Foram 6 anos sem um novo disco, uma troca de gravadora e um Calvin Harris no caminho, mas Rita Ora finalmente está de volta - e em sua melhor forma. Seu segundo álbum, "Phoenix", chegou nesta sexta-feira (23) pra provar que a cantora não só tem a capacidade de se reerguer como uma fênix, tal qual o nome do material já deixa registrado, mas veio pra ficar.
Se no início da carreira, na época do disco "ORA", Rita era frequentemente comparada com Rihanna, às vezes pelos looks e pela voz, às vezes pelos estilos musicais explorados, que iam do urban ao reggae-pop, essa comparação acabou por completo com o "Phoenix", ainda que ela já não fizesse muito sentido há bastante tempo. Isso porque Ritinha parece ter encontrado um som que seja seu - aquele brit-pop gostoso, cheio de synths e com muitas batidas eletrônicas em ou no lugar de refrões. É por isso que tudo que Rita toca faz sucesso no Reino Unido. O som dela é a cara da Terra da Rainha e agora, com muita naturalidade, faz parte do seu entendimento como artista.
Além dos singles já lançados, com destaque para as maravilhosas "Anywhere" e "Your Song" (aliás, se tivéssemos que citar o maior defeito do disco, diríamos que é justamente ter lançado parte de suas melhores faixas antes), o material traz adições ótimas e com tanto potencial quanto.
Uma dessas músicas com cara de hit é "Only Want You", balada que mistura elemento acústicos. Bem emotiva e perfeita para a hora de acender as lanternas do celular em um show, a canção traz frases ótimas como "I don't want to wear another mini dress to impress a potential problem (eu não quero usar mais um vestido curtíssimo para impressionar um problema em potencial" e soa bem refrescante em meio à outras faixas do disco.
A parceria com Julia Michaels em "Keep Talking" também é um destaque. Saindo das letras de amor, Rita chega com uma música sobre simplesmente ligar o foda-se pra tudo. O mais legal dessa canção é que, diferente da maioria das composições da Julia, essa faixa não parece ter apenas a cara dela, mas sim soa como uma colaboração, na qual podemos perceber as nuances que diferem o que vem da personalidade de cada uma.
Provando que sabe experimentar em cima do seu nicho, a artista ainda se arriscar à usar trompetes na ótima "Falling To Pieces", uma mistura equilibrada entre o som orgânico e cheio de alma do instrumentos e as batidas eletrônicas tão exploradas no CD, e em "Velvet Rope", essa com direito a palminhas e um coral harmonizando ao fundo.
Provando que sabe experimentar em cima do seu nicho, a artista ainda se arriscar à usar trompetes na ótima "Falling To Pieces", uma mistura equilibrada entre o som orgânico e cheio de alma do instrumentos e as batidas eletrônicas tão exploradas no CD, e em "Velvet Rope", essa com direito a palminhas e um coral harmonizando ao fundo.
Não poderíamos deixar de citar também "Cashmere", na qual a cantora deixa de lado os jogos dos relacionamentos (ou ao menos assume que, sim, está jogando), com o verso "e daí se eu fiz de proposito? E daí? Sim, eu fiz de proposito". BOM. DEMAIS.
Não é à toa que a crítica está elogiando tanto o "Pheonix". It's what she deserves.
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