O cantor John Legend foi um dos poucos nomes famosos que aceitaram participar do documentário sobre os crimes e abusos cometidos por R. Kelly, a produção da Lifetime “Surviving R. Kelly”, e, em suas redes sociais, afirmou que apoiar a série foi uma decisão fácil.
“Pra todos que têm me falado sobre como fui corajoso em aparecer no documentário: isso nunca me pareceu ser algo arriscado”, afirmou. “Eu acredito nestas mulheres e não me preocupo com um estuprador de crianças. Fácil de decidir.”
A mesma decisão, entretanto, não pareceu tão fácil para outros artistas. Nomes como Lady Gaga e Jay-Z, com quem R. Kelly colaborou em anos anteriores, também foram procurados pela produção e recusaram o convite. Questionados por veículos da imprensa americana, os artistas e suas assessorias também negaram comentar o assunto.
Legend tem sido uma figura frequente na oposição a R. Kelly. Antes da participação neste documentário, o cantor e compositor já havia apoiado o movimento “Mute R. Kelly”, organizado por mulheres negras para reivindicar o boicote ao estuprador por organizações da indústria musical, e em suas redes sociais, reforçou também a admiração pela iniciativa da emissora Lifetime e da diretora do documentário, Dream Hampton.
“Deveríamos todos sermos gratos a Dream Hampton por seu trabalho tão necessário pra criação de ‘Surviving R. Kelly’”, explicou. “Essas sobreviventes merecem serem levantadas e ouvidas. Espero que isso as aproximem de algum tipo de justiça.”
R. Kelly responde a uma série de denúncias, com acusações que vão de estupros à pornografia infantil, além da realização de um culto sexual envolvendo mulheres mantidas em cárcere privado. Nos anos 90, o músico chegou a se casar com a cantora Aaliyah que, na época, tinha apenas 15 anos.
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