Formada em Manchester pelos ingleses Matty Healy (vocalista e guitarrista), Adam Hann (guitarrista), George Daniel (baterista) e Ross McDondald (baixista), o The 1975 lançou 4 EPs antes de chegar ao álbum de estreia. Entre as faixas lançadas nesses EPs, a de maior sucesso é "Sex".
Porém, foi com seu debut autointitulado liberado em 2013 que o grupo apareceu de verdade na cena do rock alternativo, usando e abusando dos riffles de guitarra e de muito synthpop.
Porém, foi com seu debut autointitulado liberado em 2013 que o grupo apareceu de verdade na cena do rock alternativo, usando e abusando dos riffles de guitarra e de muito synthpop.
O primeiro disco veio mais sombrio e mais fechado, mas com letras muito bonitas e que acertam em cheio na gente. Servindo como um álbum de apresentação ao público, o "The 1975" não conseguiu trazer algo de novo, mas consolidou o estilo do quarteto, o que, mais pra frente, se mostrou essencial para as mudanças que a sua sonoridade do grupo sofreu.
As faixas de maior destaque do CD são "Girls", "Robbers", "Chocolate" e "Settle Down", mas aqui no It Pop nós destacamos "Heart Out", a nossa favorita pela composição, sonoridade e pelo clipe, que é simples, mas muito fofo.
As faixas de maior destaque do CD são "Girls", "Robbers", "Chocolate" e "Settle Down", mas aqui no It Pop nós destacamos "Heart Out", a nossa favorita pela composição, sonoridade e pelo clipe, que é simples, mas muito fofo.
Ao flertar com o pop, o The 1975 percebeu que eles se encaixam muito bem nesse ritmo. Para se ter uma noção, a faixa "Change Your Ticket", do One Direction, contou com a colaboração de membros da banda, que transformaram a canção em algo muito maduro e diferente em um álbum tão pop como "Four", que marca o crescimento da boyband. Assim, aproveitando que eles tem muito a oferecer nessa área que, a gente bem sabe, gosta muito de uma reinvenção, o The 1975 migrou de vez e migrou bonito.
No primeiro álbum propriamente pop da banda, o "I Like It When You Sleep, For You Are So Beautiful Yet So Unaware Of It" (sim, é esse o nome), lançado no ano passado, eles conseguiram amadurecer seu som e trazer algo de novo ao brincar com essa proposta oitentista, sem deixar de lado a aura sombria, mas sim equilibrando-a ao apostar em uma sonoridade mais animada e em alguns clipes com cores mais fortes.
Uma das marcas do The 1975 é a teatralidade de suas músicas e vídeos, algo bem visível no próprio vocalista, o Matty, que é o tipo de cantor que faz toda uma performance da música. Essa teatralidade ficou ainda mais aparente no primeiro clipe dessa era, o "Love Me", e nos últimos dois, o "A Change Of Heart" e o "Somebody Else", que se completam ao contar a mesma história.
Entre as faixas já faladas, destacamos a nossa favorita, a mais radiofônica do material e toda pautada no synthpop, "The Sound", que poderia muito bem ser o single de retorno do 1D.
Como resultado, o The 1975 viu seu segundo disco figurar na lista de melhores do ano de grandes revistas especializadas, como Rolling Stones, sendo apontado até como o melhor álbum pop de 2016. Aqui no It nós colocamos o disco entre os 50 melhores do ano passado porque ele é muito bom e merece ser enaltecido, sim! <3
Fazendo o tipo de música que é feita pra gente sentir o instrumental, compreender a letra e entrar na vibe, o The 1975 ainda tem muito a crescer. Se com apenas um álbum assumidamente pop eles já tiveram esse reconhecimento, mal podemos esperar para vê-los lançar o melhor CD de um ano - porque eles tem potencial para isso.
O grupo britânico será uma das atrações do primeiro dia do Lollapalooza, festival que acontece nos dias 25 e 26 de março, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Ainda há ingressos a venda e você pode garantir o seu aqui.