Desde que o mundo é mundo, Robin Thicke vive em looping com bons e maus momentos em sua carreira. Com 7 álbuns em sua jornada, podemos considerar que ele emplacou um sim, um não, e se tratando de seus dois últimos lançamentos, “Blurred Lines” e “Paula”, foram, respectivamente, um sim bem grande e um não maior ainda. Aprendendo a ser controverso e gerar burburinhos, ele colheu excelentes frutos irritando as feministas com o primeiro e ao misturar sua vida pessoal com a cantoria, fracassou lindamente com a tal da Paula, tanto no divórcio, quanto no disco.
Mesmo com tudo isso, Robin é dotado de um talento excepcional e uma sensualidade que casa perfeitamente com sua sonoridade de R&B, neo-soul, com influências de jazz. Trazendo esse combo, totalmente dentro da sua zona de conforto, ele lança “Morning Sun”, primeiro single de seu oitavo álbum, ainda sem título e previsão. Aqui não temos uma proposta de hit, mas quem sabe dessa vez a ideia seja lançar apenas um trabalho consistente.