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Abram alas pro rei! Djonga estreia seu disco nacional do ano, “Ladrão”

Um dos nomes mais influentes da nova safra do rap nacional, terceiro disco do artista mineiro já chega com lugar garantido no pódio nacional.
A rima é cirúrgica, toca na ferida. O homem se diz Deus, mas, numa contraversão dos valores tanto insistidos pelos mais religiosos, também se diz ladrão: rouba pra devolver aos seus. Deveras miraculoso.

Djonga é um dos nomes mais relevantes da nova safra do rap nacional, ao lado de parceiros de profissão como Baco Exu do Blues, BK e Coruja BC1, e nesta sexta (15) revela seu mais novo trabalho, o disco conciso, mas não menos certeiro, “Ladrão”.

Em seu terceiro álbum, o rapper mineiro surge ainda mais assertivo quanto ao recado que já vem passando desde os seus trabalhos anteriores, “Heresia” e “O Menino Que Queria Ser Deus”; as referências, assim como muito acontece no hip-hop de Kanye, Jay-Z, J Cole e Kendrick, são diversas, do capuz da Klu Klux Klan em sangue na sua capa à releitura do clássico samba “Moleque atrevido”, de Jorge Aragão, aqui chamado por “Mlk 4tr3vido”. Atual até no nome.

Antes da chegada oficial aos streamings, “Ladrão” estreou no Youtube. O rapper explica: “nem todo mundo tem condições de usar as diversas plataformas.” E, por mais simples que a estratégia pareça, até nisso ele mantém o diálogo com a sua música. Contradiz o sistema, rouba pra devolver aos seus.

“Ladrão” é daqueles discos que já chegam com lugar garantido nas listas de final de ano. A gente sabe o quanto o cara é foda e Djonga sabe o que faz. Como o próprio canta na faixa que abre o disco, a sem massagem “Hat-Trick”, abram alas pro rei:

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