No olho do furacão por conta de acusações do jornal The Washington Post, o dono do festival Coachella, Phil Anschutz, negou estar de acordo com a doação e financiamento de grupos contra a comunidade LGBTQ e alegou que as notícias são falsas. “São só baboseiras.”
Por meio de um comunicado para a Rolling Stone, o empresário afirmou que não admite qualquer tipo de discriminação em suas companhias e garantiu que, desde que tomou conhecimento sobre as atividades de algumas organizações que financiava, cessou suas doações e investimentos.
Eu inequivocamente apoio os direitos de todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual”, afirmou Phil. “Nós temos a sorte de empregar uma grande variedade de indivíduos diversos e todos são importantes para nós – nosso único critério de julgamento é a qualidade de seu desempenho no trabalho. Não toleramos discriminação de qualquer natureza.
Garantindo apoiar grupos que defendem inúmeras causas, incluindo a LGBTQ, Anschutz afirmou que interrompeu as doações para algumas organizações, desde que teve sua atenção chamada pela mídia:
Nós não financiamos qualquer organização com o propósito ou expectativa de financiar iniciativas anti-LGBTQ e, desde que chamaram nossa atenção para essas organizações e soube que estava contribuindo para tais causas, nós imediatamente cessamos todas as doações para esses grupos.
Neste ano, o Coachella contará com shows de artistas como Beyoncé, Kendrick Lamar e Radiohead, além de Lorde, Banks, Broods, Jack Garratt, DJ Snake, Martin Garrix, entre outros, e esses haviam sido questionados quanto a permanência entre as atrações do evento, dado o destino do lucro que dariam para a empresa.
Ficamos mais tranquilos que eles tenham se manifestado o quanto antes e buscado reverter a situação, apesar de tirarem o deles da reta, né?