Faz um bom tempo que nós não falamos sobre k-pop aqui no blog, né? Na verdade, nem faz tanto tempo assim, até porque fizemos um It Pop Apresenta no último mês com o SEVENTEEN e se você ainda não foi dar uma olhada, vale leitura. Mas enfim, nesse meio tempo, muita coisa saiu e nós acabamos por não falar sobre, mas é claro que não poderíamos deixar passar o retorno do f(x), que, diferente de outros grupos de k-pop, faz retornos somente anuais e como dizem as más-línguas, são boicotadas pela própria empresa.
Nesse ano, foi incerto dizer quando o grupo voltaria, hora diziam que voltariam em breve, hora diziam não ter ideia de quando fariam o retorno. E depois de muita enrolação, foi oficializado o comeback com rumores, teasers em forma de gif e muita fixação no número 4. Dentre os rumores, tínhamos a demo de "4 Walls", a música-título, com uma vibe coladinha na deep house. A fonte que havia divulgado a demo era confiável pois a mesma havia vazado a demo de "Red Light". E por isso, todos nós já estávamos preparados para o retorno de Jesus e seus apóstolos, com algumas alterações, claro — a demo de "Red Light" é extremamente diferente da versão final, e com "4 Walls" não poderia ser diferente.
Só que, no fim, acabamos recebendo uma versão 2.0 de "View", o hino do SHINee e uma das melhores músicas de 2015, com uma batida similar e com o mesmo tempo praticamente entre um refrão e outro, sem contar o "love is 4 walls" seguir a mesma onda de "daun daun daun view". Claro, devemos lembrar que ambas as canções foram produzidas por uma mesma pessoa, o LDN Noise, mas nem isso justifica o fato de serem similares. É uma b-side de "Odd", só que cantada pelo f(x). Mas vamos parar as comparações por aqui, porque estamos falando de f(x), e "devemos idolatrar e dizer que o grupo inovou mais uma vez".
love is 4 walls
Pelo menos o grupo entrega um ótimo conceito, né? Pra quem não pegou a mensagem do clipe, ele busca transmitir a ideia da Teoria do Caos. Numa explicação básica, tal teoria diz que um simples acontecimento pode trazer consequências inimagináveis. Tentem associar a teoria com a saída da Sulli do grupo, por exemplo. É algo pequeno e simples, mas ninguém sabe como será, de fato, o futuro do f(x) daqui para frente. No MV, a ideia é mostrada com a xícara caindo no chão e toda a consequência por trás deste pequeno acontecimento. Ponto pro f(x).
Ah!, o novo álbum do grupo já está na rede mundial de computadores, viu? Atualizaremos o post com o stream assim que o disco sair pelo Spotify.