Tá certo que é bem legal ir ao Lollapalooza pra ver aquele artista que você curte bastante, mas uma das melhores coisas do festival, sem dúvidas, é conhecer artistas novos e poder atualizar suas playlists com várias músicas.
Um desses novos artistas que prometem te surpreender é a banda Milky Chance. Diretamente da Alemanha, o duo formado por Clemens Rehbein e Philipp Dausch faz um ritmo que pode ser classificado como (atenção) folkatrônica, mas que na prática envolve muito mais do que só folk e EDM, e que a gente vai poder ouvir no domingo (25).
Enquanto a gente não curte a banda mandando Aquele Ao Vivo™, confira a entrevista que fizemos com o Clemens sobre a expectativa para o Lolla Brasil e o som diferentão dos caras.
It Pop: Você começou o Milky Chance quando ainda estava na escola. Qual conselho daria para jovens garotos e garotas que ainda estão na escola, mas já querem começar uma banda, e não sabem se vai dar certo?
Um desses novos artistas que prometem te surpreender é a banda Milky Chance. Diretamente da Alemanha, o duo formado por Clemens Rehbein e Philipp Dausch faz um ritmo que pode ser classificado como (atenção) folkatrônica, mas que na prática envolve muito mais do que só folk e EDM, e que a gente vai poder ouvir no domingo (25).
Enquanto a gente não curte a banda mandando Aquele Ao Vivo™, confira a entrevista que fizemos com o Clemens sobre a expectativa para o Lolla Brasil e o som diferentão dos caras.
It Pop: Você começou o Milky Chance quando ainda estava na escola. Qual conselho daria para jovens garotos e garotas que ainda estão na escola, mas já querem começar uma banda, e não sabem se vai dar certo?
Clemens: (Risos) Difícil! Eu posso dizer que nós tivemos muita sorte. Colocamos nossas músicas no YouTube e, de repente, tivemos sucesso e recebemos atenção. Foi incrível. Então, o que posso dizer? Se você quer fazer, apenas faça! Só não posso dizer o que fazer pra dar certo. O importante é tentar.
It Pop: “Sadnecessary”, especialmente “Stolen Dance”, foram grandes sucessos com a ajuda da internet. Você pensou, quando estava colando suas músicas no YouTube, lá atrás, que tudo daria certo para o Milky Chance?
Clemens: Não, nunca! Não tínhamos ideia de que alcançaríamos isso como uma banda, que teríamos uma carreira. Tudo aconteceu de forma acidental. Depois você entende melhor tudo isso. Você começa a entender depois de uns 2 anos, porque tudo acontece muito rápido. Foi meio surreal. Quando fazemos as músicas a gente não sabe o que vai ser um bom single ou não, nós só fazemos.
It Pop: E como você vê a importância da internet e de plataformas como o Spotify na descoberta de novos artistas?
Clemens: É ótimo! Todos essas formas de streaming ajudam os pequenos artistas que não tem gravadora a crescerem, serem notados e serem contratados. Você pode dividir sua música com o mundo inteiro em um só clique. É difícil se destacar com tanta gente tentando, mas é uma boa oportunidade.
It Pop: Vocês produziram o “Sadnecessary” sozinhos. Como foi essa experiência?
Clemens: Foi incrível. Estávamos acabando a escola, eu tinha 19 anos. Queríamos ser cuidadosos com nosso som, não queríamos criar nenhuma responsabilidade com ninguém. Fizemos o que tínhamos que fazer e temos sorte que tudo deu certo. Começamos a gravar as músicas por diversão, só pra ver o que rolava, mas acabando se tornando algo fácil e natural.
It Pop: “Sadnecessary” introduziu o som do Milky Chance para o mundo. Quando vocês estavam trabalhando no “Blossom”, se sentiram pressionados a fazer um som parecido com o do primeiro discou ou se sentiram livres para criar coisas diferentes?
Clemens: Faz parte do desenvolvimento de um músico querer fazer coisas novas, não querer fazer a mesma coisa sempre, criar novos sons. Queríamos testar novos instrumentos e fazer um processo diferente no “Blossom”. Fomos para um estúdio, experimentamos e foi muito interessante e inspirador. Aprendemos muito sobre a gravação no geral e fizemos tudo no nosso tempo, pra podermos exprimentar tudo. Foi quase como um parque de diversões. Nós fazíamos o que queríamos e isso foi muito bom.
It Pop: “Blossom” combina vários estilos diferentes: pop, house, folk e reggae, só pra cirtarmos alguns. O que inspira vocês a criar essas combinações inesperadas?
Clemens: Isso é música! Temos uma mente aberta sobre tudo o que acontece na música, desde sempre. Gostamos de ouvir músicas mais antigas e tivemos uma boa educação musical tanto na nossa casa quanto na escola. Tínhamos aula de música onde cantávamos, ouvíamos música clássica, conhecíamos mais sobre os diversos cenários da música... Aí, tivemos uma outra banda, aprendemos um pouco de blues nessa época... Tivemos contato com músicas de vários tipos. E foi toda essa mistura colorida que nos inspirou a fazer o que fazemos hoje.
It Pop: Vamos falar do Lollapalooza! Será sua primeira vez no Brasil. Animado?
Clemens: Sim, muito! A parte mais animadora disso tudo é entrar em turnê. Vamos passar pela primeira vez na América do Sul, e a primeira vez é sempre ótima. Estamos curiosos para conhecer tudo e nos divertir por aí!
It Pop: Além do show e do público, o que vocês estão mais animados para ver ou até aprender no Brasil?
Clemens: Queremos explorar! Queremos conhecer um pouco do interior talvez, um pouco da comida, das músicas do Brasil. Vamos passar pela Colômbia também e queremos explorar. Não temos muito tempo em turnê, é tudo muito corrido, mas queremos explorar o máximo possível. Vamos ver o que conseguimos fazer.
It Pop: Finalmente, descreve o Milky Chance pra galera que ainda não conhece vocês e o seu som.
Clemens: Somos duas pessoas que experienciam o que é viver uma banda e fazer música. Fazemos músicas com uma vibe soul e pop com batidas eletrônicas, muita mistura, e com letras muito melancólicas e notálgicas.
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A Milky Chance chega pra somar no mesmo dia que Khalid, AURORA, Lana Del Rey e The Killers. Que domingo é esse, Brasil! Pra aquecer, bora escutar o "Blossom", o último disco dos caras.
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