesia”. A canção é bem One
Direction, o que facilitou pra que eles caíssem no nosso gosto, mas ainda
custamos a encontrar alguma individualidade na performance da banda num geral,
o que faz com que pensemos se vale mesmo a pena dar mais do que cinco segundos
de atenção para o novo fenômeno teen. Rs.
SEM CAIR DO PALCO, Iggy
Azalea performou seu novo sucesso, “Black Widow”, e obviamente, contou com o
apoio da sua amiga e parceira na canção, Rita Furler. Estávamos morrendo de
medo do Calvin Harris não deixar ela cantar essa também, assim como fez quando
barrou a performance de “I Will Never Let You Down” num outro evento, mas tudo
ocorreu bem, graças à Beysus. Elas descem, sobem, empinam e rebolam, E NÃO
DEIXAM O FORNINHO CAIR. (Tome nota, Giovana!) E até sobrou espaço pra uma
divulgação indireta do novo CD da Sia, “1000 Forms of Fear”.
Chegando perto do fim das
performances, quem também cantou foi o Adam Levine e a banda Maroon 5. Essa foi
a primeira apresentação da banda num Video Music Awards, até porque o próprio
Levine não ia muito bem com a premiação, mas AGORA FOI. Eles só não se renderam
100% à MTV, visto que performaram “Maps” num cenário externo, bem longe do
Templo de Salomoncé. Mais tarde, também teve um trechinho de “One More Night”.
Essa treta deles com a emissora é bem parecida com a história dos Racionais e a
MTV Brasil, né? Pra quem não sabe, a emissora custou até conseguir uma aparição
ao vivo deles, que se recusavam a participar desses programas e eventos.
*Opa, feminista passando!* |
E eis que chegamos ao momento
mais aguardado. Yoncé voltou com tudo desde que lançou seu álbum visual de
surpresa, láaaa em dezembro do ano passado, e só agora a MTV teve a
oportunidade de dar o devido reconhecimento ao feito e não economizou. Além de
deixá-la como a líder de indicações ao evento, também colocaram a cantora pra
fechar o VMA e não foi cantando um ou dois singles não, mas quase que seu disco
COM-PLE-TO. Quase porque o que rolou, de fato, foi um mashupão visual. E QUE
MASHUP.
Voltando algumas linhas no
texto, você deve ter visto que falamos sobre o Usher ser a Beyoncé homem e está
aqui a razão. Afinal, alguém consegue entender como conseguimos ficar tãaao
pirados com essas performances da Beyoncé, quando ela apresenta a mesma coisa
com nomes diferentes há anos? É sério. Pega uma performance em premiação com o “I
Am... Sasha Fierce”, depois pega uma com o “4” e, se quiser, volta mais um
pouco, a sensação vai ser exatamente a mesma. O blogueiro que vos fala, inclusive,
soltava um “eita” a cada troca de backdrop, mas depois tentou pensar um pouco
sobre o assunto, ainda que, como toda a população mundial, estivesse bem
atordoado após a performance. O momento mais “choque de monstro” foi quando ela
entoou um verso do remix de “Flawless”. Jurávamos que a Nicki Minaj faria outra
participação e tivemos um AVC parcial.
COMO SE NÃO FOSSE O
SUFICIENTE, ainda foram lá e emendaram a performancé com a homenagem à cantora,
feita por ninguém menos que Jay Z e a filha do casal, Blue Ivy, que até soltou
a voz durante a performance da mãe. Ver essa família reunida e tão feliz foi o
ápice da noite, sem dúvidas, e estamos na espera pra vê-los substituir Barack
Obama, Michelle e suas filhas na Casa Branca. As expressões da Kelly Rowland,
que tá gravidíssima da menina Green, resumiram bem quem nós éramos durante esse
momento da premiação.
Agora a gente vai falar sobre
os vencedores da noite, mas gente, sem negatividade, tudo bem? A gente não tem
culpa por preferir “Fancy”, “Partition” e “Royals” à “Dark Horse” da Katy Perry
ou “Stay With Me” e “Happy” à “Sing” do Ed Sheeran.
Assim como não somos
culpados por ter certeza absoluta de que está cedo demais pra ver as meninas do
Fifth Harmony ganhando um prêmio que bem poderia ser da Charli XCX ou Sam
Smith.
Aproveitando, também não
somos culpados por achar que Iggy Azalea deveria ter levado por “Fancy” os
prêmios que foram para “Problem”, da Ariana Grande com ela, mas assumimos certa
satisfação em ver a menina Lorde ganhando mais um prêmio por “Royals”.
Mesmo
que pareça tarde demais. Mesmo que seja pra uma categoria totalmente sem
sentido para a sua sonoridade. O mais legal foi vê-la homenageando a Sia
enquanto agradeceu o prêmio de costas pra câmera. Rs.
Na verdade, ela perguntou pra
qual câmera devia olhar, mas até alguém avisar pra ela que era do outro lado,
ela já estava deixando o palco. Lorde sendo Lorde.
Falando na Sia, ela não levou
o prêmio de Clipe do Ano por “Chandelier”, que terminou com a Miley Cyrus e o
já icônico “Wrecking Ball”, mas conseguiu bater a Kiesza e Jason Derulo em Melhor
Coreografia, o que também nos deixou beeem satisfeitos.
Beyoncé não ganhou nenhuma
categoria que foi transmitida ao vivo, mas antes que lamentassem a “agada” da
premiação, chegaram à internet os titulos adquiridos por “Drunk in Love” e “Pretty
Hurts”, que levaram Melhor Colaboração, Melhor Clipe com Mensagem Social e
Melhor Cinematografia. Não coube o anúncio durante o evento pra dar tempo dela
cantar o novo CD, então foi uma troca relativamente justa, não é mesmo?
Em palco, quem não deixou o
samba morrer foi a Miley Cyrus. Pra quem não lembra, a menina super marcou a
última edição do VMA com toda a porralouquice que abriu os trabalhos do CD “Bangerz”,
contando até mesmo com um twerk no hitmaker do momento, Robin Thicke, mas se em
2013 ela queria causar, nesse ano ela apostou em algo mais simples e, mais uma
vez, surpreendeu a todos. E de uma forma linda. O feito aconteceu durante o que
deveria ser o discurso de agradecimento ao prêmio de Clipe do Ano para “Wrecking
Ball” e Cyrus mandou em seu lugar um dos representantes na comunidade sem teto dos EUA, temos certeza que por essa ninguém esperava.
POR FIM, dá pra dizer que o
saldo desse VMA foi bem satisfatório. Ficou faltando aquele momento “NOOOSSSA”,
adoraríamos ver a Britney Spears e Lady Gaga, nem que fosse na plateia, e
também achamos que seria melhor se a performance da Nicki Minaj com “Anaconda”
ficasse mais pra metade do evento, mas pra não dizer que a noite foi morna, a
gente precisa mencionar o figurino da Katy Perry, que se juntou ao rapper Riff
Raff (com quem colabora neste remix de “This Is How We Do”) e reviveu o
clássico jeans de Britney Spears e Justin Timberlake. Sentimos como se Spears
fosse nosso tordo, símbolo de toda uma revolução pop, em tempo que Katy Perry
fez da sua roupa uma singela manifestação, então não poderíamos deixar que
passasse despercebido.
E você, o que achou do VMA?
Qual foi sua performance favorita? Em quais partes deixou pra ir ao banheiro?
Não deixa de contar pra gente nos comentários. :D