É sempre impressionante quando uma canção consegue inundar charts mundo afora e se tornar o maior single do ano. Em 2014 tivemos "Happy" do Pharrell e "Uptown Funk", single de Mark Ronson com Bruno Mars, parece que levará o título esse ano (está há nove semanas em #1 na Hot 100). Mas quanto será que os artistas envolvidos faturam com uma música tão badalada? Sempre nos perguntamos isso - e nunca tivemos resposta, afinal, valores como esses são mantidos em segredo -, mas aí que o faturamento de "Blurred Lines", o smash de Robin Thicke, Pharrell Williams e T.I. que abalou 2013 (para o bem e para o mal) teve seus números revelados pelo "The Hollywood Reporter". E são de cair o queixo.
As vendas de "Blurred Lines" foram impressionantes: #1 na Hot 100 por doze semanas consecutivas, o single também atingiu o topo na Austrália, Canadá, Nova Zelândia, Irlanda, Espanha, Alemanha, Holanda e Polônia, além de top 10 em vários outros países. Vendeu cinco milhões de cópias em apenas 22 semanas nos EUA, single mais rápido que qualquer outro na história digital. Ao todo, já vendeu quase 15 milhões, um dos maiores singles da era digital. E o lucro foi compatível: $16,675,690.
Isso mesmo, dezesseis milhões e seiscentos mil dólares. Disso tudo, $5,658,214 foi para Thicke, $5,153,457 para Pharrell e $707,774 para T.I. O resto foi dividido entre as gravadoras e companhias com os direitos da canção (Interscope, UMG Distribution e Star Trak). Uau.
Muita polêmica envolveu "Blurred Lines". Além de ser um single machista e misógino para mais de metro (quilômetro), os créditos de sua composição foram dados aos três vocalistas, porém Pharrell depois revelou que escreveu a canção sozinho, com Thicke confirmando que estava "dopado" e "bêbado" no estúdio enquanto Pharrell a escrevia. Vish...
De qualquer forma a revelação dos números serviu para notarmos o quanto essa indústria movimenta dinheiro - ganhar cinco milhões com uma música de quatro minutos é fora do normal. Imagina que louco seria se isso fosse parâmetro de qualidade?