Assistimos a um dos filmes de terror mais genuinamente perturbadores de todos os tempos e temos umas coisinhas para dizer.
"A Bruxa" foi vendido com um grande marco no terror, como o longa mais assustador em anos, com uma campanha de marketing pesadíssima e comum quanto a como tentar vender a produção. Foram reviews que eram só elogios e alertas de alguns críticos para não ver o filme em hipótese alguma, elogio de Stephan fucking King, e teve até seita satânica apoiando sua divulgação.
Tá, toda essa campanha te convence, você chega à sala, começa o filme, termina o filme e cadê aquele sustinho pra pular da cadeira, gente? Esse blah, blah, blah todo pra nada? Se você acha que vai sair do cinema com esse pensamento, a gente pede você nem gastar seus 9 reais no ingresso de "A Bruxa".
"A Bruxa" nunca quis ser um filme para dar sustos, e seu trailer já deixa isso bem claro, então por que as pessoas saem surpresas ao ver que o longa não assusta? A produção brasileira é um terror psicológico, em que a ambientação e a atmosfera tensa ganham espaço, com uma roteirização e direção quase perfeita, qualidade pouco vista hoje no gênero.
Se você quer dar uma chance pro filme, pode dar, mas espere o mesmo chegar na Netflix, ou pegue uma sessão vazia. A sensação de estar isolado torna a experiência mais completa, e uma sala lotada não vai ajudar. Se fica de exemplo, o blogueiro que vos escreve não teve a melhor das experiências por pegar uma sessão cheia. Com a trama "arrastada" (enfase nas aspas), muitos começaram a reclamar no meio do filme e até rir quando era pra ficar tenso e calado, obrigado. Só que aí fica aquela dúvida: o público que não conseguiu absorver a proposta do filme ou quem falhou foram o diretor e roteirista? De qualquer maneira, procure ver o longa com o menor número de pessoas possíveis.
ENFIM, é isso. Só quisemos fazer esse post como um alerta, para tentar evitar a sua própria frustração, porque o filme pode não te agradar tanto quanto um terror comercial de James Wan. Ah!, se você assistiu "A Bruxa", deixe aqui nos comentários o que achou. Conta pra gente!