Pra quem até ontem era criticada por não emplacar hits solos, Ariana Grande tem vivido o verdadeiro momento em que os humilhados são exaltados com o disco “thank u, next”, que deu pra menina as três primeiras posições da Billboard Hot 100, além de lugares ao longo de todo o top 50 da revista.
No topo desta semana, Ariana emplacou seus três últimos singles: “7 rings”, “break up with your girlfriend, i’m bored” e “thank u, next”, respectivamente. Na sequência, ela segura canções até o 48º lugar da parada, ocupado pelo hino “make up”.
“thank u, next” é o quinto disco de inéditas da cantora, sucessor do recém-premiado pelo Grammy “Sweetener”, e pelo desempenho nas paradas, rendeu pra hitmaker de “bloodline” o título de artista feminina com o maior número de músicas simultâneas no top 40 da Billboard, com 11 canções. Anteriormente, o título era de Cardi B e o disco “Invasion of Privacy”, que emplacou 9 faixas.
Já o top 3, rendeu um recorte ainda mais histórico: essa é a primeiríssima vez que um artista consegue tal feito desde 1964, quando o mesmo aconteceu com ninguém menos que os Beatles. Paul McCartney nunca será.
Um dos maiores nomes do cenário pop atual, a carreira de Ariana Grande serve como uma boa aula para a maneira como funciona o consumo do pop atual, em que, dos streamings às redes sociais, tudo é uma extensão do seu trabalho artístico. De maneira que, single após single, a “divulgação pesadíssima” de seus materiais nunca chega ao fim.
O formato se assemelha bastante ao que já rola há alguns anos no k-pop, que entendeu a dinâmica da música pós-internet há muito tempo e acena para o que, em breve, deverá traçar o futuro da indústria também no ocidente.
Ariana nunca erra.
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