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Cinquenta tons de Red: Taylor relança o queridinho da fanbase. Saiba os 5 motivos pelos quais o It AMA esse disco

TS reinventou um dos seus maiores clássicos, e o que já era bom ficou ainda melhor

 

Nove anos depois de lançar um de seus discos mais queridinhos pela crítica e da fanbase, Taylor Swift deu fim à ansiedade de meses e lançou hoje, 12, a regravação do Red - seu grande álbum de término. 

A “Taylor’s Version” do Vermelhinho estava rodeada de expectativas desde que foi anunciada. Isso porque já era sabido que o relançamento viria acompanhado de 9 faixas bônus (ou “From The Vault”), incluindo feats com Phoebe Bridgers, Ed Sheeran e Chris Stapleton, além da versão original de 10 minutos da apoteótica All Too Well. Isso tudo, claro, conduzido - ou narrado - pela voz mais madura e orgânica de uma Taylor hoje com 32 anos.

Talvez você esteja se perguntando agora: por que toda essa comoção em cima de um disco de quase uma década atrás? Bom, pra aproveitar todo o hype em cima do relançamento desse verdadeiro hinário, reunimos os cinco principais motivos pelos quais AMAMOS o Red. E porque vamos tacar MUITO stream na lenda. 

1) Temática do disco

Tematicamente falando, Red pode ser considerado um dos discos mais coesos de Taylor. Irônico falar isso de um disco que mescla pop e country? Talvez, a gente vai chegar lá! 

É que o fio condutor do quarto disco de estúdio de Swift é o amor. Mas diferentemente do idealizado Lover, aqui Taylor transborda em suas faixas todas as fases de uma paixão, principalmente a pior delas: o término. Tem espaço para tudo: de encontros fugazes e surpreendentemente apaixonantes, como em "State Of Grace", passando pela culpa por se entregar a alguém que você sabia que era roubada (olá, "I Knew You Were Trouble"), à certeza de que um amor intenso acabou e que agora você está na merd*: pode entrar, "The Moment I Knew".

Essa é a grande beleza de Red: Taylor narra a parte dolorosa do amor. Um amor nu, cru e incrivelmente universal. Porque, na maior parte do tempo, sempre estaremos lidando com uma de suas faces. Seja a boa e gostosa ou a ruim e dolorida. 

2) Misto de country e pop

Não é novidade que Red também marcou uma fase de transição de Tay de uma sonoridade country, que a fez ser conhecida mundialmente, a beats e produções mais pop, que seriam exploradas mais a fundo no sucessor oitentista 1989. 

Quando se fala em Taylor Swift, as opiniões geralmente se dividem em duas: há quem prefira a fase country da mocinha e há os que foram conquistados por suas eras pop. Em Red, Swift entrega o melhor dos dois mundos. 

O mais interessante de tudo isso é que, na maior parte do disco, as faixas country se alternam com outras mais voltadas ao pop. Algumas delas, como "State Of Grace", "I Knew You Were Trouble" e "22", soaram completamente novas para o público, que as abraçou completamente. Já outras, como "Treacherous", "Begin Again" e "Girl At Home" não nos deixam esquecer os motivos pelos quais a artista conquistou tamanho respeito e aclamação no seu nicho original.

3) Composições

O grande ponto alto do Red está em suas composições. Ao longo das 19 músicas da versão original do LP, Taylor consegue transplantar todos os seus pensamentos, dores e mágoas às letras, que são sinceras, honestas e algumas até antológicas. A grande inspiração pra tanto hino foi o relacionamento da hitmaker de Cardigan com o ator Jake Gyllenhaal, que aconteceu entre 2010 e 2011.

Ouvir o Red e prestar atenção em cada letra é uma experiência bem interessante. Cada música não só narra só sentimentos e vivências, mas as conta como histórias com riqueza de detalhes. E por mais que, nesse sentido, ela sempre tenha nos entregado o melhor (antes e depois do Red), foi aqui que ela concretizou seu nome como uma das maiores da geração. 

4) All Too Well!!!!

Se você nunca sentiu um aperto no peito ouvindo essa, você ouviu errado. "All Too Well" não só se destaca como a melhor música do Red - lírica e sonoramente falando - como também é considerada pela crítica como uma das melhores da carreira de Taylor. É o caso do NME e até da Pitchfork, que chata como é colocou a canção no top 60 de melhores da década passada (é a única música de Taylor no ranking).

Não é para menos. "All Too Well" desenha uma linha do tempo de um relacionamento, do início ao fim. É de fato uma das melhores composições de Taylor, narrando cenários, ambientes, olhares e sensações, além de uma grande intensidade de sentimentos que se confundem no meio da história. A produção também entrega, dando um ritmo progressivo e, do meio para o final, até mesmo explosivo. É aquela música em que ninguém, nem mesmo os haters, pode botar defeito. E um dos principais motivos pelos quais amamos o Red!

5) O impacto da era

As eras Fearless e Speak Now foram grandes sucessos e catapultaram o nome de Taylor no mercado da música. Mas o flerte de Taylor com o pop de Red foi o que firmou seu nome como uma A list mundialmente. Foi com o lead single "We're Never Ever Getting Back Together" que Tay conquistou seu primeiro #1 na Billboard Hot 100. O smash hit "I Knew You Were Trouble" não teve o mesmo destino, mas morou em #2 na principal parada americana e também na britânica, garantindo top 20 nos charts de final de ano de ambos os países em 2013. Foi o poder! E a partir disso, nada mais seria como antes na carreira da moça. Vide o estrondoso sucesso de 1989 dois anos depois. 

Red (Taylor's Version) já está entre nós. E se muitos - como eu - duvidavam que essa masterpiece tinha como ficar melhor... Bom, a regravação estreou no agregador de notas Metacritic com 94 fucking pontos após oito críticas postadas. Simplesmente a maior nota de Taylor na plataforma! 

Só resta ouvir pra comprovar que a gata entregou mais uma vez!

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