Em “Promises”, o DJ
britânico chamou o hitmaker de “Pray” para continuar a empreitada de trazer de volta às rádios a House-Music dos anos 80, estilo que ele vem explorando bastante desde seu último álbum, o “Funk Wav Bounce Vol.1”, até seu single anterior,
a parceria “One Kiss” com a Dua Lipa.
No clipe, somos levados a uma noite glamorosa em um “ballroom”, onde a liberdade de existir dos LGBTQI+ é celebrada. A produção conta com a participação de Kevin Stea, que ficou famoso ao trabalhar com Madonna em sua transgressora “Blond Ambiton Tour”.
A dupla resolveu expandir o trabalho audiovisual do clipe e criou um mini-documentário, em que dançarinos de Vogue, Drag Queens, designers de moda e consagrados artistas da
noite LGBTQI+ relatam suas histórias de aceitação e resistência.
Sam Smith também aparece contando seu processo de aceitação.
Quando eu me assumi a única coisa que meu pai me disse foi, ‘você tem certeza? Só quero saber disso, porque não quero dizer isso pra todo mundo. Você é muito novo, talvez você sinta algo que não é. A primeira vez que encontrei com algum gay, eu tinha 19 anos, quando saí da minha área. Mesmo na escola, eu era o único gay.
Confira o mini-documentário.
O curta-metragem tem grande influência do icônico e atemporal “Paris Is Burning”, documentário lançado em 1991 que é uma verdadeira aula de história sociocultural
LGBTQ+.
Alguns dos grandes exemplos do legado dessa produção são a “Pose” (HBO), de Ryan Murphy e o clipe de “Vogue”, da Madonna. Em 2016, a obra foi selecionada pelo "National Film Registry" à Biblioteca do Congresso como "cultural, histórica ou esteticamente
significante". Catou a importância, né?
"Paris Is Burning" está disponível na Netflix pra você ver e rever. E de nada! ;)
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