A banda Bastille teve uma estreia pra lá de aclamada com o álbum “Bad Blood”, conquistando nossa atenção não só pelo hit “Pompeii”, mas também pela qualidade e singularidade de seus outros trabalhos, o que incluem mixtapes como a mais recente, “VS. (Other People’s Heartache, Pt. III)”, que contou com participações da rapper Angel Haze, o cantor MNEK e o trio de indie-pop HAIM, e passado algum tempo desde o lançamento e relançamento do seu primeiro CD, a trupe de Dan Smith se prepara para o lançamento do seu próximo material e, mirando algo a longo prazo, já falando em mudanças na sua sonoridade.
Numa conversa com o Digital Spy, a banda falou que não está interessada em repetir o que fizeram no álbum anterior, buscando então por influências que representem algo novo em sua discografia, e um dos principais atrativos é a inclusão de guitarras dentro de seus instrumentos.
Em seus últimos shows, a banda testou algumas de suas músicas novas e as escolhidas para serem apresentadas ao público foram “Grip”, “Hanging” e “Snakes”. De todas, a mais próxima de seu álbum anterior é a terceira, sendo também uma das que mais nos interessou, ainda que seja um pouco incerto julgar qualquer uma das faixas pelos registros amadores e repletos de gritos dos fãs reagindo aos novos acordes. Dá só uma olhada:
Na mixtape “Other People’s Heartache, Pt. III”, a banda havia flertado com algo mais eletrônico que o habitual, com combinações que funcionaram bem em “Bite Down”, com o trio HAIM, e “Weapon”, com a rapper Angel Haze, além da Ellie-Gouldística “bad_news”, a gente adoraria poder ouvir mais disso no disco novo, além de outras coisas ao estilo de “Oblivion” e “Durban Skies”, do CD anterior, mas a ideia é não se repetir, certo? Então vamos deixar nossas expectativas na gaveta. Que venha o novo álbum e, confiando no trabalho dos caras, nos deixe bem surpresos.