Não tem exemplo melhor do que a carreira do Justin Bieber para provar como funciona a teoria do meme “parece que o jogo virou” na prática, não é mesmo? Desde quando o canadense deu os primeiros indícios dessa nova fase, a gente se mostrou curioso e otimista quanto ao que estava por vir, ainda que boa parte do público torcesse o nariz por conta dos últimos feitos do menino, mas bastou chegarem as primeiras músicas pra que esse cenário mudasse.
“What Do You Mean”, sucedendo a parceria com Jack Ü em “Where Are Ü Now”, provou que Bieber estava disposto a mudar sua sonoridade, em busca de um novo público, e conseguiu, apenas reforçando isso nas músicas seguintes, como foi o caso de “I'll Show You” e a composição do Ed Sheeran em “Love Yourself”.
Mas como se não bastasse a reinvenção sonora, Bieber também tratou de se preocupar bastante quanto a parte visual do álbum e, passado o lançamento do seu primeiro clipe, estreou neste sábado (14) uma série de vídeos ao estilo do lançado para “Sorry”, que juntos formam o curta “Purpose: The Movement”.
"Eu apenas... Eu posso sentir a energia das pessoas e eu também não estava dando a mínima, na verdade. Para mim, não fazia diferença se gostavam de mim ou não. E foi quando as coisas estavam ruins que eu me envolvi muito comigo mesmo. Você simplesmente não pode deixar de sentir o julgamento... Às vezes, eu me sinto tipo, ‘Cara, eu não quero mais fazer isso’, porque quando você começa, isso não para pra mim. Só porque, quero dizer, eu senti como se tivesse perdido o meu propósito por um momento, e agora eu sinto que o encontrei, e quero apenas levar essa esperança para as pessoas, poder dizer: ‘Ei, você não perdeu seu propósito, talvez você esteja procurando por isso’”, diz o cantor no vídeo de “Mark My Words”.
Com bastante foco na dança, um dos principais vídeos de “The Movement” é para a canção “Mark My Words”, na qual o canadense fala sobre as polêmicas que marcaram sua última fase, bem como esse disco significa ele dando um novo propósito para sua vida, e na sequência temos clipes mais descontraídos, com participação das mesmas dançarinas de “Sorry” e outros grupos formados por uma imensa diversidade de pessoas.
Nossos favoritos são de “What Do You Mean”, “Love Yourself” e “Like Is Worth Living”, aliás, seria muuuito legal se ele conseguisse levar parte dessas coreografias mais dramáticas para os palcos. A Sia aprova.
Assista ao “Purpose: The Movement” na íntegra abaixo:
“Purpose” é o quarto álbum de inéditas do canadense e foi lançado mundialmente na última sexta-feira (13), incluindo os singles “What Do You Mean”, “Sorry” e, em sua versão bônus japonesa, uma edição solo de “Where Are Ü Now”, chamada “The Most”. Ouça o disco completo aqui.