Ela nasceu no Arizona, Estados Unidos, e descobriu seu amor pela música cedo ou, sendo mais exatos, aos nove anos de idade. Quando tentou tocar violão pela primeira vez. A inspiração? Vinha das visitas que recebia no café de seus pais, por muito tempo usada como palco para os mais diversos artistas locais.
Zella Day tem um início de carreira tão bem armado que mais parece uma daquelas histórias planejadas pela gravadora, mas ao que tudo indica, é mesmo real. Se não for, podemos fingir que seja, afinal, o que vai mesmo importar é como todo esse passado influencia o hoje, seu presente, e por enquanto, seja a história real ou não, tem rendido e muito.
Descoberta pela internet após fazer um cover de “Seven Nation Army”, que encabeçou a lista de mais ouvidas do Hype Machine (quase que a Hot 100 de artistas que só são pautas do Pitchfork), a cantora americana vem desbravando a internet há algum tempo, com algumas colaborações e promessas quanto ao seu primeiro disco, e eis que finalmente revelou o seu EP de estreia autointitulado, inicialmente promovido pelo single “Sweet Ophelia”.
Tentando montar Zella, podemos dizer que ela é uma Lana Del Rey mais ousada, ligeiramente agressiva, e com um pé no pop de nomes como Foxes, MØ e Florence + The Machine. Falando sobre seu EP, ela busca um ponto de encontro entre o ambiente que a educou musicalmente e sua obsessão pela popart, e o resultado é simplesmente fantástico, sendo o EP um conjunto propriamente pop, mas com toda uma áurea alternativa e até vintage, em tempo que os vocais da cantora parecem soprar todo um ar fresco no material, nos lembrando de tudo se tratar de algo mais que recente.
Além do single “Sweet Ophelia”, o EP “Zella Day” também traz “Hypnotic”, disponibilizada para download gratuito no iTunes na semana passada e, de longe, a mais comercial do mini-disco, “Compass” e “East Of Eden”. De todas, só a primeira possui videoclipe até o momento.
De olho no buzz que ela tem causado pela rede mundial de computadores lá fora, não acreditamos que demore muito até que ela conquiste um público só seu, e olha que da última vez que dissemos isso de uma cantora, ela virou o mundo ao contrário com uma canção chamada “Royals”.
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