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Netflix anuncia quarta temporada de “13 Reasons Why”, a parte boa é que será a última

Se pareceu uma boa ideia de início, não tardou até que a série “13 Reasons Why” se tornasse um dos grandes erros da Netflix, transbordando discussões sobre a maneira irresponsável como trataram de tópicos que foram de saúde mental a abusos sexuais.

Inspirada no livro de mesmo nome, a série começou seu enredo em torno da adolescente Hannah Baker e se desenrolou explorando personagens envolvidos no arco da primeira temporada, mas falhou ao relativizar e, por mais de uma vez, glamorizar diversos dos temas por ela explorados, de forma a prestar um desserviço dado o público jovem que a produção alcançou.

Anos mais tarde, parte da conta foi paga, com a plataforma excluindo, por exemplo, a polêmica cena de suicídio da sua protagonista, mas ainda havia muito o que se discutir e, felizmente, agora a série está perto de chegar ao fim.

Em suas redes sociais, a Netflix anunciou que junho trará mais uma temporada da história. Com estreia marcada para o dia 5 do próximo mês, essa será a última novidade da série no catálogo da plataforma e, segundo seus produtores, vem apenas como um rito de passagem, acompanhando a formatura de seus personagens no Liberty High School.


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Pelo Instagram, a produção confirmou ainda que a quarta e última temporada foi totalmente gravada até dezembro de 2019, antes que o mundo parasse para lidar e discutir sobre o coronavírus que, entre outras coisas, interrompeu também inúmeras produções da tv, cinema e internet.

“13 Reasons Why” estreou na Netflix em março de 2017 e, ao longo das suas três temporadas disponíveis, contou com cerca de 39 episódios. Sua fase final acrescentará outros 10 capítulos a trama, contando com 60 minutos de duração cada.

“13 Reasons Why” ganhará terceira temporada em 2019, mas podia ter parado na primeira, né?

A gente precisa aceitar que as coisas precisam ter um começo, meio e fim, né galera? Mas tá faltando alguém pra dar esse toque na nossa amiga Netflix, que aproveitou essa quarta (06) para confirmar a terceira temporada daquela série que tem mais de treze porquês pra nem ter existido: “13 Reasons Why”.

Só recapitulando, a série é aquela que até começou com uma intenção bacana, abordando a história da estudante Hannah Baker, que foi vítima de suicídio mas, antes do falecimento, deixou 13 fitas que buscavam explicar as coisas pelas quais vinha passando e como lidava com cada uma delas, mas aí degringolou depois do hype e, principalmente, vontade de ganhar dinheiro em cima de tópicos tão sérios e delicados.

Aí, o que inicialmente despertou debates muito importantes sobre depressão, machismo, cultura do estupro, entre outros assuntos, passou a romantizar, banalizar e expor de maneira que chega a ser sádica todas essas discussões, se tornando uma produção bastante irresponsável e que, infelizmente, tem entre seu principal público um pessoal muito novinho.


O anúncio da sua terceira temporada alerta que “a história ainda não acabou” e já adianta também a sua previsão de estreia, para 2019, mas o que queríamos mesmo é que a plataforma de streaming e produtora colocasse a mão na consciência e começasse a levar em consideração que, ao mesmo tempo que a série cresce e se torna um dos seus maiores casos de sucesso, ela também ganha ainda mais responsabilidade e obrigatoriedade de tratar esses assuntos com o cuidado e seriedade que eles merecem.

Essa fita é pra vocês, Netflix: já deu. Tá feio. E a gente não quer ver piorar. Dá uma atenção para o resto do seu catálogo, valoriza o trampo lindão de séries como “Dear White People” e desapega dessa narrativa problemática e tão prejudicial pra sua própria audiência.

Solta a batida! Selena Gomez está mais eletrônica do que nunca em "Back To You"

Ela tá de volta, galeraaaa! Além de produtora de "13 Reasons Why", Selena Gomez é também o principal nome da trilha sonora da segunda temporada e escolheu a inédita "Back To You" para dar o pontapé nessa divulgação musical da série. 

Lançada nesta quinta-feira (10), a faixa segue uma linha já explorada por Selena em "Wolves" e "It Ain't Me", ambas parcerias com DJs, e explora ainda mais um lado EDM, mais simples, mais leve e mais pop também. 

'It Ain't Me', 'Wolves' e 'Back To You' todas tem esse violão ou efeito de música ao vivo com uma pitada do que os DJs e produtores sabem fazer de melhor. Eu acho que gosto dessas músicas porque você pode tirar toda a produção. Eu amo que você pode pegar uma canção que é muito EDM, tocar em um violão e fazê-la ficar bonita. É o tipo de coisa que eu gosto e é por isso que eu soube que 'Back To You' seria o perfeito ponto de partida, porque eu tive dificuldade em escolher o que viria depois.

Será que por ponto de partida podemos entender que "Back To You" é a música que abriu o processo criativo do novo disco de Selena? É meio confuso ver uma faixa tão upbeat quanto "Back To You" fazer parte da trilha de uma série pesada e obscura como "13 Reasons Why", então talvez faça mais sentido que ela seja mesmo um primeiro single de um álbum que apenas pelo buzz integrou a tracklist da produção da Netflix. 



A trilha sonora da segunda temporada da série já está em pré-venda e contará com algumas músicas lançadas recentemente, como "lovely.", parceria de Billie Eilish e Khalid, e "Sanctify", primeiro single do novo disco do grupo Years & Years, "Palo Santo".


O álbum completinho chega no dia 18 de maio, sexta-feira, quando também será lançada a nova temporada da série.

“13 Reasons Why” estreia nova temporada em maio, já viu o teaser?

⚠ Opa! Pode ser que esse texto tenha alguns spoilers. Se você é do tipo que fica puto com spoilers, esse é um bom momento para parar a leitura ou seguir por sua conta e risco.

13 Reasons Why” é uma das séries da Netflix que mais causou burburinho nos últimos tempos. A história é baseada no livro homônimo de Jay Asher e estreou sua primeira temporada no serviço de streaming em março de 2017.

Na trama, Hannah Baker (Katherine Langford) tira sua própria vida e deixa pra trás 13 fitas (aquelas bem antigas que você precisa de um toca-fitas pra ouvir o conteúdo), cada uma delas sendo um dos motivos que a levaram ao suicídio. A história vai se desenrolando quando Clay Jensen (Dylan Minnette), o amigo mais próximo de Hannah, recebe as fitas e começa a escuta-las para entender sua decisão.



O sucesso da primeira temporada veio bem rápido. Com apenas um mês de estreia, em abril do ano passado a série já era a mais comentada no twitter, provavelmente por focar no cotidiano dos jovens e temas polêmicos (além de suicídio, estupro e bullying foram bastante trabalhados durante os episódios).

Muito se especulou se uma segunda temporada iria acontecer, visto que o livro não tinha continuação e, após Clay ouvir as 13 fitas de Hannah, que rumo a trama iria tomar?

Mas com uma série de tamanho sucesso em mãos, a Netflix não demorou muito para renova-la, e agora já se tem até uma data de estreia. Em novo teaser liberado, foi relevado que os novos episódios chegam dia 18 de maio ao serviço de streaming e, de acordo com o produtor executivo Brian Yorkey,  podemos esperar outras visões dos acontecimentos narrados por Hannah.

Nem single, nem Puma: nova música de Selena Gomez é para a trilha de “13 Reasons Why”

Fim do mistério! Nesta segunda (30) começou a rodar pela internet uma imagem de divulgação da nova música de Selena Gomez, “Back To You”, com a logo da Puma, marca que está lançando uma coleção de calçados da cantora. Isso nos fez indagar se a faixa seria mesmo um lead single ou apenas uma promocional para comerciais. Nem um, nem outro.


A própria Selena veio às suas redes sociais nesta terça-feira (01) confirmar que, sim, “Back To You” está chegando, e que a música é especial porque... fará parte da trilha sonora da nova temporada de “13 Reasons Why”.


Garantimos o fim do mistério, não que vocês ficariam animados com essa notícia. 

Enquanto o lead single do novo disco não vem, anote aí: "Back To You" chega no dia 10 de maio, praticamente uma semana antes do lançamento da segunda temporada da série, que chega no dia 18, na Netflix.

A Netflix cancelou a sua série favorita, mas esse não é o fim do mundo

Há alguns dias, em seu Instagram, Sophia Amoruso, escritora da autobiografia #Girlboss, e também criadora da série de mesmo nome na Netflix, anunciou o cancelamento do show pela plataforma mundial de streamings. 

A princípio, podemos levantar que os motivos essenciais para o cancelamento estão entre as críticas negativas, à época do lançamento, há apenas alguns meses, a protagonista Sophia vivida por Britt Robertson recebeu diversas críticas entre “mimada”, “irritante” e “grosseira”, e o show foi rotulado como “série sobre problemas de uma garota branca”, e também a baixa audiência. 

Como sabemos hoje, se não deu resultados, a Netflix cancela. Mas esse argumento não parece ser importante para os críticos de internet de plantão, que caíram matando, mais uma vez, em cima da companhia, dias após o anúncio do aumento do preço dos planos do serviço. 

Sim, pagamos Netflix para receber conteúdos que gostamos e temos todo o direito de protestar. Vejam só o que aconteceu com Sense8 essa semana, que ganhou um especial de encerramento após protestos dos fãs (diversas outras séries também foram resgatadas nos últimos tempos, Gilmore Girls, Fuller House...).


Contudo, vamos pensar de uma maneira um pouco mais mercadológica? As manas precisam por a cara nas finanças.

Então vamos lá. Há pouco menos de um mês, após o cancelamento de Sense8, o CEO da Netflix Reed Hastings afirmou que a estratégia da companhia é “assumir riscos”, o que pode ser traduzido como experimentar narrativas e formatos novos, na esperança de encontrar um sucesso. Tanto 13 Reasons Why, quanto Stranger Things foram sucessos inesperados. 

Logo, se algum show não atende às expectativas, ele é cancelado. E porque antes a Netflix pelo menos dava um final para suas séries canceladas, foi o caso de Hemlock Grover, por exemplo, e agora nem isso? Bem, é provável que seja questão de sobrevivência. 

Saiu na imprensa, há algumas semanas, que a empresa de Hastings havia passado o número de assinantes de TV por assinatura nos Estados Unidos, um feito impressionante, sem dúvida! Mas também é sintomático, uma vez que será muito mais difícil para a Netflix crescer em terras do Tio Sam.

E o que eu to falando aqui tem base, tá? Relatórios recentes mostram que a companhia está crescendo muito... Mas principalmente fora dos EUA, e o principal mercado internacional fora o estadunidense é o chinês, que impede o funcionamento da companhia americana. Sendo assim, a Netflix precisa encontrar outros mercados, e segurar as pontas naqueles investimentos caros e com pouco retorno (Sense8 é uma das séries mais caras da história, com uma logística super difícil, e que acabou sendo hypada por um nicho muito específico de consumidores). 

Dito isso, é muito provável que a empresa esteja caminhando para uma internacionalização de suas operações, buscando clientes em países emergentes como o Brasil, a Índia, países em crescimento da África e America Latina e, com isso, o catálogo da gigante de streamings fique cada vez mais... Diverso. Justamente os que os fãs órfãos da empresa disseram que deixaria de acontecer com o cancelamento de Sense8, famosa por possuir grupos minoritários em papéis de destaque. 

É absolutamente plausível esperar produções originais brasileiras, como 3% (atualmente está em fase de produção uma série brasileira baseada na Lava-Jato), além de produções locais indianas, bolivianas, colombianas, argentinas, mexicanas, espanholas, italianas... Enfim, um catálogo verdadeiramente mundial e sem fronteiras.

Ingobernable, série mexicana da Netflix, é um House Of Cards com muito mais drama. 

Não é possível ainda definir qual o futuro da TV, principalmente com tantos players novos no mercado (Amazon, Youtube, Facebook, Hulu), todavia, podemos esperar e devemos desejar uma forma de assistir televisão diferente do que já vivemos, conectados com realidades totalmente diferentes da nossa, e longe do círculo vicioso que estivemos ao longo de toda a história da indústria do entretenimento atual, com o consumo de produções ora européias, ora estadunidenses.

Talvez um dia nos encontremos lendo artigos sobre novas séries fodas produzidas na Ásia, na Oceania, na África e entre nossos vizinhos. Enfim, explorar um novo lado da globalização.

Muitas das séries canceladas pela Netflix recentemente eram boas sim, mas o corte nesses títulos não significa que a empresa esteja ficando ruim, que merece os boicotes que tem recebido. Se for para direcionar seus investimentos em segmentos novos no audiovisual, melhores e mais criativos, quem sabe nos ajudar a quebrar essa birra que temos com línguas que não sejam o inglês e o português, e se for para ficar melhor do que está, que venham, porque estamos prontos.

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