Talvez você não tenha percebido porque ela (injustamente) não é tão conhecida assim, mas Bea Miller lançou três EPs ótimos em 2017 e nos provou que a gente precisa começar a prestar atenção nela.
Com produções de Oak Felder, o cara por trás do "Tell Me You Love Me", de Demi Lovato, e composições de Julia Michaels, os três capítulos trazem uma sonoridade que nos lembra bastante Lorde, Alessia Cara, Halsey e Melanie Martinez. Um compilado de coisas de artistas que deram certo nos últimos anos, sim, mas com a voz única e característica de Bea, que com apenas 18 anos já sabe muito bem como explorar seu tom rouco, e composições honestas, que retratam bem a "crise pós-adolescência".
Para finalizar o projeto, Bea Miller deve lançará a versão completa de seu segundo álbum, que ainda contará com mais 3 canções inéditas, ainda nesse ano. O resultado, até então, já mostra uma artista que, mesmo tão nova, é muito promissora, sabe o que os jovens de hoje em dia querem escutar, sabe pra quem quer falar e se conhece muito mais dos que nos tempos de "Young Blood". Uma menina que vale a pena acompanhar.
Revelada na edição de 2012 do The X Factor USA (sim, a mesma edição que revelou o Fifth Harmony), a cantora foi mentorada por ninguém menos que Britney Spears, mas saiu precocemente da competição. Mesmo assim, ela conseguiu um contrato com a Hollywood Records, lançou o EP "Young Blood" em 2014 e, no ano seguinte, o álbum "Not An Apology", que não está disponível em nenhuma plataforma digital aqui no Brasil. Mas, tudo bem, porque até aí, ela estava lançando músicas com aquele pop alá Demi Lovato no "DEMI": nada muito interessante ou fora do comum.
Então, esse ano, Bea Miller resolveu seguir uma estratégia cada vez mais utilizada e lançar um novo disco dividido em diversos EPs. Chamados de "Chapter One: Blue", "Chapter Two: Red" e "Chaper Three: Yellow", eles contém, cada um, três músicas, e foram lançados de forma espaçada em 2017 (fevereiro, junho e outubro, respectivamente), dando tempo para que ela trabalhasse os singles com calma (ela lançou clipes para t-o-d-a-s as músicas do "Blue" e do "Red", e vai lançar pras faixas do "Yellow" também!) e para que o público conhecesse sua nova sonoridade.
A ideia do projeto surgiu porque a americana tem a capacidade de ver e sentir músicas em cores, um fenômeno chamado sinestesia. "Blue", o primeiro capítulo, conta com músicas mais tristes, já que azul é uma cor associada a melancolia, e a expressão "feeling blue", algo como "se sentir pra baixo" é constantemente usada por lá. Para Bea, o "Red" representa o momento em que você decide e consegue reagir e descobre quem você é e quem te faz feliz. O "Yellow" finaliza tudo isso, sendo o capítulo mais feliz e positivo, o surgimento de "algo novo", como ela define.
Com produções de Oak Felder, o cara por trás do "Tell Me You Love Me", de Demi Lovato, e composições de Julia Michaels, os três capítulos trazem uma sonoridade que nos lembra bastante Lorde, Alessia Cara, Halsey e Melanie Martinez. Um compilado de coisas de artistas que deram certo nos últimos anos, sim, mas com a voz única e característica de Bea, que com apenas 18 anos já sabe muito bem como explorar seu tom rouco, e composições honestas, que retratam bem a "crise pós-adolescência".
Para finalizar o projeto, Bea Miller deve lançará a versão completa de seu segundo álbum, que ainda contará com mais 3 canções inéditas, ainda nesse ano. O resultado, até então, já mostra uma artista que, mesmo tão nova, é muito promissora, sabe o que os jovens de hoje em dia querem escutar, sabe pra quem quer falar e se conhece muito mais dos que nos tempos de "Young Blood". Uma menina que vale a pena acompanhar.