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3º dia do Lolla teve o carismático Khalid, a fada Aurora, hits do The Killers e mais

Duas palavras: The. Killers. O resto foi só show mesmo.
(Foto: Fábio Tito/G1)

Foi com uma imensa vontade de quero mais que, na noite deste domingo (25), deixamos o Autódromo de Interlagos, em São Paulo, nos despedindo de uma das maiores e melhores edições do Lollapalooza Brasil, que nos últimos dias contou com apresentações de Chance The Rapper, Rincon Sapiência, Galantis, Liniker, Red Hot Chili Peppers, Pearl Jam, entre tantos outros nomes.

Pra nós, o último dia do festival começou ao som do novato Khalid, que trouxe ao palco do evento seu disco de estreia, o maravilhoso “American Teen”, além de parcerias como o seu hit com o Marshmello, “Silence”, que não tardou em agitar o público. Apesar dos vocais impecáveis e um esforço para, à luz do dia, garantir um bom show, a falta de músicas conhecidas e animadas impediu que o cantor mantivesse a atenção do público por muito tempo. Felizmente, quem o acompanhou do início ao fim, dificilmente viu algo para reclamar.


Convocada para o Lolla de última hora, como substituição do rapper Tyler The Creator, a norueguesa Aurora veio com uma das propostas mais fora do comum desta edição: um pop apoteótico e cheio de camadas, performados com interpretações muito singulares da menina que, quase imersa em um universo próprio, encantava e estranhava todos que paravam por seu palco sem saber quem ela era. Nos bastidores, antes do show, ensinamos pra cantora o significado da expressão “fada”, muito usada por fãs de música pop para elogiar seus ídolos, e ela aproveitou pra usá-la no palco. “Vocês são fada”, improvisou. Já queremos que volte ao país o quanto antes, com mais tempo e, no que depender dessa edição do festival, mais fãs também.


Mesmo com um repertório nem tão vasto e apenas um hit, a gostosa “Sweater Weather”, os caras do The Neighborhood carregam um público gigantemente fiel, que lotou o palco Budweiser, onde a banda se apresentou, e não economizou nos gritos e coros durante cada uma de suas canções. Os caras fazem um rock eletrônico, abraçado principalmente pelo público adolescente na internet, e com tanta aprovação, não vamos nos surpreender em vê-los de volta aos solos tupiniquins muito em breve.


Não dava pra entender se Lana Del Rey estava deslumbrada com seu público ou só meio fora de si, mesmo, mas seja lá qual dessas opções, seu público curtiu, aplaudiu e gritou muito. Quase uma Britney para os indies, a cantora usou e abusou das bases pré-gravadas, arriscou uma ou outra dancinha mais ousada e, sem muito esforço, ganhou o público por seu repertório, formado por faixas bem-sucedidas de toda a sua discografia. “Video Games”, um de seus primeiros hits, foi o mais glorioso da noite, com direito a coro do público, enquanto a cantora se dividia entre apresentar a faixa e brincar com um “balanço” montado no palco.


Se o show do Imagine Dragons, no sábado (24), já nos deixou sem ar, como é que a gente descreve o que acabou de ver com os caras do The Killers? Um puta homão da porra, Brandon Flowers é quase o Mercury da nossa geração. Canta pra caralho, orquestra a banda como ninguém e, só de aparecer, já deixa também o público sem as estribeiras. Nosso destaque fica para a faixa “Run For Cover”, recém-entrada para a setlist da banda e já dona de uma das melhores partes de seu show, e, claro, do hit insuperável “Mr. Brightside”. Com o perdão do trocadilho, brilhou.


É assim que nos despedimos de mais uma edição do Lollapalooza e, dando tudo certo, voltaremos com mais uma super cobertura em 2019. Pelas próximas semanas, fica ligado aqui no site, pra conferir todas as entrevistas que fizemos no final de semana.

#LOLLABR2019, já estamos aqui!
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