Alguns países conseguiram lidar melhor com a pandemia do que o Brasil, e isso nem é tão difícil, basta ver como o governo está lidando com esta tragédia, que já dizimou milhares de brasileiros nos últimos 2 meses. Exemplos disso são a Coréia do Sul, a Austrália, a Nova Zelândia e a própria China, local inicial do problema.
Timidamente, estes países começam a planejar a retomada das produções hollywoodianas e locais, já que grandes estúdios tentam estancar a perda gigantesca de dinheiro que estão sofrendo com a paralisação mundial, tanto da exibição quanto da confecção de novos filmes.
O começo deve ser com as produções que foram interrompidas, vai demorar um pouco mais até que alguém se atreva a filmar algo novo, com orçamento que coloque a película entre os filmes mais caros da história do cinema. Ninguém quer perder ainda mais dinheiro, sob pena de ter que parar tudo outra vez, com o vírus reaparecendo.
A China tentou reabrir as salas de cinema e foi obrigada a fechar novamente. Pequenos focos de Covid reapareceram. A Austrália já está organizando a volta também, mas foi a Nova Zelândia – país que pode ser considerado como o que lidou mais responsavelmente em relação à pandemia – que saiu na frente.
Cenário de filmes muito famosos como King Kong, O Hobbit e outros, ela já liberou o início da retomada dos trabalhos que foram totalmente paradas por causa do Coronavírus. Os produtores da série televisiva baseada no best-seller O Senhor dos Anéis e da continuação do bem sucedido Avatar já recomeçaram a trabalhar.
Percebendo que podem perder menos dinheiro, transferindo a filmagem para o país dos Maoris, outros diretores e grandes estúdios já falam em recomeçar algumas filmagens por lá também. A Nova Zelândia pode acabar se tornando o epicentro cinematográfico mundial nos próximos meses, caso as coisas continuem caminhando dentro da normalidade.
Até mesmo nos Estados Unidos, grande epicentro atualmente do problema de saúde pública mundial, os donos de conglomerados de salas de cinemas já falam na volta. É muito dinheiro envolvido, o prejuízo do setor ainda é incalculável, tanto localmente quanto em todos os países do globo.
A princípio, o retorno deve acontecer com o lançamento de filmes que atraem grandes bilheterias, já que as salas de cinema não deverão obter autorização para receberem lotação completa. Atraindo uma quantidade razoável de pessoas por sessão, os prejuízos podem ser diminuídos.
A adaptação de Mulan e a continuação do sucesso Mulher Maravilha – o passado em 1984 – encabeçam a lista de primeiros lançamentos pós-Covid. Os produtores apostam que o publico ficará dividido entre os que não agüentam mais ficar em casa e aqueles ainda assustados com a pandemia. Uma média entre eles irá re-estrear as salas escuras.
Outros produtores, ainda receosos desta volta, preferem apostar no retorno com grandes sucessos do passado e filmes clássicos, para testar a audiência. Harry Potter, De Volta para o Futuro, Star Wars são alguns dos títulos citados para este “teste”.
No Brasil, pequenos empresários do ramo cinematográfico começam a temer o fechamento de algumas salas de cinema. Está tudo parado há mais de 1 mês. Sem nenhum dinheiro entrando no caixa e quase nenhuma perspectiva de volta nos próximos dias, o que fazer?
Já na Europa, os planos de reabertura de salas têm até data marcada: Junho! A princípio, somente 1 terço das salas poderiam ser preenchidos, e apenas nos cinemas de rua. Os shoppings continuam fechados. Por aqui, quase não há mais salas fora destes estabelecimentos, como prever esta volta?