A situação de Ariana Grande com os produtores do Grammy não está nada boa, e ela tem um motivo mais do que justificável pra isso. Segundo fontes, a cantora foi chamada pra performar no evento, e decidiu cantar seu mais novo single, "7 rings", mas foi barrada pela galera da produção. O motivo? Eles queriam escolher a canção que ela iria performar.
A artista e o time da produção quase chegaram a um acordo que envolvia um medley entre a própria "7 rings", faixa do seu novo disco, "thank u, next", que chega já nessa sexta-feira (8), e uma outra canção a ser escolhida. Ainda assim, a situação não pôde ser contornada, pois os produtores exigiram que essa segunda música fosse de sua escolha.
A Variety conta que, segundo fontes, imposições como essas não foram feitas aos demais artistas que vão performar no evento. E como Ariana e os produtores não conseguiram chegar a um acordo, a cantora resolveu não só cancelar sua performance como também deixar de comparecer à premiação.
No ano passado, Lorde passou por uma situação similar. A artista, indicada a "Disco do Ano" naquela edição pelo "Melodrama"
Vale lembrar que foi também no ano passado que o então presidente da Academia, Neil Portnow, atualmente afastado do cargo, deu uma declaração terrivelmente machista ao comentar a falta de indicações para mulheres na edição, dizendo que elas precisavam "se impor" se queriam conquistar mais espaço no Grammy. E talvez por isso esse ano a premiação esteja tão empenhada em fazer uma "edição das mulheres", como a imprensa norte-americana tem chamado.
E se você está pensando que quem perde com tudo isso é a Ariana, estamos aqui pra te dizer que não. Quem perde mesmo é o Grammy que, sabendo da força da cantora, já estava até usando fotos dela em outdoors por todo os Estados Unidos para promover o evento e agora não terá em seu line-up um dos maiores nomes no pop atual, prestes a lançar um disco que, muito provavelmente, quebrará diversos recordes (e será o assunto mais comentado do fim de semana).
Ariana Grande concorre em "Melhor Álbum Pop Vocal", com o "Sweetener" e "Melhor Performance Solo de Pop", com "God is a woman".
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