Em 2015, o Years & Years surgiu com o “Communion” pra
mostrar que ainda era possível criar boa música pop, refrescante, que nos fizesse
refletir e dançar ao mesmo tempo. Nessa sexta-feira (06), o trio volta com o
hinário “Palo Santo”, pra potencializar tudo isso e mostrar que o grupo veio para ficar.
Com produções do hypado Greg Kurstin e composições da dupla
Julia Michaels e Jusitn Tranter, “Palo Santo” é um exemplo do que é, para um
grupo, criar seu próprio som e ter uma identidade bem construída a partir de um
primeiro disco para, então, e explorá-la ao máximo, saindo do óbvio em um
segundo. É tudo o que esperaríamos do Years & Years, mas infinitamente
melhor do que o que imaginávamos.
Com um talento incrível para escrever e cantar sobre relações humanas, do amor ao desejo, das decisões mais confiantes as indecisões que nos tiram o sono, Olly Alexander comanda com maestria um trabalho que mostra um amadurecimento por parte do grupo como um todo, mas principalmente seu. Ele agora se conhece muito mais do que no “Communion”, entende muito mais sobre as relações com os outros (não que ainda não esteja aprendendo), mas continua sentindo tudo na mesma intensidade.
O resultado são letras tão boas quanto as do primeiro álbum,
ricas, cheias de diferentes perspectivas, análises e preocupações morais que,
com a ajuda das melhores batidas que a música pop britânica pode nos oferecer,
constroem uma narrativa imersiva e tão poderosa quanto seu protagonista.
Se você ainda não tinha escutado um bom disco pop em 2018, daqueles que todas as músicas são essenciais e que dá vontade de não parar de ouvir, a hora é agora.
Se você ainda não tinha escutado um bom disco pop em 2018, daqueles que todas as músicas são essenciais e que dá vontade de não parar de ouvir, a hora é agora.
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