E aí, bora fritar? Dua Lipa fez a sexta-feira (28) dos amantes das pistas de dança ao lançar o “Club Future Nostalgia”, versão remixada e ousada de seu mais recente disco.
Com produção de The Blessed Madonna e participações de Mark Ronson, Gwen Stefani, Neneh Cherry, Stevie Nicks, Jamiroquai e BLACKPINK, além de Missy Elliott e Madonna, creditadas no remix de “Levitating”, o “Club Future Nostalgia” é, de longe, a coisa mais diferente que Dua fez em sua carreira.
O álbum de remix funciona num estilo rádio mix, daqueles que tocavam à meia-noite nas rádios brasileiras de música pop: muita batida, muita experimentação e muita nostalgia também. Ou seja: esse realmente não é um projeto pra todo mundo.
Se você, como a pessoa que vos escreve, já curtia algo assim, contínuo, e é até apegada a esse estilo de mix, então esse álbum é pra você. Se não, fique tranquilo. O “Future Nostalgia” em sua versão original continua lá em todos os serviços de streamings e muito em breve deve ganhar um relançamento com novas músicas não tão remixada assim.
Aos que pretendem se aventurar, mesmo não sendo esse o tipo de projeto que mais curte, ou que querem ouvir uma coisa ou outra pra saber se vão tentar mesmo escutar tudo, recomendamos a inédita “Love Is Religion”, o remix com carinha de samba de “Boys Will Be Boys” e a nova versão de “Physical”, com produção de Mark Ronson e participação de Gwen Stefani.
Tanto pra quem curtiu e pra quem não curtiu o “Club Future Nostalgia”, não podemos negar que é louvável ver Dua Lipa se comprometer tanto com o conceito de uma era em pleno 2020. Entre erros para alguns e acertos para outros, ela é, de fato, a salvação do pop.