Nada como uma boa música pop para fixar uma mensagem e, aproveitando que estamos na Semana da Visibilidade Trans, a ‘Youtuber’ Mandy Candy repensou a parceria da Simone & Simaria com Anitta, “Loka”, trocando os versos sobre superar um relacionamento por uma letra descontraída, mas que aborda uma discussão importante: a invisibilidade trans e transfobia.
Simone & Simaria lançam clipe de “Loka”, com Anitta
Simone & Simaria lançam clipe de “Loka”, com Anitta
Mandy Candy tem 27 anos e, atualmente, conta com mais de 490 mil inscritos no Youtube (pra se inscrever, é só correr aqui!). Chamada Amanda, a moça divide sua rotina entre os vídeos pela internet e o emprego de garçonete, e ficou conhecida por abordar sem meios termos debates sobre a transexualidade, contando sobre seu processo de transição, o preconceito sofrido desde a época da escola e os estereótipos que ainda lida nos dias atuais.
Na paródia, chamada “Mana”, Mandy Candy destaca que não é cantora, mas quis achar uma forma funcional e divertida de falar sobre isso e, sem dúvidas, ela conseguiu.
Olha só:
Olha só:
“Entra no vale, amiga, aumenta o sooooom!”
Que maravilhosa, gente! Agora a gente quer ver todo mundo compartilhando essa paródia até chegar na Anitta e na dupla Simone & Simaria, certo?
Apesar do tom bem humorado, é muito importante ressaltarmos que a transfobia é um problema sério no Brasil, que, infelizmente, é o país que mais mata pessoas transexuais. Na mesma medida em que avançamos quanto aos debates sobre homofobia, por exemplo, ainda lidamos com a pouca atenção ao “T” da sigla “LGBT” e, quanto mais isso avança, mais somos impactados por dados como o fato de que a expectativa de vida dos transexuais brasileiros é de 35 anos.
A omissão à violência sofrida por pessoas que são privadas de direitos mínimos, como serem respeitadas por serem quem são, pode ser tão prejudicial quanto um mau posicionamento e, por isso, é muito importante que todos usem sua voz e levantem a mesma bandeira.
Aproveitamos ainda para ressaltar também que denúncias sobre casos de LGBTfobia podem ser feitas para a Secretaria de Direitos Humanos, basta discar 100.