Em um total de 14 faixas, Ariana explora um pop com toques de R&B, sem deixar as batidas de trap, que já viraram parte característica de seu som em seus últimos trabalhos, completamente de lado. Nas letras, nossa mulher perigosa traz a versão 2.0 do “Dangerous Woman” ao falar explicitamente sobre posições sexuais, masturbação e sexo oral. Bem posicionada mesmo!
Ainda assim, há quem diga que o “Positions” peca em sua sonoridade. Alguns vão dizer que o material foi R&B demais para o seu gosto e que sentem falta da Ariana das farofinhas do início da carreira. Outros, que o disco se assemelha muito ao “Thank U, Next”, funcionando ainda como uma parte dois. De qualquer forma, parece que a recepção do álbum tem sido como a do “Sweetener”: não é amor a primeira ouvida, mas vai crescendo com o tempo.
Por aqui, nos gostamos do disco, mas reconhecemos que seus melhores momentos acontecem quando a artista realmente se desafia e sai totalmente de sua zona de conforto. “Safety Net”, com Ty Dolla $ign, é um bom exemplo disso. A melhor colaboração do álbum traz Ari realmente entrando de cabeça num R&B delicioso e autorreflexivo. Queremos mais disso.
Outros destaques ficam para a grata surpresa de “My Hair”, que traz uma letra delicada e toques de jazz em sua sonoridade; “Nasty”, a música que melhor representa o tema do álbum e que traz a melhor batida do material; “Motive”, parceria com Doja Cat em que Ariana mistura R&B com elementos dançantes, levemente semelhantes à sonoridade disco; “Love Language”, música cheia de metáforas e que traz um som com carinha de Broadway e “O Grande Gatsby” que nos lembrou bastante o “Yours, Truly”; e “POV”, a perfeita faixa de encerramento para o “Positions”.
E aí: a posição foi boa ou deixou a desejar?
Nenhum comentário
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.