Terceiro lançamento da banda desde o último álbum, “Deus Ex Machina” chega após o feat com o Jason Butler (da Fever 333) na bilíngue “Broken Dreams” e a releitura de “Eva” com a Far From Alaska e soa exatamente com o que esperávamos da banda que, se não fossem os avanços do coronavírus e a atual quarentena, teria sido, facilmente, um dos destaques entre as atrações nacionais do Lollapalooza desse ano.
Título da faixa, “Deus Ex Machina” é uma expressão de origem greco-latina, usada pra se referir a um deus que surge para resolver impasses tidos como sem soluções. No caso da música, tal impasse é a história do personagem principal, que clama pra que seja reescrito o seu final.
Uma curiosidade é que o nome da música foi também o título de um disco do RPM produzido pelo vocalista da Fresno, Lucas Silveira, em meados de 2015. Na época, a relação entre os integrantes da banda não estava das melhores e, com o convite de Paulo Ricardo para o reality show “Superstar” e o foco do músico em sua carreira solo, o álbum terminou engavetado.
Já somando três músicas após seu último disco, ainda não sabemos se a Fresno pretende relançar “Sua alegria foi cancelada” (já reapresentado numa edição remix “2.0”) ou se todas essas músicas novas encontrarão seu lugar em um registro inédito. Por agora, o que nos resta é curtir as novidades, incluindo também os projetos paralelos do vocalista da banda que, só neste ano, esteve por trás do hit “Deve ser horrível dormir sem mim”, da Manu Gavassi e Gloria Groove, se uniu ao Di Ferrero, do NX Zero, em “Será” e também tem produzido o primeiro disco pop da cantora Priscilla Alcantara.
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