Histórias épicas estão se tornando cada vez mais recorrentes em Hollywood, não que seja uma tendência nova, até porque "Gladiador", mesmo longe do que vemos hoje, está aí desde 2000. Todo ano, uma ou duas tramas épicas chegam aos cinemas, banhando-se em histórias mitológicas mais "pé no chão" (ou não), fundamentando-se no que não é real, buscando tornar o mais comercial possível, o que é o caso de "Deuses do Egito".
"Deuses do Egito" mistura bem o que dissemos no paragrafo acima. Coloca um pouco de mitologia e não fundamenta-se no real, trazendo elementos absurdos até para a própria mitologia em que é baseada, resultando em algo bem comercial, e deuses com poderes que deixariam qualquer deus não-egípcio de queixo caído.
O trailer promete um filme grandioso em muitos sentidos, mas fica devendo em um simples ponto: efeitos especiais. O uso do CGI (computação gráfica) é gritante, e poderia até não causar incômodo caso não tivesse o aspecto de inacabado que tem. Claro, estamos falando do primeiro trailer e até o lançamento do filme, isso pode ser melhorado, mas a impressão de que foi feito às pressas permanece.
Na história, Set (Gerard Butler) tomou o trono do Egito para si, espalhando caos e conflitos por toda parte. Buscando acabar com a tirania de Set, Bek (Brenton Thwaites) junta-se ao deus Hórus (Nikolaj Coster-Waldau). formando a inesperada dupla entre um mortal e um imortal (que não morre no final). Com direção de Alex Proyas ("Eu, Robô"), "Deuses do Egito" chega aos cinemas em 25 de fevereiro.