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Os 30 álbuns mais aguardados de 2016 (Parte III)

O último ano foi marcado por grandes estreias e artistas revelações, além de retornos mais interessantes do que imaginávamos, e se em 2015 conseguimos dar uma segunda chance até para Justin Bieber, nesse ano o que não faltarão são voltas que causarão uma verdadeira reviravolta na indústria.

Enquanto o novo disco da Rihanna, “ANTI”, é nossa inegável prioridade, 2016 ainda nos reserva o retorno de nomes como Lady Gaga, Katy Perry e Britney Spears, sucedendo um ano em que as artistas pop mais interessantes em atividade foram Carly Rae Jepsen, Taylor Swift, Ariana Grande e Meghan Trainor, além da provável chegada de álbuns que estão beirando o título de lendas, como “SWISH”, do Kanye West, e “Boys Don’t Cry”, do Frank Ocean.

O hip-hop, inclusive, continuará em alta, com os novos trabalhos de M.I.A., Kanye, Drake, Iggy Azalea e Macklemore & Ryan Lewis, além de muito R&B com Tinashe e Bruno Mars, pop com Tove Lo e Sia, e por aí vai.

Nós listamos os 30 discos que você realmente precisará escutar em 2016. Confira a lista a seguir:

PARTE 1 / PARTE 2 / FINAL


21. David Bowie, “★”

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Com previsão de lançamento para o dia de aniversário de David Bowie, 8 de janeiro, o 26º álbum de inéditas de um dos maiores ícones vivos da cultura pop se chama “Blackstar” (ou, “★”, de maneira estilizada), e sucede o álbum “The Next Day”, lançado pelo cara em 2013.

Anunciado um pouco antes de chegada do seu primeiro single, a faixa-título “Blackstar”, lançada em novembro do ano passado, o novo disco de Bowie deve soar mais experimental que seu antecessor, resgatando os ideais visionários do cantor que, segundo uma crítica antecipada do jornal The Independent, alcançando o extremo de sua carreira. Composto por sete canções, “Blackstar” também conta com o single “Lazarus”.



22. Ariana Grande, “Moonlight”

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Desde o sucesso ao lado de Iggy Azalea em “Problem”, Ariana Grande lançou uma música atrás da outra e, encerrado o trabalho com o disco “My Everything”, não tem tempo para descanso, uma vez que, neste ano, chega às lojas com seu terceiro CD, “Moonlight”.

Sem tempo para muito desenvolvimento criativo, é difícil esperar que sua sonoridade difira muito dos seus discos anteriores, mas no que depender do seu primeiro e, até então, único single, “Focus”, podemos esperar por esse disco como uma progressão natural, quase como um aperfeiçoamento do seu álbum anterior.



23. Chairlift, “Moth”

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Formado por Caroline Polachek e Patrick Wimberly, o duo Chairlift lançará no dia 22 de janeiro seu terceiro álbum, “Moth”, sucessor do disco “Something”, de 2012, e com os singles “Ch-Ching” e “Romeo”, o álbum é daqueles que não hesitaremos em ouvir o quanto antes e provavelmente continuará nos fazendo companhia pelo resto do ano.

Com um synthpop bastante característico e também acentuado pelos vocais de Caroline, “Moth” tem tudo para ser o disco alternativo queridinho de 2016, liderando o posto, até então, orgulhosamente ocupado pela Grimes e o fantástico “Art Angels” (2015).



24. The Strokes, “TBA”

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“Comedown Machine” (2013) não foi dos discos mais marcantes dos Strokes, mas, em meio aos novos experimentos da banda, até resultou em coisas bastante interessantes. Passado algum tempo desde que a banda deixou de promover o disco, praticamente não divulgado na televisão e mídias virtuais, Julian Casablancas e sua trupe confirmaram então que estavam de volta aos estúdios e lá foi nossa expectativa para os ares novamente.

Do disco anterior, a banda trabalhou apenas dois singles: “One Way Trigger” (maravilhosa!) e “All The Time” (boa o suficiente, para sermos honestos).



25. The 1975, “I Like It When You Sleep, For You Are So Beautiful Yet So Unaware Of It”

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Sucedendo seu disco de estreia autointitulado, a banda britânica The 1975 está louca pra conquistar um público para arenas com seu segundo álbum, exageradamente intitulado “I Like It When You Sleep, For You Are So Beautiful Yet So Unaware Of It”, que tem lançamento previsto para o dia 26 de fevereiro.

Atravessando as fronteiras da música pop, a banda, que conquistou seu primeiro espaço dentro de um nicho mais alternativo, começou a promover o novo disco com o single “Love Me”, num rock radiofônico à la “Famous”, da Charli XCX, e depois disso também revelou a canção “UGH!”, fazendo esse um álbum bem mais comercial e, seguindo as tendências do mercado atual, funky. Seja como for, a proposta deles, segundo os próprios, é fugir do comum que muitos artistas têm investido atualmente.



26. Gwen Stefani, “TBA”

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Estava quase tudo certo pra que Gwen Stefani voltasse ao mundo da música em 2014. Com a exposição oferecida pelo The Voice, a líder do No Doubt descolou algumas parcerias com nomes como Calvin Harris (“Together”, do álbum “Motion”), Maroon 5 (“My Heart Is Open”, composta pela Sia para o álbum “V”), Snoop Dogg (“Run Away”, do álbum “Bush”) e até Eminem (“Kings Never Die”, para a trilha sonora de “Southpaw”), além de ter lançado os singles “Baby Don’t Lie” (Ryan Tedder, Benny Blanco) e “Spark The Fire” (Pharrell Williams), mas nada disso pareceu ter surtido efeito.

Lidando com as dificuldades comerciais e, internamente, também criativas, Gwen decidiu então descartar o novo material, que sucederia o disco “The Sweet Escape” (2006) e reapareceu sem muito alarde no ano passado, com a baladinha “Used To Love You”. A corrida pela estreia de seu terceiro disco recomeçou e aqui estamos nós.



27. Ed Sheeran, “÷” (Título provisório)

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Realmente não nos importaríamos em tirar algumas férias do Ed Sheeran, que teve o auge de sua carreira com o álbum “x”, de singles como “Sing”, “Don’t” e “Thinking Out Loud”, mas o britânico tem tido bastante tempo para compôr e, fora a música escrita para o novo disco do Justin Bieber, “Love Yourself”, começou também a trabalhar no seu terceiro álbum, planejando lançá-lo até o fim desse ano.

Pensando na transição que a sonoridade de Sheeran sofreu entre os álbuns “+” e “x”, com ele soando cada vez mais comercial, pode-se esperar que seu novo disco, provavelmente chamado “÷”, seja o responsável por sua consolidação comercial, fazendo dele algum tipo de Taylor Swift masculina.



28. Macklemore & Ryan Lewis, “TBA”

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O disco “The Heist” fez com que o mundo abraçasse Macklemore & Ryan Lewis, tanto pela divertida “Thrift Shop” quanto pelo hino em prol do amor, “Same Love”, e depois de mostrarem a animação que estavam para emplacar outro hit com “Downtown”, eles devem fazer nesse ano o que não tiveram tempo no anterior: lançar seu novo disco.

Sem muitos detalhes quanto a produção, o segundo disco da dupla deve ganhar um segundo single ainda no começo desse ano, nos ajudando a definir melhor a sonoridade que eles planejam seguir, ainda que tentar limitá-los a algo muito específico não seja das tarefas mais fáceis.



29. Katy Perry, “TBA”

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O brilho do “Prism”, de Katy Perry, não durou tanto quanto do seu disco anterior, mas ela pode se orgulhar pelos números conquistados por singles como “Roar” e “Dark Horse”, que foram os maiores sucessos do registro. Seja como for, está na hora da fila andar.

O quarto álbum da californiana começou a ser produzido pouquíssimo tempo após ela concluir o “Prism” e, mais uma vez ao lado de Dr. Luke, o que não deverão faltar são hits para embalar o resto do ano.

Ainda não há muitas informações divulgadas sobre o material, mas algumas canções registradas pela cantora nos últimos meses soam bastante promissoras, incluindo a produção do Diplo em “Crocodile Tears”, apostada por muitos como uma resposta ao shade que ela recebeu da Taylor Swift em “Bad Blood”.



30. Nick Jonas, “TBA”

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Recém-contratato pelo Jay Z, para um plano de divulgação que inclui uma agenda diretamente relacionada ao serviço de streaming do rapper, Tidal, Nick Jonas relançou há alguns meses seu disco de estreia solo, autointitulado, e não demorará a nos mostrar mais de sua evolução com esse passo seguinte.

Prestes a sair em turnê com Demi Lovato, Nick Jonas está em estúdio, trabalhando em seu segundo álbum, e o quanto antes deveremos ouvir alguma amostra do material que, a julgar pelo intervalo entre os lançamentos, não deve soar muito distante do que ele nos apresentou em canções como “Levels” e “Area Code”.



***


Que ano incrível para estar vivo. Nosso Spotify mal pode esperar para tocar todos esses lançamentos!

Os 30 álbuns mais aguardados de 2016 (Parte II)

O último ano foi marcado por grandes estreias e artistas revelações, além de retornos mais interessantes do que imaginávamos, e se em 2015 conseguimos dar uma segunda chance até para Justin Bieber, nesse ano o que não faltarão são voltas que causarão uma verdadeira reviravolta na indústria.

Enquanto o novo disco da Rihanna, “ANTI”, é nossa inegável prioridade, 2016 ainda nos reserva o retorno de nomes como Lady Gaga, Katy Perry e Britney Spears, sucedendo um ano em que as artistas pop mais interessantes em atividade foram Carly Rae Jepsen, Taylor Swift, Ariana Grande e Meghan Trainor, além da provável chegada de álbuns que estão beirando o título de lendas, como “SWISH”, do Kanye West, e “Boys Don’t Cry”, do Frank Ocean.

O hip-hop, inclusive, continuará em alta, com os novos trabalhos de M.I.A., Kanye, Drake, Iggy Azalea e Macklemore & Ryan Lewis, além de muito R&B com Tinashe e Bruno Mars, pop com Tove Lo e Sia, e por aí vai.

Nós listamos os 30 discos que você realmente precisará escutar em 2016.

Confira a lista a seguir:

← Leia a primeira parte da lista | Leia a última parte da lista →


11. Foxes, “All I Need”

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Foi com o disco “Glorious” que, com o perdão do trocadilho, Foxes estreou gloriosamente no mundo da música, sucedendo sua ascensão pela internet com o single “Youth” e, um pouco depois, tendo sequência com o sucesso dela ao lado do DJ Zedd em “Clarity”.

Em seu segundo disco, entretanto, a inglesa tem tudo para superar seu primeiro registro e, a julgar pelos singles lançados até aqui, nos dar um dos melhores discos do ano. “All I Need” tem previsão de lançamento para o dia 5 de fevereiro e já conta com os singles “Body Talk”, “Better Love”, “Amazing” e “Devil Side”, além de muita expectativa em torno da canção “Cruel”, que chamou nossa atenção após Foxes liberar uma prévia do disco.



12. Sky Ferreira, “Masochism”


O disco de estreia de Sky Ferreira, “Night Time, My Time”, demorou para ver a luz do dia, enquanto a cantora foi dada como aposta para a próxima “grande coisa” do pop por quase quatro anos seguidos, mas a história não deve se repetir com seu novo disco, “Masochism”, que tem previsão de lançamento para o segundo semestre do ano.

Ainda sem singles revelados, mas com uma canção prometida, “Guardian”, o novo álbum é descrito por Sky como algo bem diferente do que ela apresentou até aqui e, segundo os comentários de pessoas próximas a cantora, contará com músicas mais próximas da sonoridade synthpop de seus EPs do que o pop levado para o rock do seu primeiro disco.



13. Lady Gaga, “TBA”

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A hitmaker de “Donatella”, Lady Gaga, finalmente teve a oportunidade de descansar sua imagem, desde a superexposição do disco “Born This Way”, seguida da campanha controversa com o álbum “ARTPOP”, e começou 2016 com o pé direito, comandando a nova edição da revista V Magazine e se unindo a Intel para a apresentação de um novo projeto durante o Grammy Awards, mas o que seus fãs querem mesmo deverá chegar um pouco mais tarde.

Ao lado de produtores como seu fiel escudeiro, RedOne, e colaboradores inéditos, como Mark Ronson (Amy Winehouse, Lily Allen) e Nile Rodgers (Daft Punk, Madonna), o novo disco de Gaga deve vir inspirado no funky que ascendeu hits como “Get Lucky” e “Uptown Funk” nos últimos anos, mas, se tratando dela, com alguma proposta totalmente inimaginável para artistas que não estão no seu nível.



14. Sia, “This is Acting”

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Nos últimos seis anos, Sia provavelmente compôs para todos os artistas existentes na face da Terra, mas, infelizmente, ter uma canção não é uma garantia de que eles irão comprá-la e daí surgiu a ideia do “This Is Acting”.

Com lançamento marcado para o dia 29 de janeiro, o mais novo álbum da australiana é totalmente composto por canções rejeitadas por outros artistas e, segundo a própria cantora, tem como missão provar o potencial dessas faixas, ainda que apresentada por ela, que “atuará” na perspectiva dos artistas pretendidos para cada uma das faixas.

Entre os artistas envolvidos no “This is Acting”, podemos mencionar Adele, que descartou os dois primeiros singles, “Alive” e “Bird Set Free”, Rihanna, que esteve por trás de “Cheap Thrills” e “Reaper”, e Beyoncé, que não ficou com as inéditas “Footprints” e “Broken Glass”. Nossa favorita do registro até aqui é “Reaper”, produzida pelo Kanye West.



15. Charli XCX, “TBA”

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Do público alternativo ao nicho pop underground, mas chegado aos seus refrãos chicletes, Charli XCX conseguiu traçar uma carreira, no mínimo, curiosa, se pensarmos nos seus dois últimos álbuns, “True Romance” e “Sucker”, mas passado o impacto pop de hits como “Boom Clap” e “Break The Rules”, ela foi buscar inspiração no pop asiático e, em estúdio, até arriscou algumas colaborações com o londrino SOPHIE (“Bitch I’m Madonna”), o que deverá resultar em mais um passo curiosamente promissor.

O novo disco de Charli XCX já conta com o single promocional “Vroom Vroom”, que estreou no ano passado na BBC Radio 1, e, desde então, não possui outros detalhes oficiais. O que nos resta é a certeza de que ótimas coisas estão a caminho e olha que isso foram palavras dela.



16. HAIM, “TBA”

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Desde o álbum de estreia, “Days Are Gone”, as irmãs do trio HAIM não saíram das nossas playlists e, felizmente, parecem terem encontrado tempo para começar um segundo CD, mesmo enquanto colaboravam com Bastille (“Bite Down”, da mais recente mixtape da banda) e Calvin Harris (“Pray To God”, do disco “Motion”).

Em seu novo disco, HAIM enfrenta o famigerado “desafio do segundo álbum”, tendo a oportunidade de manter o hype em torno de sua sonoridade que passeia entre o pop e rock, com um teor altamente alternativo, ou arriscar algo totalmente novo e, vindo delas, igualmente incrível. Mal podemos esperar para ouvir o que está por vir.



17. Tove Lo, “TBA”


O álbum “Queen of the Clouds” não faz jus ao que Tove Lo nos causou com o single “Habits”, mas não há porque se preocupar: o novo disco da sueca já está chegando. No finalzinho de 2015, Tove usou seu Soundcloud para revelar uma música inédita e, chamada “Influence”, a música é dada como a primeira amostra do que ela pretende nos apresentar neste ano.

Tendo a música como única base sobre seu próximo trabalho, podemos dizer que Tove Lo mantém o mesmo apetite para as rádios de outrora, com uma sonoridade bem próxima do que escutamos com Selena Gomez, Justin Bieber e Ellie Goulding no ano anterior.



18. Iggy Azalea, “Digital Distortion”

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IT’S IGGY SZN! A rapper australiana causou bastante com seu disco de estreia, “The New Classic”, e colocou suas inspirações em xeque quando, ao lado de Charli XCX, se mostrou mais pop do que imaginávamos com o single “Fancy”, mas, sem abaixar sua bola, Azalea provou ser, antes de qualquer coisa, uma artista bastante pretensiosa e, seja ao lado de Rita Ora ou Britney Spears, sabe brigar pelo seu espaço, ainda que sem muito fôlego para isso.

“Digital Distortion” é seu segundo álbum de inéditas e, segundo os detalhes contados por ela em seu Twitter, trata das suas insatisfações com o mundo atual, o que inclui os famosos “haters” e bastante dessa mídia sensacionalista. O primeiro single do álbum se chama “Team” e, com os mesmos produtores de suas primeiras mixtapes, deverá resgatar sua sonoridade mais urbana, o que faz mais sentido quando pensamos nela como uma rapper.



19. AlunaGeorge, “TBA”

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Na mesma ala de discos de estreia que nos deixaram boquiabertos nos últimos três anos, se encontra a dupla britânica AlunaGeorge, com seu maravilhoso “Body Talk”. O eletropop desses dois é extremamente viciante e, passada uma longa temporada de shows, que incluiu duas vindas ao Brasil (MECA Festival e Rock in Rio), eles estão em estúdio, lapidando seu segundo CD.

Pensando em suas últimas colaborações, com nomes como Diplo, Skrillex e ZHU, todos do meio eletrônico, pode-se dizer que a sonoridade da dupla evoluirá para algo ainda mais comercial, mas sem perder essa essência alternativa. Pra aquecer, vale ouvir “Automatic”, com o ZHU, e “To Ü”, com Diplo e Skrillex.



20. Britney Spears, “TBA”

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O nono álbum de Britney Spears pode ser um dos passos mais decisivos de sua carreira, que já não anda comercialmente bem há algum tempo. Ainda que esteja com seu espetáculo residente bombando em Las Vegas, Spears já não possui a mesma relevância de outrora e, se lota shows, é pela procura dos fãs por seus hits do passado, o que deveria ser uma preocupação e tanto pra cantora.

Apelidado pelos fãs como “#B9”, o novo álbum da cantora sucede “Britney Jean”, que falhou miseravelmente no quesito vendas, ainda que tenha rendido algumas de suas melhores músicas desde o “Circus”, e teve como primeiro single promocional a parceria com a rapper Iggy Azalea em “Pretty Girls” que, basicamente, é uma releitura do hit da australiana com a Charli XCX, “Fancy”.



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Os 30 álbuns mais aguardados de 2016

O último ano foi marcado por grandes estreias e artistas revelações, além de retornos mais interessantes do que imaginávamos, e se em 2015 conseguimos dar uma segunda chance até para Justin Bieber, nesse ano o que não faltarão são voltas que causarão uma verdadeira reviravolta na indústria.

Enquanto o novo disco da Rihanna, “ANTI”, é nossa inegável prioridade, 2016 ainda nos reserva o retorno de nomes como Lady Gaga, Katy Perry e Britney Spears, sucedendo um ano em que as artistas pop mais interessantes em atividade foram Carly Rae Jepsen, Taylor Swift, Ariana Grande e Meghan Trainor, além da provável chegada de álbuns que estão beirando o título de lendas, como “SWISH”, do Kanye West, e “Boys Don’t Cry”, do Frank Ocean.

O hip-hop, inclusive, continuará em alta, com os novos trabalhos de M.I.A., Kanye, Drake, Iggy Azalea e Macklemore & Ryan Lewis, além de muito R&B com Tinashe e Bruno Mars, pop com Tove Lo e Sia, e por aí vai.

Nós listamos os 30 discos que você realmente precisará escutar em 2016. 

Confira a lista a seguir:

PARTE 1 / PARTE 2 / FINAL


1. Rihanna, “ANTI”

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A tradição foi quebrada da pior maneira possível. Por muito tempo, Rihanna foi motivo de piada pelo lançamento anual de discos, quase como se ela temesse que um tempo longe dos holofotes fosse o suficiente pra que ela caísse no esquecimento, mas o mesmo não aconteceu desde “Unapologetic”, último disco da cantora, lançado em novembro de 2012.

Passados mais de três anos desde o CD, seus fãs ficam cada vez mais ansiosos por seu oitavo registro, “ANTI”, que já conta com os singles “FourFiveSeconds” e “Bitch Better Have My Money”, além do promocional “American Oxygen” e uma verdadeira série de especulações em torno da demora para a chegada da produção, que conta com a supervisão do rapper Kanye West.



2. Kanye West, “SWISH”

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E assim como não rolou Rihanna, não tá tendo Kanye também. O produtor executivo do “ANTI” está em estúdio há mais de um ano, lapidando seu sétimo álbum de inéditas, sucessor do controverso “Yeezus”, de 2013.

Anteriormente chamado “So Help Me God”, o novo álbum de Kanye West agora leva o nome de “SWISH” e já conta com o single “All Day”, em parceria com Paul McCartney, além dos promocionais “Only One” e “FACTS”, que seguem aquecendo os que creem no poder do rapper para seu tão aguardado retorno. Algumas das participações esperadas no disco são de Rihanna, Jennifer Lopez, Sia e o rapper apadrinhado por Yeezy, Vic Mensa.



3. Frank Ocean, “Boys Don’t Cry” 

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Se está difícil para os fãs de Rihanna, o que dizer do Frank Ocean? Também levando mais de três anos desde seu último disco, o álbum de estreia “Channel ORANGE”, o cantor havia anunciado que já possuía duas versões do seu novo CD, “Boys Don’t Cry”, mas nenhuma foi revelada ao público até o exato momento em que finalizamos esse post.

Em seu disco de estreia, Ocean conseguiu uma enorme visibilidade, graças a canções como “Thinking About You”, “Pyramids” e “Lost” (que até ganhou uma versão do Major Lazer no ano passado), e apresenta uma sonoridade que deve ganhar ainda mais espaço em 2016, com um R&B alternativo, aos moldes do que as rádios tocaram até se cansar com The Weeknd no ano passado. Alguns dos nomes envolvidos no projeto são Pharrell Williams, Tyler The Creator, Hit-Boy e Darkchild.



4. M.I.A., “Matahdatah”


“O mundo continua na mesma desde que eu lancei meu primeiro CD há 10 anos, não queria cantar sobre isso outra vez, não podem simplesmente escutar o primeiro disco?”, perguntou a rapper M.I.A. em seu Twitter, no auge das discussões sobre os ataques terroristas em Paris e a relação desses com a chegada de novos refugiados em território francês. Só que ela não aguenta e, pouco depois, surgiu com o videoclipe para “Borders”, onde lidera um grupo de refugiados e, como ninguém, nos faz refletir enquanto estamos rodeados por meios de comunicação que só nos deixam se sensibilizar com uma única bandeira.

“Borders” integra o projeto “Matahdatah Scroll 2”, que sucede a introdução de “Matahdatah Scroll 1: Broader Than A Border”, abrindo os trabalhos de M.I.A. com seu mais novo disco, sucessor do incrível “Matangi”, e, outra vez, a colocando a frente de assuntos que nenhuma outra rapper ousaria falar.



5. Drake, “Views From The 6”

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O ano passado foi maravilhoso para o Drake, que se tornou um dos maiores artistas da atualidade, lançou duas mixtapes e, de quebra, fechou 2015 com o hit “Hotline Bling”, mas o processo de dominação mundial está apenas começando para o canadense.

Enquanto seus fãs pareceram bastante satisfeitos com “If You’re Reading This, It’s Too Late”, Drake continuou em estúdio e, nesse ano, deve finalmente lançar seu novo CD, “Views From The 6”, sucessor do “Nothing Was The Same”, de onde ele extraiu singles como “Started From The Bottom”, “Worst Behavior” e um dos seus maiores sucessos, “Hold On, We’re Going Home”.



6. Santigold, “99¢”

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A rapper, cantora, compositora e produtora, Santigold, pode não ser dos nomes mais familiares para você, mas, com dois discos já lançados, tem tudo para conquistar um espaço ainda maior com a chegada do seu novo CD, “99¢”.

Previsto pra ser lançado no dia 22 de janeiro, o terceiro álbum de Santigold sucede o disco “Master Of My Make-Believe” (2012), onde ela colaborou com nomes como Diplo, Greg Kurstin e Karen O (Yeah Yeah Yeahs), e já conta com dois singles: “Can’t Get Enough Of Myself” e “Who Be Lovin’ Me”. Sendo essa última uma parceria com o americano ILoveMakonnen.



7. Major Lazer, “Music Is The Weapon”

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O álbum “Peace Is The Mission” foi responsável por catapultar a carreira do Major Lazer, que emplacou no ano passado o hit “Lean On”, parceria com a dinamarquesa MØ e o DJ Snake, detentora do título de “música mais ouvida de todos os tempos” no Spotify, e nesse ano eles voltam com mais alguns tiros em “Music Is The Weapon”.

Inicialmente planejado para novembro do ano passado, o novo disco do trio, formado por Diplo, Walshy Fire e Jillionaire, deve contar com participações de Tinashe, Iggy Azalea, Gwen Stefani, Usher, Sia e vários outros nomes. O que significa que estamos prestes a presenciar mais alguns longos meses com eles tomando conta das rádios.



8. Tinashe, “Joyride”

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O album de estreia de Tinashe, “Aquarius”, foi o suficiente pra que a cantor se tornasse a mais nova aposta do R&B. Com hits como “Pretend” e “All Hands On Deck”, a moça se mostrou uma nova Ciara em potencial, mas com alguns fatores cruciais para seu acontecimento: a vertente alternativa, levando sua música para algo melhor descrito como “alt-R&B”, e a clara sensação de estarmos ouvindo algo realmente novo.

Seu segundo CD, “Joyride”, já teve alguns lançamentos promocionais, como “Party Favors”, mas entrou mesmo para o jogo com “Player”.



9. Bruno Mars, “TBA”

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A parceria com Mark Ronson em “Uptown Funk” foi um esquenta e tanto para o novo disco do Bruno Mars, sucessor do incrível “Unorthodox Jukebox”, e além de manter o nome do cantor em exposição, reforçou também a volta do funky para as rádios, quase como se fosse a nova “Get Lucky” (Daft Punk).

Sem muitos detalhes revelados, o novo álbum de Mars também traz participações de Mark, com quem ele também havia trabalhado em músicas como “Locked Out Of Heaven”, do seu último CD, e Jeff Bhasker, que também esteve por trás desse disco, incluindo as faixas “Young Girls”, “Gorilla” e “Moonshine”.



10. Missy Elliott, “Block Party”

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Katy Perry emprestou o palco do Super Bowl pra que Missy Elliott mostrasse cultura para esse povo e, ainda que com um timing horrível, a rapper voltou definitivamente com a energética “WTF (Where They From)”.

Assim como esse primeiro single, o disco de retorno de Missy Elliot, sucessor do álbum “The Cookbook” (2005), conta com produções de Pharrell Williams, além de seu parceiro inseparável, Timbaland, e uma provável participação de Diplo e Skrillex, com quem ela também colaborou no remix de “Take Ü There”, do álbum de estreia deles como a dupla Jack Ü.



Leia a segunda parte da lista →

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