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Primeiro single solo de Davi Sabbag já tem nome e data de lançamento

Nem deu tempo de sentir saudades, né gente?

Na manhã desta segunda-feira (16) chegou a vez do músico Davi Sabbag, ex-integrante da Banda Uó, anunciar a chegada da sua carreira solo, que acontecerá ao som da faixa “Tenho Você”.

Cantor, produtor e compositor, Sabbag fez o anúncio por suas redes sociais, onde também adiantou sua capa e quando a música será lançada: dia 24 de julho, na próxima terça-feira.


O último single da Banda Uó, “Tô na Rua”, foi produzido por Davi, ao lado do também produtor e amigo de longa data da banda, Pedrowl.


Já estamos aqui torcendo pelo moço, né? A gente, você já tem! 

Ai, papai! Conversamos com o Mateus Carrilho sobre o lançamento "Privê" e o que esperar de sua carreira solo

Mateus Carrilho coloca no mundo nessa segunda-feira (28) o seu primeiro trabalho solo, o single "Privê". Com uma vibe mega divertida e bem-humorada, a faixa vai ganhar clipe ainda essa semana e é o primeiro gostinho que os fãs terão do EP do cantor, que deve ser lançado em breve. 

Desde "Tô Na Rua", o último lançamento da Banda Uó antes de se despedir, foram meses de muito trabalho para Mateus, tudo com o objetivo de criar um projeto que trouxesse com força a sua identidade. A produção é do Brabo Music Team, time que está por trás dos sucessos de Pabllo Vittar e outros nomes que estão despontando na música pop nacional, como Alice Caymmi e Cléo.  

Conversamos com o Mateus sobre "Privê", o processo de produção dos novos trabalhos e tudo que está por vir nessa etapa, e já deu pra perceber que o que não falta é vontade de fazer essa nova cara do pop acontecer. 


***


It Pop: “Privê” chegou nessa segunda-feira, mas antes você já tinha dividido alguns “spoilers” sobre a música e o clipe nas suas redes sociais. A música é parte de um álbum, de um EP? Temos datas de lançamento? Estamos sedentas!

Mateus: “Privê” faz parte do EP que eu vou lançar, produzido pelos meninos da Brabo Music, Zebu, Maffalda, Dj Gorky, Pablo Bispo, Artur Marques, só os feras do baile que produziram “Vai Passar Mal”, o disco da Pabllo. Então, tô muito bem assessorado (risos)! O EP sai em breve, ainda sem data definida. Mas está próximo! Eu sei que os fãs estão sedentos, violentos e querem pra c*ralho! Risos. Mas logo, logo sai, nos próximos meses.

It Pop: Conta um pouco sobre o clipe e porque “Privê” foi escolhido para ser o primeiro lançamento da sua carreira solo. 

Mateus: Eu quis fazer um clipe que tivesse muito a vibe e a cara da música, bem literal mesmo. Eu decidi começar com uma música “fácil”, e eu queria um clipe que tivesse a mesma linguagem, porque acho que às vezes as coisas precisam ser naturais para dar certo, e você precisa ser fiel à essência delas. É uma música simples, uma música divertida, que tem um ritmo e uma batida bastante popular no Brasil, e acho que vai ser uma ótima oportunidade para aproveitar o gancho de visibilidade que eu tô tendo agora pra viralizar e ser visto mesmo. É uma música que eu amo, e nada melhor do que começar com uma “bomba”, né? (Risos)

It Pop: Do começo, como foi o processo de distanciamento musical da Banda Uó e encontrar um som que fosse a sua cara?

Mateus: Olha, a gente já vinha se distanciando um pouco daquela loucura criativa e cheia de excessos que a Banda Uó sempre teve, até por uma questão de amadurecimento mesmo. Já vinha acontecendo uma vontade de fazer algo novo, e foi até fácil [encontrar o meu próprio som] porque eu já vinha há um ano formatando uma ideia do que poderia ser esse novo trabalho, ainda sem saber se seria só pra mim ou se seria junto com a Banda Uó. Só que a partir do momento que não tava ficando mais com a cara da Banda Uó, eu achei que não deveria ser pra Banda Uó e sim pra mim mesmo, entendeu? (Risos)

As composições foram chegando de maneira bem orgânica. Eu acho que a maior diferença da minha carreira solo para a Banda Uó é de fazer um trabalho que fosse mais simples e direto, coisa que a Banda Uó não era. Eu definitivamente acredito que não era, porque muitas vezes as pessoas nem entendiam sobre o que a gente tava falando. Realmente foi a vontade e a necessidade de fazer algo novo, e foi nesse momento que chegou a ideia de uma carreira solo. E bateu, sabe? Rolou mega. E a cara que isso vai ganhar as pessoas vão ver em breve, e a gente vai construindo, sem pensar.



It Pop: “Tô Na Rua”  foi lançado em dezembro do ano passado e no fim de maio já tá rolando lançamento de música solo e clipe. Conta um pouco sobre esse processo de produção dos trabalhos novos e como é o seu envolvimento na composição das músicas.

Mateus: O processo de produção e criação foi muito natural e até rápido. As ideias partiram de mim e foram enviadas para os produtores, que me mandaram as músicas de volta com os meus áudios de telefone já com batidas. Eu achei isso uma coisa fantástica! Eu também montei uma playlist no Spotify pra eles entenderem o que eu tava querendo. Mas a gente sentou, fez um intensivão na casa do Gorky, e eu acho que, pelos meninos já me conhecerem, conhecerem o meu trabalho com a Banda Uó, eles captaram muitas coisas que eu nem precisei explicar.

E o que eu achei bem fantástico desse processo de criação das músicas é como a gente foi fazendo elas meio que “na tora” assim, algumas coisas foram surgiram na hora. Tinha uma música por exemplo, que é mais romântica, que era de um jeito que a gente foi sentindo que não tava mais batendo. E na hora “baixou um santo”, a gente mudou toda a melodia da música e ela ganhou uma outra cara completamente diferente, um outro sentimento. Realmente achei que foi uma maneira muito gostosa de fazer música, tava todo mundo com muita vontade de fazer e foi leve, foi fácil. Eu achei que a gente soube se resolver de uma forma fácil, e era isso que eu tava buscando, mais simplicidade no meu trabalho. E quando eu digo simplicidade, não tem nada a ver com fazer menos. É a maneira como se comunica. E acho que bateu, chegou onde eu queria.

It Pop: E quais são as suas maiores influências para esse primeiro trabalho solo?

Mateus: Olha, eu não mirei em ninguém, eu não falei “eu quero ser assim ou assado”, até porque eu estava tentando encontrar qual seria a minha particularidade. Mas assim, óbvio, eu me inspirei em cantores masculinos que fazem um trabalho pop, que é o que eu queria fazer, pensando em “ingredientes” mais nacionais.

A gente têm atualmente as meninas que estão comandando o pop, fazendo um monte de coisa legal, e também as drags que dominaram e revolucionaram a cena pop no Brasil. E eu acho que falta um mercado masculino também, sabe? De figuras masculinas, que façam um trabalho que seja verdadeiramente nosso, sem “cara” de um artista ou outro. E as influências musicais vieram muito mais de ritmos do que até de precisamente de artistas. Foi mais pensando “quero um arrocha”, ou “quero uma pegada mais latina”, por exemplo.

It Pop: Você já assumiu a direção de alguns clipes durante a sua carreira na Banda Uó, como “Tô Na Rua” e “Cowboy”. Você pretende fazer algo assim de novo para o trabalho solo?

Mateus: Ó, não é tentando me gabar, viu, (risos) mas eu dirigi quase todos os clipes da Banda Uó. Eu não assinei eles e sempre acabava deixando na mão de algum outro diretor, mas a direção criativa de quase todos fui eu que fiz. E eu gosto muito de fazer, eu sou a pessoa que tem que estar enfiada nisso, sabe? Não existe pra mim não participar desse processo. É a minha verdade, é uma das minhas maiores particularidades, então, eu pretendo continuar, sim, na parte do processo criativo. Mas eu já não faço mais questão de dirigir, de assinar. No dia a dia eu participo, eu olho, mas prefiro agora deixar na mão de quem tem que fazer isso e eu só me preocupar em estar na frente da câmera e fazer o “lipsync for your life” e tá tudo certo. Mas criativamente eu vou estar sempre ali por trás.



It Pop: Ainda sobre o EP que está por vir, podemos esperar feats? A gente viu uns stories seus no estúdio com a MC Tha. Tem ~coisa boa vindo aí~?

Mateus: VAI TER FEAT! Então, eu não gosto de revelar nada antes de escutar. Não é pessimismo, mas já aconteceu de eu abrir a boca antes da hora e dar merda, então eu fico calado (risos), MAS, vão ter sim parcerias, parcerias femininas, e vai ser legal. Tá bonito. Esse spoiler já pode rolar!

It Pop: O seu feat com a Pabllo, “Corpo Sensual”, foi um sucesso massivo no país inteiro. Você acha que foi uma oportunidade importante pro público te reconhecer como um artista que existisse também separado da Banda Uó?

Mateus: Sem dúvida, “Corpo Sensual” foi um divisor de águas na minha vida. Quando você faz parte de um grupo, as pessoas na maioria das vezes não te conhecem individualmente. Eu entendi que antes de “Corpo Sensual” as pessoas nem sabiam meu nome, era o “Mateus da Banda Uó” ou o “de bigode da Banda Uó”. Tudo bem que depois se tornou “o cara do clipe da Pabllo” (risos), mas assim, a gente vai chegando lá aos poucos, né? Mas foi importantíssimo pra mim, entender o quanto eu queria isso. Eu acho que a minha carreira solo vem nessa busca de fazer com que as pessoas entendam meu trabalho, entendam quem eu sou como artista, o que acho que nunca ficou claro em todos esses anos. É a minha oportunidade e sem dúvida eu vou fazer bonito. Espero fazer bonito.




It Pop: E falando em Pabllo, a gente têm visto uma super crescente de artistas LGBT na música brasileira. Glória Groove, Lia, Aretuza, Linn da Quebrada, Liniker, As Bahias, Jaloo, Mulher Pepita, são vários exemplos bem-sucedidos que estão transformando a cara da indústria, em uma história que dá para considerar ter sido começada pela Banda Uó. Como você vê a evolução desse processo, desde os primeiros lançamentos da Banda Uó?

Mateus: Existiram muitos artistas antes da Banda Uó, eu acho que a Banda Uó se enquadrou em um novo movimento. Antes da gente teve o Daniel Peixoto, que eu tive como ídolo desde muito novo. Mas eu acho que a gente teve uma história na música, no pop, a Banda Uó foi precursora desse movimento [de artistas LGBT] em termos musicais, de videoclipes. Hoje em dia eu vejo como uma evolução do mercado, como esses artistas cresceram e a maioria deles eram fãs da Banda Uó. Digamos que a gente chegou um pouquinho antes da hora (risos)!. Mas foi gostoso. Foi difícil, mas foi gostoso. E hoje em dia, nossa, que felicidade é ver esse mercado grande, crescendo, e ter a oportunidade de ter mostrado as coisas. Isso é muito feliz e muito especial. Eu me sinto bastante contente de saber que existe uma luz no fim do túnel, e antes a gente não sabia se isso existiria ou não.

***

E a gente mal pode esperar pra te ver mais uma vez transformando a cara da música pop no Brasil, Mateus! <3

"Privê" já está disponível em todas as plataformas digitais. Nessa terça-feira (29) o Mateus faz a primeira performance ao vivo da música no programa da Pabllo, "Prazer, Pabllo Vittar" no Multishow, e na quarta rola o lançamento do clipe no TVZ. Divulgação pesadíssima, sim! Dá o seu primeiro play no hit aqui, ó:
 

O adeus da Banda Uó e o fim de um ciclo que marcou a música pop brasileira

“Tô Na Rua” foi, sem dúvidas, um dos melhores e mais tristes lançamentos da música pop brasileira no último ano. Melhores porque entregou um dos trabalhos mais interessantes da Banda Uó que, sob a produção de Pedrowl e um de seus integrantes, Davi Sabbag, demonstrou não só muito mais maturidade musical, como também estarem pronta para alçar voos maiores; tristes porque esses voos não acontecerão como um trio, mas, sim, com os três em suas respectivas carreiras solos.


A despedida da banda, que surgiu na internet há seis anos, com uma versão eletrobrega para o hit “Whip My Hair”, de Willow Smith, dá fim a todo um ciclo que abriu as portas para muito do que a música pop brasileira se tornou hoje, incluindo a ascensão de nomes como Pabllo Vittar, Lia Clark e, por que não?, de certa forma, até mesmo Anitta.


Apadrinhados pelo Bonde do Rolê, que na época já tinha a frente de suas produções Rodrigo Gorky, hoje também produtor de Pabllo Vittar, Alice Caymmi, entre outros, a Banda Uó começou a fazer seu nome pela zoeira, todo o sentimento do trash que era legal, mas bastava se aprofundar em seus trabalhos para ver que, apesar das brincadeiras e versões escrachadas para hits gringos, o que tínhamos era a boa música pop sendo produzida e em português e com muitos refrãos chicletes e arranjos que transformavam essas melodias nas propostas mais brasileiras possíveis. E dava certo.


O primeiro disco veio pela Deckdisc. “Motel” (nossa resenha), de 2013, era o primeiro passo ousado da banda, que agora se desvencilhava das versões e covers para abraçar suas próprias canções, e o resultado não poderia ter sido melhor: o álbum rendeu canções como a caricata “Faz Uó”, a maravilhosa “Búzios do Coração”, a homenagem inesperada a Rita Cadillac, “Show da Rita”, e até a participação do produtor Diplo, naquela época ainda no início do hype que se estende até os dias atuais, na faixa “Gringo”.


Dois anos mais tarde, chegou a hora deles descobrirem se podiam ir além e, com seu segundo disco, “Veneno” (nossa resenha), miraram ainda mais alto. O álbum investiu pesado em fórmulas mais comerciais e letras menos explícitas que o anterior, mas sem deixar de lado toda a zoeira que sempre acompanhou a banda, assim como as referências, aqui revividas diretamente dos anos 80 brasileiros.


O grande hit dessa era foi a parceria com Karol Conka, “Dá1Like”, mas o trabalho ainda rendeu releituras para sucessos como “Pretty Fly (For a White Guy)”, do The Offspring, na faixa “É Da Rádio?”, e “U Can’t Touch This”, do MC Hammer, em “Arregaçada”, além de clipes para as canções “Sauna” e “Cremosa”.


Assim como a música pop brasileira se viu entretida, em outrora, por nomes como Mamonas Assassinas e Blitz, a Banda Uó surgia como uma alternativa moderna - e muito bem vinda - de toda essa pegada trash para os dias atuais, dentro de uma era em que as rádios e os programas dominicais de TV eram gradualmente substituídos pelo Youtube, Spotify e tantas outras formas de se oferecer e consumir música, e nessa breve trajetória, não só descobriram e conquistaram seu espaço, como se fizeram ser vistos, curtidos e compartilhados, com um trampo independente e muito bem feito em português. Abrindo as portas para todos os outros que vieram depois.



Mais do que isso, a banda também se tornava um diferencial para os diálogos em torno da sexualidade e diversidade, anos antes do Brasil se ver entre a maior drag queen da música atual e toda essa onda de ódio, desinformação de LGBTQfobia que, enfim, vem sendo amplamente debatida. E se hoje, com tanto acesso à informação e possibilidade de discussões, isso ainda é um problema, quem dirá há anos atrás, para um grupo formado por dois gays e uma mulher trans e negra.


Com “Tô Na Rua”, entretanto, essa despedida tem mais um tom de “até a próxima” do que um adeus propriamente dito, e como os próprios cantam, eles continuarão por aí, sempre saberemos onde os encontrar. Nesta sexta (02) acontece o último show da Banda Uó em São Paulo, no Tropical Butantã, e se fossemos vocês, não perderíamos o fim desse capítulo por nada.

#AmarNãoÉDoença | A tal cura gay e uma reflexão sobre como deixamos isso acontecer

Na série vencedora do Emmy, “The Handmaid’s Tale”, Ofglen (interpretada por Alexis Bledel) é uma aia, classe de mulheres férteis que são obrigadas a engravidar de seus patrões. Certo dia, o governo, autoritário, descobre que ela é uma “traidora de gênero”, como chamam os homossexuais, porque tinha um caso com a esposa do seu chefe.

Culpada por cometer um dos maiores crimes existentes nesta sociedade, Ofglen foi obrigada a assistir sua amante ser enforcada, enquanto recebia uma pena mais “branda” por ser fértil: teve seu clitóris arrancado cirurgicamente.


Caso você ainda não tenha assistido à série, perdão pelo spoiler. Mas não, esse texto não é sobre "The Handmaid's Tale", é sobre algo real e que está acontecendo no nosso quintal: a decisão liminar do juiz federal heterossexual Waldemar Cláudio de Carvalho, favorável aos psicólogos estudarem e oferecerem tratamento de "reorientação sexual" - o que popularmente foi chamado de "cura gay".

O que tem a ver, então, a saga de Ofglen com essa decisão? Basicamente, tudo. A série se passa após um golpe de estado, onde um grupo fundamentalista ultra radical assume o poder e dita suas próprias leis. Conservadores e direitistas, a nova cúpula do poder aniquila quaisquer direitos das minorias sociais - até mesmo as mulheres de elites são absolutamente privadas. A protagonista da série, Offred (interpretada brilhantemente por Elisabeth Moss), se pergunta a todo momento "Como deixamos isso acontecer?".

Todo aquele caos é só um dos assustadores finais da onda conservadora que estamos vivenciando, não só no Brasil como no globo inteiro - a maior potência mundial, os EUA, tem como líder Donald Trump, que dispensa apresentações. E a pergunta que a protagonista tanto se faz demonstra como nós, infelizmente, ainda somos passivos diante a retirada de direitos.



E essa retirada nem sempre é abrupta como em Gilead, novo nome do país em que "The Handmaid's Tale" se passa. Vamos, pouco a pouco, perdendo pequenos direitos, sendo silenciados aqui e acolá, como um sapo dentro de uma panela com água fervendo. A intenção é justamente não nos fazer notar o quanto estamos caminhando rumo à total falta de liberdade - quando notamos, já estamos estamos como Offred, nos questionando como chegamos até ali.

Desde março de 1999, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) determina que "os psicólogos não exercerão qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas, nem adotarão ação coercitiva tendente a orientar homossexuais para tratamentos não solicitados" - nós somos um dos poucos países a conquistarmos uma determinação parecida. A liminar do juiz, heterossexual, não vai contra diretamente à determinação do CFP, porém abre um vasto leque para a volta do estigma de doença na homossexualidade, que até 1973 era considerada um "transtorno antissocial da personalidade".

A base argumentativa do liminar do juiz heterossexual diz que a determinação do CFP é uma censura ao livre estudo da psicologia, afinal, se um psicólogo quiser estudar sobre reorientação sexual, por que não? Esse argumento tem o mesmo fundamento daqueles que pregam a liberdade absoluta de opinião, ou, sendo mais claro, a liberdade de opressão. Mas como eu não posso gostar de gays?, é a minha opinião, você tem que respeitar! A partir do momento em que sua "opinião" oprime uma pessoa ou um grupo, ela deixa de ser "opinião" para virar "opressão".

Se antes a escola era a instituição fomentadora de conhecimento na nossa sociedade, a mídia hoje é quem senta nesse trono. Muito mais que livros e aulas, o imaginário popular dita valores e molda nossos gostos, e são os meios de comunicação que constroem esse imaginário. A liminar do senhor Waldemar de Carvalho, heterossexual, é mais uma peça para colar o rótulo de "doente" na testa de gays, lésbicas e bissexuais, rótulo esse que tanto lutamos para ser extinguido, afinal, de doentes nós temos nada.


"Não há cura para algo que não é uma doença. Não seria uma ideia revolucionária apoiar, celebrar e AMAR pessoas pelo o que elas são ao invés de envergonhá-las e tentar mudá-las? Essa legislação é uma vergonha, e eu mando todo o meu apoio para lutar contra essa decisão medieval e repulsiva", disse Kesha.

Felizmente, há progressos. Diversos artistas, tanto nacionais como internacionais, se pronunciaram sobre a absurda medida. Nomes como Anitta, Pabllo Vittar, Demi Lovato, Tove Lo e Kesha foram às redes sociais manifestarem contra a decisão da justiça. E aqui mesmo, em solo tupiniquim, estamos vivenciando a acensão massiva de artistas LGBT no meio musical: encabeçados por Pabllo, temos drags, gays e trans conseguindo bastante espaço e solidificando seus nomes, como Rico Dalasam, Gloria Groove, Liniker, Aretuza Lovi, Jaloo, Banda Uó e Linn da Quebrada.



Mas se nós "LGB" estamos numa saia justa, acredite, o "T" está ainda pior. Travestis e transexuais ainda enfrentam diversas burocracias para o acesso de direitos básicos: para a mudança do nome social e gênero é preciso um longo processo judicial, que, no fim das contas, nada mais é que uma pessoa cis reconhecendo (ou não) a transexualidade de alguém. A pessoa trans ainda precisa que alguém comprove o que ela própria é.

E o processo em si é massacrante. No Brasil, é necessário apresentar pelo menos dois laudos médicos atentando a transexualidade e que o indivíduo vive "como homem" ou "como mulher" há anos. Se os "LGB" estão retrocedendo para o rótulo de doença, a transexualidade é, até hoje, vista como uma, mais especificamente um "transtorno de identidade". Além dessa papelada, ainda pede-se cartas e fotos de amigos que comprovem o reconhecimento do indivíduo como trans. Ou seja, a voz menos ouvida é a da pessoa trans, que não tem autonomia sobre o próprio corpo.

Muita coisa ainda precisa mudar, mas, ainda mais imperativo, é não permitirmos que o que já conquistamos seja perdido. Nas redes sociais, o barulho dos contrários à regulamentação é alto, porém não podemos deixar que esse eco fique só no mundo digital, e se algo nos é ensinado com "The Handmaid's Tale" é como nossa liberdade é o bem mais precioso que existe. E a liberdade, inclusive, de amarmos quem quisermos.

Que não nos deixemos mais cair no conformismo, nem na esperança de que pior não pode ficar, que não deixemos que eles nos coloquem mais nenhum passo para trás e, o principal, que nos unamos para lutarmos com tudo o que estiver ao nosso alcance.

O nosso amor não é doença. 

***

Sempre estivemos dispostos a usar nossa plataforma como algo além do tradicional “noticiar” e aproveitarmos nosso alcance em prol do que merece a máxima atenção possível.

Desta forma, este artigo será o primeiro de muitos da campanha #AmarNãoÉDoença, também apoiada pelos veículos, páginas e grupos abaixo assinado.

Pabllo Vittar vira a mente de Mateus Carrilho com seu "Corpo Sensual" em seu novo clipe

Vai passar mal! Pabllo Vittar tem um novo hit em mãos. A aposta da vez é “Corpo Sensual”, sua parceria com o Mateus Carrilho, da Banda Uó, e que ganhou um clipe hoje, 6 de setembro, que combina bastante com a música.

No vídeo, gravado na Serra da Mantiqueira, Pabllo vira a cabeça de Mateus e faz ele ficar doidinho, enquanto sensualiza, faz carão e arrasa nos looks. Os dois fazem um par incrível e nós não conseguimos desgrudar os olhos. Para não dizer que foi só neles que prestamos atenção, vale destacar a quantidade de propagandas no clipe, o que só mostra como a drag tá muito importante. Mandando ver!



“Corpo Sensual” sucede “K.O.”, single da própria Pabllo, e a parceria com Major Lazer e Anitta em “Sua Cara”, músicas que moraram no Top 3 do Spotify Brasil. Além dos dois singles citados retirados do “Vai Passar Mal”, seu disco de estreia, ela já trabalhou “Todo Dia”, música com Rico Dalassam, e “Nêga”, e confirmou recentemente que “Indestrutível” também ganhará clipe.

Vale lembrar que Pabllo Vittar já não é mais uma artista independente e assinou contrato recentemente com a Sony Music para mais dois discos. Quantos hinos!

Sobe o vapor! Banda Uó anuncia “Sauna” como próximo single e revela os bastidores de “Cremosa”

No que dependesse de nós, a Banda Uó lançaria todo o disco “Veneno” como single e, fazendo a Beyoncé, ainda traria clipes para todas as faixas. Mas enquanto isso não acontece, a gente chega ao quinto single do trio com esse CD, sendo que a escolhida da vez foi a envolvente “Sauna”.

Já podemos dizer que “Cremosa” é o nosso clipe favorito da Banda Uó

O anúncio da banda rolou nesta quarta-feira (01), após revelarem os bastidores de seu último clipe, “Cremosa”, e aproveita o último suspiro do dancehall e reggaeton no Brasil, acompanhando faixas como “Sim ou Não”, da Anitta com Maluma, o sucesso de “Chantaje”, da Shakira, e a recente “Taquitá”, da Claudia Leitte. O clipe novo já começou a ser produzido.

“Sauna”, além da levada reggaeton, conta com uma inusitada referência ao hit “Ragatanga”, do Rouge, e um flerte com o trap-pop à la Iggy Azalea. Tem cara de hit SIM. Ouça:



O clipe de “Cremosa” esteve entre os nossos melhores de 2016 e, com seus bastidores, podemos conferir um pouco sobre seu processo de produção. Olha só:


Onde a gente liga pra pedir “Sonho Molhado” e “Boneca” como singles, hein? Não encerrem essa era sem reconhecer esses hinos, nunca te pedimos nada. 

Já podemos dizer que “Cremosa” é o nosso clipe favorito da Banda Uó

MTV Brasil já pode voltar com o Video Music Brasil, só pra dar um prêmio para “Cremosa”, que é o clipe novo da Banda Uó.


O trio goiano segue promovendo seu segundo disco, “Veneno”, e com exclusividade na MTV, lançaram na última quinta-feira (17) seu novo videoclipe, que arriscamos dizer ser o melhor de toda a sua videografia até aqui.

Com direção da Cristina Streciwik, o clipe de “Cremosa” conta com uma série de referências, como já se tornou característico da banda, e nessa onda vão da TV brasileira dos anos 90 à uma sósia da fase “Joanne” de Lady Gaga, com uma critica pintada por bom humor aos excessos da publicidade e a forma como ela consegue induzir o público a caírem na ideia de que alguns produtos são capazes de fazer milagres.

Se achamos foda? Achamos sim. E divertido demais.

Dá só uma olhada:


Minha Banda Uó tá viva!
E, gente, o que foram essas atuações? Nossos personagens favoritos são a Candy Perez (hahaha) descendo na boquinha da garrafa, a dançarina de palco Sabrina e o Sabbag como aquele  repórter cheio de sardas.

Antes de “Cremosa”, o disco “Veneno” já tinha ganhado clipes para os singles “É Da Rádio”, “DÁ 1 LIKE” e “Arregaçada”. Ficamos na torcida pra que eles não parem por aqui.

Banda Uó anuncia o clipe de “Cremosa”, quarto single do disco “Veneno”

Você pensou que eu não ia tocar um eletrobrega hoje, né?

O disco “Veneno” continua rendendo bastante para a Banda Uó e, depois dos clipes de “É Da Rádio?”, “Dá 1 Like” e “Arregaçada”, chegou a hora do trio apostar na maravilhosa “Cremosa”, confirmadíssima como a sua próxima música de trabalho. A música já entrou para a nossa playlist “Pop! Pop! Bang!”, no Spotify.

O anúncio desse quarto single rolou na semana passada, acompanhado da notícia de que seu videoclipe já está pronto (!) e estreará na próxima quinta-feira, dia 17, na programação da MTV Brasil. Tá bom pra você?


Em seu single anterior, a banda contou com um longo processo de divulgação, que terminou com o lançamento de um EP repleto de versões remixes, incluindo produções de Pedrowl e Boss In Drama, que você pode ouvir abaixo:


“Cremosa”, por sua vez, deve dar fim a era “Veneno”, encerrando-a em grande estilo, uma vez que revisita a sonoridade brega que deu vida aos trabalhos do trio. 

SIM, a Banda Uó lançou um remix funk para “Arregaçada”

Quem ouviu o último disco da Banda Uó, “Veneno”, sabe que uma das suas músicas mais interessantes é a maravilhosa “Arregaçada”, com o dançante desabafo da Candy Mel. Mas se a música já era boa na sua versão original, pode se preparar para pirar ainda mais ao som do trio, que lançou nesta sexta (26) uma versão em funk (!) para seu atual single.

Com produção do Davi Sabbag, o remix de “Arregaçada” mantém a música dançante, mas troca o seu arranjo eletrônico por batidas inspiradas nos batidões atuais, fazendo dela um convite e tanto para dançarmos até ficarmos igualzinho a Mel: TO-DA-AR-RE-GA-ÇA-DA.

O fim de semana está só começando e já estamos pensando no estrago que esse remix nos causará por aí.

Ouça:



Ninguém paga as minhas contas.

Atualização: em suas redes sociais, a banda confirmou que o remix de “Arregaçada” é a primeira amostra de um EP que sucederá o álbum “Veneno” e, de quebra, lançaram ainda um videoclipe para o seu batidão, com o Bonde das Maravilhas e vários outros nomes indo até o chão ao som do hino. Olha so:

Banda Uó relembra cover de “Gritos de Guerra”: “contra o preconceito e a favor do amor”

Atualmente promovendo o single “Arregaçada”, do álbum “Veneno”, a Banda Uó usou a sua página no Facebook para relembrar uma apresentação que fizeram no programa “Som Brasil”, da Globo, da música “Gritos de Guerra”, que deu nome ao álbum de 87 do Chiclete com Banana.

Na publicação, o trio afirma que essa performance, de 2013, continua soando muito atual, e a dedica “contra o preconceito e a favor do amor”.

Em sua letra, “Gritos de Guerra” faz um chamado pela esperança em meio a balburdia, buscando encontrar um lado bom naquilo que poucos acreditam poder salvar, na voz da Banda Uó, ganha então um tom crítico, político, que pode ser associado tanto aos debates contra a homofobia no Brasil quanto às recentes discussões em torno da representatividade das pessoas transexuais, que ganharam destaque após o lançamento do clipe de “Your Armies”, da cantora Barbara Ohana, no qual o ator “cis” e hétero, Cauã Reymond, aparece vestido de mulher.

Assista a emocionante performance abaixo:


São as vozes, hein?

Quem tá acostumado a vê-los sempre bem humorados, pode até estranhar um pouco essa postura mais séria, mas é válido ressaltar que, ainda que seja um trabalho baseado no entretenimento e diversão, o posicionamento da banda dentro da cultura mainstream nacional é de tamanha importância, justamente por ir contra diversos padrões e, ainda que seja com humor, desafiar os mais conservadores, conquistando, desta forma, o espaço deles e daqueles que representam.

Arrasou no carão e coreografia! Candy Mel está tudo, menos “Arregaçada”, no clipe novo da Banda Uó!

A segunda-feira já começou bem, com videoclipe novo da Banda Uó, gente! Nós sabemos que eles são um trio, mas desculpa falar, só conseguimos ter olhos para a Candy Mel, principalmente no clipe de “Arregaçada”, que acabou de sair e traz essa linda arrasando na coreografia e carão.

“Arregaçada” é o terceiro single do disco “Veneno”, sucedendo “É Da Rádio” e “#DÁ1LIKE”, e, com direção do Rabih Aidar, ganhou a melhor produção da era até aqui, utilizando muita coreografia, jogos de câmera e iluminação para contrastar a sua simplicidade, cumprindo a máxima de que menos é mais.


Arrasou, Candy! E de arregaçada, você não tem nada.

Banda Uó e Karol Conká trabalhados no seapunk e vaporwave no propositalmente pedante clipe de “Dá1LIKE”

A Banda Uó tá mesmo apegada às décadas passadas. O trio já tinha deixado isso bem claro no seu último clipe, “É Da Rádio?”, e depois trouxe muito da década para o seu novo álbum, “Veneno” (leia nossa review), mas foi no clipe do segundo single do disco que a gente oficializou a viagem no tempo.

Atendendo aos pedidos, a nova música de trabalho dos goianos é “Dá1Like” (a próxima tem que ser “Cremosa”, nunca te pedimos nada), em parceria com a rapper Karol Conká, e seu clipe é simplesmente uma das coisas mais legais que a banda já lançou desde “Shake de Amor”, nos convencendo bem mais que a produção anterior e, mais uma vez, pegando para o lado propositalmente trash, só que ainda melhor.

Todo gravado em chromakey toscão, o clipe de “Dá1Like” é tão exagerado que chega a ser pedante, com um visual que grita pela aceitação alternativa seapunk vaporwave dos usuários de Tumblr (porque Facebook é muito mainstream) e, associando isso ao tema da canção, não vemos como eles poderiam ter representado isso melhor, uma vez que o vídeo termina nos lembrando daquele amigo que. insiste. em. deixar. bem. claro. o. quão. diferentão. ele. é.

É claro que tem o outro lado da história, já que as referências visuais ficaram realmente bem legais e, aos esquecidos, até remetem ao clipe de “Atlantis”, da Azealia Banks, ou então aquela apresentação de “Diamonds”, que a Rihanna fez no SNL, só que a proposta é mesmo inspirada em uma época que o chromakey era a última novidade da tecnologia.

Amamos? Adoramos? Achamos sensacional? Sim, sim, SIM!

Dá um like logo aí:



Passado algum tempo desde o lançamento de “Tombei”, a rapper Karol Conká segue trabalhando no seu novo disco, sucessor do “Batuk Freak”, e, para a nossa felicidade, continua colaborando com o coletivo Tropkillaz.


Falando sobre o material, nossa negrita já adiantou que a sonoridade se assemelhará mais aos seus primeiros trabalhos do que o pop do seu último single, entretanto, um dos produtores envolvidos no álbum é ninguém menos que o Diplo, então dá pra esperar mais coisas radiofônicas sim.

A Banda Uó, por sua vez, aproveita a divulgação do álbum “Veneno” para dar início a sua nova turnê, que teve como destino de suas últimas paradas São Paulo e Recife.

Album Review: dos anos 80 aos 2000, o ‘Veneno’ da Banda Uó brinca com as décadas passadas, mas os garante para o futuro

Faz 4 anos desde que um trio de Goiânia, formado pelos amigos Mateus Carrilho, Davi Sabbag e Candy Mel, quebrou a internet com uma versão de “Whip My Hair”, da Willow Smith, com muita inspiração vinda do eletrobrega brasileiro e, o principal, uma letra pra lá de escrachada, baseada na história ~de amor~ da Luciana Gimenez com o roqueiro Mick Jagger.

“Shake de Amor” parou a internet por inúmeros motivos. Em primeiro lugar, estávamos diante de uma das produções pop mais divertidas dos últimos anos no Brasil, com uma proposta lírica e sonoramente 101% menos engessada do que qualquer outro artista do gênero no Brasil; em seguida, vínhamos também com uma surpresa pela qualidade do seu clipe, naquele tempo produzido e lançado de forma independente, também deixando no chão qualquer artista com grandes orçamentos por aqui, além de mandarmos de vez para o espaço aquela história de que “clipes nacionais não devem ser comparados com os gringos, porque a gente não tem as mesmas estruturas, né?” e logo depois tínhamos ainda todo o contexto em que eles chegaram até nós, por trazer esse pop escrachado, descarado, e com um grupo formado por dois gays e uma mulher trans negra lindíssima e extremamente confiante do que representava.



Banda Uó faz o suor escorrer até evaporar no hino uozístico 'Sauna', ouça!

AS DEFINIÇÕES DE UOZIDADE FORAM ATUALIZADAS. Prestes a lançar seu segundo álbum, "Veneno", que chegará até nós na próxima sexta-feira (4), a Banda Uó, também conhecidos como "Donos do Brasil", lançaram mais uma música do novo material para nos deixar desesperados com o lançamento.

"Sauna" é o segundo single promocional do "Veneno", vindo após o carro-chefe "É da Rádio?" e o buzz single "Dá1Like", com participação da musa Karol Conká. Se os dois primeiros singles nos deram uma impressão distante da Uó que conhecemos (e amamos), "Sauna" vem para reascender nossas esperanças com o álbum, já que é 100% Banda Uó, 187% "Motel", e a gente não poderia estar mais satisfeitos.



Numa vibe meio "Cavalo de Fogo" com "I <3 Cafuçú", "Sauna" é um legítimo hino uozeiro com referências que vão desde "Velozes e Furiosos" até Rouge ("Olha aí o Diego lá na esquina")!!!1!1!11!1! Produzido por Davi Sabbag e Pedrowl, a canção poderia tranquilamente ser o lead single do álbum, e nós já estamos em lágrimas só em pensar na possibilidade de "Sauna" cair no mesmo destino de "Vânia" e "Malandro" e não se tornar single. BATENDO PANELA.

Ouça o novo mantra da sua vida nessa semana e SOBE O VAPOR!

Single Review: Banda Uó grita por sua reinvenção na genialmente noventista ‘É Da Rádio?’

Demorou até que a Banda Uó nos trouxesse algo concreto do seu novo disco, sucessor do virtualmente aclamado “Motel”, mas o esperado aconteceu. O trio finalmente nos apresentou o primeiro single de seu novo CD, que agora sabemos se chamar “Veneno”, e com uma sonoridade beeem distante daquele pop raso do seu single anterior, a produzida pelo Boss In Drama para um programa da MTV, “Catraca”.

Banda Uó lança música nova à la Diplo com a Karol Conká, ‘Dá1Like’, e tracklist do CD ‘Veneno’

Diplo que se cuide, hein? A Banda Uó lança no começo de setembro seu segundo álbum de inéditas, “Veneno”, e depois de revelar o primeiro single do CD, que é a roqueira “É Da Rádio?”, o trio se juntou com a rapper Karol Conká no primeiro lançamento promocional do disco.

Chamada “Dá1Like”, a música nova da banda vem com uma proposta mais próxima do que eles apresentaram em seu disco de estreia, “Motel”, mas, fora a participação da Karol, traz uma sonoridade levada para o hip-hop das rádios atuais, num trap tão foderoso quanto a parceria dela com os caras do Tropkillaz em “Tombei”.

Segura esse rock: Banda Uó lança a absurdinha 'É da Rádio?', ouça!


Há algum tempo nós procuramos nomes interessantes no cenário pop brasileiro. Já nos deparamos com coisas realmente animadoras, e uma das melhores até agora foi, sem dúvidas, o pop com elementos do eletrobrega da Banda Uó. 

Eles já haviam anunciado o sucessor de seu disco de estreia, "Motel", para o dia 4 de setembro (três anos após o debut), mas não fazíamos muito ideia de como sairia esse CD. Eles focariam ainda mais no eletrobrega que os deu reconhecimento? Se jogariam numa coisa mais "Catraca" e chamariam outros artistas para colaborações? Bem, no que depender da primeira amostra do material, intitulada "É da Rádio?", o trio fugirá completamente disso tudo.

Com uma sonoridade que flerta maravilhosamente com o rock n' roll, o primeiro single traz uma letra absurdinha que é a cara da Banda Uó. Além disso, chegou até nós com um lyric video cheeeeio de referências aos anos 90, com "Sailor Moon", "Beavis & Butt-Head", Walkman e muito mais. Confere aí:


"Alô, é da rádio?" "ENTÃO TOCA BANDA UÓ, CARALHO"

Aaaah, e, junto da música, saiu também a capa do disco também. Tá brega, tá Banda Uó. Amamos, compramos a ideia. @BandaUó, libera o álbum logo, pelo amor de Deus. A gente nunca te pediu nada.

Banda Uó lançará seu primeiro DVD com a 'Turnê Motel' e divulga clipe ao vivo do hino 'Vânia', confira!

PAREM AS MÁQUIAS! Adiantamos nesse post que a Banda Uó lançaria um DVD com seu especial no Multishow com a gravação da "Turnê Motel" no Cine Joia, ou, como gostamos de chamar, a "The Uó Wuórld Tuór". Abaixo você confere a capa do DVD e as demais informações. Banda Uó está cada vez mais rica, ela é poderosíssima.

Banda Uó fecha seu 'Motel' com o clipe (amável) de 'Búzios do Coração', assista!

O "Motel", debut album da Banda Uó, foi lançado em 04 de setembro de 2012. De lá pra cá o nome da banda só fez aumentar, impulsionados pelos inúmeros shows, aparições televisivas e os singles "Faz Uó", "Gringo", "Cowboy" e "Catraca", este single promocional pela vitória do grupo no "Batalha de Quiosques" da MTV.

Overdose de Banda Uó: tem o último single do 'Motel', data do novo clipe, anúncio do DVD e primeiras notícias do segundo álbum!

É O ELETROBREGA SEN-SA-ÇÃO! A Banda Uó, também conhecidos como reis do Brazel, estão lotadinhos de novidades. Tem single novo, clipe novo, álbum novo e DVD porque divulgação boa é divulgação muita. Cola aqui pra saber as novidades!

A primeira delas é que o "Motel" da banda ainda não foi fechado: depois de "Faz Uó", "Gringo" e "Cowboy", além do promo single "Catraca", "Búzios do Coração", a baladinha mais vida que existe, será o último single do debut album do trio. Queríamos "Vânia", "Malandro", "I <3 Cafuçú" e "Cavalo de Fogo" também, mas depois de dois anos amando o álbum, estamos satisfeitos.

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