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Charlize Theron é uma mercenária imortal no novo trailer de “The Old Guard”, novo filme da Netflix

Charlize Theron anda embarcando em uns papéis bem bacanas em filmes de ação desde "Mad Max: Estrada da Fúria", filme em que interpretou a já clássica Furiosa. Já foi vilã em "Velozes e Furiosos: 8" e protagonista badass em "Atômica". Agora ela é uma imortal em "The Old Guard", o novo filme da Netflix que estreia no próximo dia 10 de julho.

Um novo trailer foi divulgado nesta quinta-feira (02) e mostra um pouco sobre a trama. Em "The Old Guard", acompanharemos Andromache of Scythia, uma imortal que precisa proteger Nile (KiKi Layne), uma nova imortal descoberta. O bacana é que já neste trailer descobrimos que os personagens não são totalmente imortais: em algum momento o "poder" perde efeito, eles só não sabem quando.


Além de Charlize e Kiki, o longa-metragem conta com Chiwetel Ejiofor ("Doutor Estranho e o Multiverso da Louruca") e Matthias Schoenaerts ("Red Sparrow"). "The Old Guard" conta com a direção de Gina Prince-Bythewood, responsável por alguns episódios de séries como "Todo Mundo Odeia o Chris" e o filme "Além dos Limites".

Crítica: “O Escândalo”, a cultura do estupro e as escolhas de gênero na realização do cinema

Desde o boom do movimento "Me Too" em 2017 - potencializado pelas acusações contra o produtor Harvey Weinstein, magnata de Hollywood -, a indústria se mantém mais alerta às condutas predatórias dos homens em altos cargos. Uma das peças solidificadoras do movimento, dessa vez no mundo da televisão, foi quando a jornalista Gretchen Carlson processou Roger Ailes, presidente da gigante Fox, de assédio sexual em 2016.

O projeto para "O Escândalo" (Bombshell), adaptação do caso, foi aprovado assim que Ailes faleceu em 2017. No filme, o plot orbita em torno de Gretchen (interpretada por Nicole Kidman); Megyn Kelly, uma das maiores apresentadoras da Fox no período (interpretada por Charlize Theron); e Kayla Pospisil (Margot Robbie), uma repórter recém-contratada pela emissora, a única das protagonistas a não ser baseada em alguém real. John Lithgow é Ailes, em uma versão mais insana do seu Winston Churchill em "The Crown".

O início da fita é totalmente a cara do seu roteirista; Charles Randolph, que ganhou um questionável Oscar pelo roteiro de "A Grande Aposta" (2015), emula o estilo ali usado e que (infelizmente) é uma das febres da Hollywood moderna: "O Escândalo" abre como um documentário, com a personagem de Theron quebrando a quarta parede enquanto explica os acontecimentos dos corredores da Fox. O tom dado é inquestionável: esse é um filme que se passa no coração dos EUA, lida com sua cultura e expõe seus indivíduos.

Um desânimo imediatamente me abateu - os dois últimos grandes longas com esse estilo foram sofríveis ("Vice", 2018, e "As Golpistas", 2019) -, todavia, foi uma bênção quando vi que tal escolha criativa foi apenas para a introdução, sendo deixado de lado rapidamente e adotando uma narrativa convencional. Dá para se questionar se esse prólogo involuntário não seria dispensável ou uma quebra de estrutura evitável, porém, não consigo nem apontar como defeito quando o estilo foi abandonado.

Outro aspecto que pode desanimar no primeiro ato é a maneira que o filme adentra no cenário político norte-americano. Os eventos que levaram a exposição de Ailes têm como linha de partida a ascensão de Donald Trump na corrida presidencial. O passeio pelas tensões políticas e sociais do país pode soar chato, mas é importante para visualizarmos como a misoginia é peça preponderante daquela cultura - Trump ataca Kelly pelo Twitter após uma entrevista, e usa a imagem da mulher como artilharia.


Por estar no seio de uma das mais poderosas emissoras do planeta, a película mostra a correlação entre jornalismo e política, algo importante de ser lembrado. Não como uma "aula na tela", e sim com alguns momentos bastante sutis - há uma cena em que uma repórter explica para Kayla que tipo de histórias a Fox vai aceitar contar, que nada mais é que um estudo das linhas editoriais, um aspecto primordial para comprovar a ilusão da imparcialidade do jornalismo. E meu diploma de jornalismo se sentiu feliz em ver essas abordagens no filme.

Se a Fox possuía um molde para agradar o seu público-alvo (majoritariamente conservador e eleitor do Trump), as contratações também passavam por um crivo bastante específico quando falamos de mulheres: elas eram contratadas não pelo currículo, e sim pela aparência - as jornalistas são obrigadas a usarem apenas vestidos e as bancadas são transparentes para que suas pernas fiquem sempre em evidência (!?!?). Kayla, almejando um cargo mais elevado dentro da empresa, consegue um encontro com Ailes, afirmando que poderia ser muito útil para a Fox. A metodologia do homem para aceitar ou não a proposta é fazer com que a mulher dê uma "voltinha" para que ele analise o "material".

Kayla, meio desconcertada, jocosamente atente ao pedido, que, para seu assombro, vai além da "voltinha". Ailes pede para que ela levante o vestido e mostre suas pernas. Essa cena é importantíssima dentro da obra, e possui vários pontos para discutirmos. Kayla vai levantando seu vestido cada vez mais até mostrar sua calcinha, mesmo claramente se sentindo agredida por aquilo. Quem está do lado de cá pode se questionar porquê diabos ela se submeteu a aceitar aquilo quando poderia virar as costas e ir embora, mas esse é um pensamento que exclui um fator que muda tudo.

O poder que aquele homem possui. Ele é um dos mais influentes empresários de todo o país, e detém a possibilidade de criar e destruir carreiras com um telefonema. É deveras intimidador receber um pedido de Ailes, e muitas vezes as mulheres ficam tão abismadas com o ocorrido que não conseguem nem ao menos pensar de forma clara o que está acontecendo. Uma das mulheres reais que denunciaram Ailes contou em entrevista que até hoje não sabe porque fez o que o homem pedia em um dos encontros em seu escritório privativo, e essa pergunta deve assombrá-la pelo resto da vida - algumas das personagens reais da história, como Megyn Kelly, estão em uma entrevista sobre o filme e a veracidade do mesmo.

É crucial que a personagem de Robbie seja inventada pois é ela que é assediada na tela - nem sou capaz de imaginar uma das mulheres reais vendo sua personagem, com seu nome e sua caracterização, na posição gráfica da cena. É verdade que a sequência em questão poderia ser muito mais refinada - seria bem mais interessante colocar a câmera no rosto da personagem enquanto ela levanta o vestido do que focá-la de corpo inteiro para que todos possam ver o que Ailes viu, uma cena grotesca. Pode ser que a escolha seja para tornar o espectador cúmplice daquele absurdo e, assim, gerar ainda mais revolta (o que pelo menos aqui funcionou), no entanto, com algo tão delicado, seria melhor a sutileza.


Kayla sai da sala após o assédio e continua sua vida sem revelar o que aconteceu. Quem teria coragem de acusar aquele que paga seu salário? Uma sequência bastante correta é quando Rudi Bakhtiar, uma âncora da Fox, é assediada por um apresentador. O roteiro intercala inteligentemente a conversa dos dois com os pensamentos da mulher, e a jornada que se passa em sua cabeça é elucidativa: ela se culpa, tenta barganhar com o homem e até passa a mão em sua cabeça, tirando a culpa que obviamente é dele. Por negar o assédio, ela é sumariamente demitida. É um sistema totalmente construído para oprimir e sair ileso.

Com a abertura do processo de Gretchen, ela precisa de reforços dentro da Fox para poder ter força contra Ailes, que possui a maior equipe possível para lhe proteger. O principal nome é o de Megyn, o maior nome feminino dentro da emissora. Ela também foi assediada por Ailes, mas não sabe se deve ou não vir a público por não querer ver sua carreira ser eternamente associada com isso. É engraçado até vê-la renegar o título de "feminista", usando a palavra como se fosse um palavrão, o que dá uma camada interessante de composição em sua personagem, que é dotada de lados certos e errados.

Como as premiações já comprovaram, as três protagonistas estão fenomenais. Kidman (a que menos possui espaço, mas que ainda assim conseguiu ser indicada a "Melhor Atriz Coadjuvante" no SAG 2020), adiciona mais um ótimo capítulo no seu retorno ao topo em Hollywood. Theron, que já tem um Oscar para chamar de seu por "Monster: Desejo Assassino" (2003) e acumula mais uma indicação a "Melhor Atriz", despe-se inteiramente a fim de incorporar a persona de Megyn Kelly, e confesso que achei que era a jornalista real nas primeiras cenas, tamanha competência de sua performance e do fenomenal trabalho de Maquiagem, o favorito ao Oscar da categoria. E Margot Robbie, ah, Margot Robbie... Sua segunda indicação ao prêmio da Academia - a primeira foi pelo maravilhoso "Eu, Tonya" (2017) - é um ponto final para qualquer dúvida sobre o imenso talento da atriz, que, mesmo tão nova dentro da indústria, já é um dos grandes nomes. Duas cenas em destaque para ela: a do assédio e quando ela finalmente revela o ocorrido. Aquele elevador, o único momento a unir as três na tela, teve que sustentar.

Muito tem se falado sobre como "O Escândalo" é o "Green Book: o Guia" (2018) da temporada porque é um filme sobre mulheres, mas escrito e dirigido por homens - assim como "Green Book" tratava sobre racismo sendo feito por brancos. Já abordei essa discussão diversas vezes aqui no Cinematogafia, entretanto, vamos repetir até entendermos. É inteiramente verdade que "O Escândalo" teria bem mais potencial se feito por mãos femininas, todavia, não podemos dizer quem pode falar o quê dentro da arte. Não podemos criar um apartheid artístico, delimitar temáticas para grupos específicos, pois, ao invés de evocar uma inclusão, excluiremos. Demandar mais inclusão e representatividade é feita por um caminho diferente, e diminuir "O Escândalo" só por ser dirigido/escrito por homens não acrescenta muita coisa para a complexa discussão da arte. Local de fala não garante competência artística. 

Colocando em uma balança, "O Escândalo" tem mais glórias do que tragédias, mas imprime a impressão de que todo o potencial que a história poderia ter não foi atingido - as atuações irretocáveis auxiliam a alavancar o apreço da obra. Se sua opção mais importante enquanto filme é gerar um senso de urgência sobre o assédio sexual e a cultura do estupro, é um objetivo atingido. A produção funciona bem como aviso para a indústria, cada vez mais atenta para esse crime ainda tão difícil de ser revelado, porém, deixa um gosto amargo ao fim: mesmo com as mulheres envolvidas na história possuindo enfim voz, o problema não foi solucionado. Cabe as vítimas aprenderem a seguir com suas vidas e com a mácula causada por um homem que fez o que fez como imposição de poder e convicção de impunidade.

Charlize Theron, Margot Robbie e Nicole Kidman devem se juntar para filme sobre assédio

Uma das grandes maravilhas proporcionadas pelo cinema são os encontros improváveis entre atores e atrizes renomados ou em ascensão que trazem produções incríveis. Em algum momento de 2019 ou 2020, nós teremos junção de Charlize Theron, Margot Robbie e Nicole Kidman em um possível filmão baseado em uma história real sobre assédio no canal Fox News.

Charlize Theron é a primeira confirmada na produção. A atriz de “Mad Max: Estrada da Fúria” dá vida à Megyn Kelly, jornalista que foi lançada por Roger Ailes, presidente e chefe da Fox News que foi acusado em 2016 por assédio sexual pela ex-âncora Gretchen Carlson. Megyn Kelly também liderou as acusações contra Roger Alies. Após o caso, a jornalista foi contratada pela NBC, recusando o contrato de US$ 20 milhões oferecidos pela Fox.

Segundo informações do Variety, Nicole Kidman será responsável por interpretar Gretchen Carlson, estando em negociações para pegar o papel. Já o The Hollywood Reporter, aponta que Margot Robbie também deve entrar para o filme, dando vida a uma produtora associada ao canal. Ambas as negociações devem caminhar para serem fechadas e as atrizes serem confirmadas na produção.

Intitulado “Fair and Balanced”, o filme tem direção de Adam McKay e roteiro de Charles Randolph, dupla responsável por “A Grande Aposta”, que recebeu o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado em 2016. “Fair and Balanced” está sem previsão de lançamento.

Crítica: "Mad Max: Estrada da Fúria" é um videogame gigante que não conseguimos passar de fase

Atenção: a crítica contém spoilers.

Talvez em nove de 10 publicações e indicações nas listas de filmes de 2015, “Mad Max: Estrada da Fúria” era nome certo – ele foi eleito “O” melhor filme do ano pela National Board of Review, que desde 1932 elege o melhor filme do ano, acertando 21 vezes o vencedor do Oscar de “Melhor Filme”. E as conquistas não se limitam a isso: nota 8,1 no IMDb, 97% de aprovação no Rotten Tomatoes e nota 90 no Metacritic, o que indica “aclamação universal”; além de seis Oscars na estante. Envolto de tantas glórias, do que se trata?

“Estrada da Fúria” é lançado 30 anos após o terceiro filme da franquia “Mad Max”, “Além da Cúpula do Trovão”. Aqui continuamos a seguir passos de Max, agora interpretado por Tom Hardy. Na planície desértica pós-apocalíptica, habita Immortan Joe (Hugh Keays-Byrne), um líder ditador que controla as reservas naturais restantes, como água potável e plantações. Ele também mantém aprisionadas várias mulheres, suas “noivas”, servas sexuais e reprodutoras à la Angels da Victoria's Secret. Num belo dia, Furiosa (Charlize Theron) é designada para buscar gasolina numa cidade vizinha, porém muda a rota. É aí que Joe percebe que ela está com cinco noivas, o que o faz partir atrás da moça com toda a sua tropa.


Logo no primeiro segundo de fita já percebemos que seu forte é o visual. A fotografia carregadíssima é um primor fake e histérico, aliado de forma certeira com a montagem frenética e todos os outros elementos visuais: maquiagem, figurinos, direção de arte e efeitos especiais. O estilo mega estilizado lembra “Sin City” (2005) de Frank Miller, Robert Rodriguez e Quentin Tarantino, como se o filme fosse uma HQ em movimento. Tudo em cena aqui é faraônico: as sequências são entupidas de efeitos especiais e filtros que nos jogam no meio do deserto, criando de forma competente a superfície quase morta do planeta.

Um belo acerto do filme é não começar introduzindo a franquia. Com exceção dos minutos iniciais, narrados por Max, não há uma reprise ou nada do tipo. Se você já assistiu aos três filmes anteriores, é só se jogar para esse. Se não assistiu, não importa, sente-se e aprecie um desenvolvimento novo, embalado de forma pronta para a nova geração.

De uma forma bem estranha, o protagonista se tornou coadjuvante: é Furiosa a dona de “Estrada da Fúria”. E é aqui que podemos perceber o maior acerto do filme. Como qualquer filme de ação, “Estrada da Fúria” é um produto com público-alvo específico: homens. Na esmagadora maioria de filmes do gênero, o status quo é mantido para o deleite da macharada, todavia, o longa aqui tem forte vertente sem o cromossomo "Y".


Num gênero carente de protagonistas femininas fortes e decididas, Charlize Theron orquestra uma personagem absolutamente avassaladora, tridimensional e poderosa. Suas motivações empoderadoras são cartadas firmes de injeção da ideologia feminista. Pena que seus parceiros de cena não tenham tanta desenvoltura: Max de Hardy deixou de ser o anti-herói caracterizado por Mel Gibson nos originais para se tornar um canastrão. O Joe de Keays-Byrne é o mesmo bê-a-bá do vilão tirano, corpulento e mascarado, nada de novo no horizonte. E cada segundo de Nicholas Hoult na tela, que há tempos comprovou ser um ator medíocre, são segundos de dor e sofrimento.

Ao apresentar mulheres, chamadas de "propriedade" pelo vilão, se revoltando contra o sistema machista e opressor num filme em que os consumidores estão ali para receber doses cavalares de adrenalina, o diretor George Miller consegue transpor sua obra do lugar-comum nesse aspecto, o que é um ganho sem precedentes. Max aqui é pura ferramenta no grande maquinário revolucionário de Furiosa e as noivas fugitivas, com essa revolução sendo perfeitamente traduzida pela cena da quebra dos cintos de castidade.


E doses cavalares de adrenalina são fartas em “Estrada da Fúria”. A primeira hora do filme é única e exclusivamente feita de cenas de ação. É o desespero do nosso pâncreas. Furiosa enfrenta um batalhão de carros, motos, tanques e o mais diversos veículos prontos para a guerra, em cenas de tirar o fôlego e impressionar pela quantidade de detalhes envolvidos. A direção de Miller demonstra habilidade tresloucada ao conseguir manter organização em toda aquela bagunça.

Todavia, já na primeira hora, que passa voando, começamos a perceber uma grande falha no filme: ele não possui roteiro. É uma afirmativa muito grande que precisa ser explicada. Claro que a obra tem roteiro, como qualquer outro filme, porém o roteiro de “Estrada da Fúria” é construído explorando as cenas de ação e sua coreografia, não o arco narrativo – ou seja, o “drama” é um fiapo. De uma forma bem direta, o longa é apenas os seguintes acontecimentos: Furiosa foge com as noivas. Joe vai atrás dela. Furiosa decide voltar. Furiosa mata Joe. A cidade está livre. Fim.


Se você pegar exatamente esses momentos da tela e perder todo o completo resto, a narrativa do longa será absorvida por completo. Por quê? Não há acontecimentos relevantes para a trama no meio-tempo dos acontecimentos citados, já que o roteiro está preocupado com a pirotecnia entorpecente - tem até guitarra soltando fogo no meio de tudo. E duas horas de filme com um arco narrativo tão minúsculo é, para dizer o mínimo, desconcertante.

“Estrada da Fúria” funciona? Sim, funciona, porém carregado pelo show de tiros, corridas e sangue que dão peso meramente visual, pura perfumaria. A prova maior são os momentos em que a ação para: o longa se torna chato e aborrecido. É como se estivéssemos ali esperando apenas que a adrenalina seja injetada em nossas veias. Isso é, de fato, bem aceito e aprovado – é só olhar os rios de louvores que o filme recebeu, sendo chamado de um dos “melhores filmes de ação da história” – no entanto, adrenalina destilada a gente pode conseguir em outros lugares.


A segunda hora é quase uma reprise da primeira. Mesma coisa, mesmo trajeto, mesma coreografia, mesmo papo. É um videoclipe gigante e repetitivo (ou um videogame em que não passamos de fase) que não necessita de grandes atenções para funcionar. As cenas do retorno de Furiosa vão recebendo mais elementos alegóricos que vão nos soterrando em ação em cima de ação em cima de ação em cima de ação.

É entendível “Estrada da Fúria” ser recebido com tanta euforia. A catarse (fuga da realidade por meio de descargas de sentidos e emoções), uma das principais características da arte que é o Cinema, aqui é efetiva, conseguindo hipnotizar com o auxílio dos artefatos intrínsecos (o visual) e acessórios (o 3D e IMAX). Não dá para negar que se trata de um filme “cool”, mas também não dá para não ponderar: se “Estrada da Fúria” fosse uma obra de ação menor, com nomes mais fracos e marketing tímido, seria tão estimado e aclamado?

É curioso notar que a música tema de “Mad Max: Além da Cúpula do Trovão” se chama “We Don't Need Another Hero” (nós não precisamos de outro herói). Tina Turner já sabia.

A gente não acredita que Charlize Theron inventou a ação com o novo trailer de "Atômica"

Charlize Theron tem uma carreira sólida em Hollywood. A atriz de "Monster: Desejo Assassino" já se mostrou bem versátil, migrando de gênero em gênero. Porém, de uns tempos pra cá, tem mostrando muito interesse em produções que se banham na ação. Em 2015, ele protagonizou a foderosa Furiosa em "Mad Max: Estrada da Fúria", neste ano esteve linda, plena e bem vilã em "Velozes e Furiosos 8", e agora teremos mais um filme frenético com a deusa. Pode entrar, "Atômica"!

O filme é de espionagem, e bem comum para o gênero, para falar a verdade. Lorraine Broughton (Theron), agente da MI6, foi enviada para Berlim durante a Guerra Fria por conta de uma missão. Tal missão requer pegar uma lista de agentes duplos e investigar quem é o assassino que está matando os agentes da MI6.

Há tempos buscamos falar de alguma maneira sobre "Atômica", entretanto acabamos por deixar passar inúmeros trailers, posteres e imagens promocionais. Só que com o novo trailer, nós não poderíamos deixar passar essa oportunidade, porque puta que me pariu, que negócio maravilhoso. Theron bate em todo mundo, é fodona pra caramba ao som de "Sweet Dreams", do duo Eurythmics. Ah!, não vamos mentir, ficamos achando que a todo momento o meme da música iria acontecer durante o vídeo.



A produção conta com a direção de David Leitch, o mesmo do frenético "John Wick" ("De Volta Ao Jogo" no Brasil), logo não é surpresa ver toda esta ação majestosa e muito bem dirigida, obrigado. O mozão James McAvoy, Sofia Boutella ("A Múmia") e John Goodman ("Rua Cloverfield, 10") integram o elenco ao lado de Theron. "Atômica" chega aos cinemas brasileiros no dia 3 de agosto.

Charlize Theron está maravilhosa no primeiro teaser de "Velozes e Furiosos 8"!


Essa é uma daquelas franquias de ação intermináveis – ou, pelo menos, está no caminho para isso –, como "007" e "Missão Impossível". Daquelas que você JURA que o último lançamento será o último de todos, mas aí é surpreendido(a) com anúncio de mais uma continuação. Sim, estamos falando de “Velozes & Furiosos”, que chegará mais uma vez aos cinemas brasileiros em 17 de abril de 2017 e teve o primeiro teaser do oitavo filme lançado.

O sétimo longa da franquia, que foi marcado pela tragédia com o ator Paul Walker (Brian) e fez muito ~ macho ~ se debulhar em lágrimas nas salas de cinema por conta disso, teve uma “pegada” mais comovente e é lembrado como uma história sobre despedida e amizade. A nova continuação, por sua vez, ganhou o nome de “The Fate Of The Furious” (em tradução livre, “O Destino dos Furiosos”) nos Estados Unidos – mas em português se manterá como “Velozes & Furiosos 8” – e deve tratar da volta de Dom/Toretto (Vin Diesel) ao mundo do crime, mesmo depois de ter sossegado o facho. Dá uma olhada na sinopse:

"Agora que Dom e Letty estão em lua de mel e Brian e Mia se aposentaram — e o resto da equipe foi exonerado —, o time que rodou o mundo vive o que parece ser uma vida normal. Entretanto, quando uma mulher misteriosa (a vencedora do Oscar® Charlize Theron) seduz Dom de volta ao mundo de crime do qual ele não consegue fugir e ele trai aqueles que lhe são próximos, o grupo irá enfrentar desafios que irão testá-los como nunca antes.

Do litoral de Cuba e das ruas da cidade de Nova York às planícies geladas do Mar de Barents, no Ártico, nosso esquadrão de elite cruzará o planeta para impedir que uma anarquista desencadeie um caos de nível mundial... e levar de volta para casa o homem que fez deles uma família."

O trailer oficial tem lançamento marcado para este domingo (11/12), mas no teaser já podemos conferir aquelas cenas que já são de praxe e uma amostrinha da linda, maravilhosa, perfeita, casa comigo? Charlize Theron. Além disso, uma dúvida paira no ar dos fãs: o que farão com Brian, o personagem de Paul Walker? Ele não irá aparecer de forma alguma? Farão CGI nos irmãos Cody e Caleb Walker para breves aparições, como no último?  Fica aí o questionamento, né?

Charlize Theron mandou avisar que amaria participar de um novo "Mad Max"


Quando chamada para participar da sequência de "Mad Max 3", Charlize Theron poderia não estar esperando a grande e positiva recepção que o seu personagem em "Estrada da Fúria" ganhou, mas provavelmente sabia da importância de um papel tão forte de longe dos esteriótipos femininos mostrados na sétima arte, né? Furiosa é tão, mas tão foda que podemos chamar o filme de "Mad Max: Estrada da Furiosa".

Titio George no ano passado revelou numa entrevista que "seria ótimo" contar a história da personagem, talvez num spin-off, visto que a mesma está praticamente fora da sequência direta de "Estrada da Fúria". E agora chegou a vez da própria atriz que interpreta a Furiosa demonstrar interesse em participar cada vez mais desse universo criado lá em 1979.

"Você está brincando? Eu amaria trazer ela de volta a vida. (...) Eu consigo ver como as pessoas estão respondendo à ela, e eu olho para minha filha e penso 'Sim, eu adoraria interpretar esta mulher de novo, definitivamente'", contou a atriz em entrevista à MTV.

Com Miller cogitando contar a história da Furiosa e Theron querendo retornar ao papel, resta só a gente torcer para que a ideia se torne real, fora da cabeça do diretor e atriz. Mas e você? O que acha de um novo filme ou sequência com a personagem? Nós achamos choque e já compramos esta ideia.

Spin-off? Em entrevista, George Miller revela que "seria ótimo" contar a história de Furiosa, personagem de "Mad Max 4"


George Miller não garantiu uma bilheteria absurda para "Mad Max 4" como "Star Wars 7" e "Jurassic World", mas garantiu o suficiente para apoiar uma sequência. Mas, na verdade, quem precisa de bilhões de dólares quando se entrega um filme tão foda quanto "Estrada da Fúria", né?

Com a sequência garantida, a gente ficou se perguntando se Furiosa (Charlize Theron) — a real protagonista de "Estrada da Fúria"— estaria no novo filme, e George Miller nos respondeu dizendo não ter certeza sobre isso, mas que em um próximo (sim, ele planeja mais de um), a personagem teria sua presença mais do que confirmada. Entretanto, talvez poderemos ver Furiosa antes do previsto.

Segundo o próprio Miller, "seria ótimo" contar uma história da personagem, afirmando que o passado dela é interessante, e que, no próprio "Mad Max 4", alusões são feitas a ele. Confira a declaração do diretor em entrevista a EW:

Sim, ela é uma personagem muito convincente, então seria ótimo contar a sua história. (...) O passado dela é bem interessante. Apenas fazemos uma alusão a isso nesse filme, pois é um filme que acontece na correria; ninguém tem muito tempo para ficar conversando. Mas você pega algo, você sabe que ela passou por várias coisas. É isso que o filme tenta fazer: você tem um iceberg enorme ao redor daquela ponta, como gosto de dizer

Com Katniss, Rey e Viúva Negra mostrando que a mulher tem um grande espaço no cinema, sim, a gente adoraria ver personagem de Charlize Theron ganhar um filme todinho para chamar de seu. Hoje, as mulheres são muito bem representadas no cinema (assim como na TV), mas quanto mais, melhor, né?

Chris Hemsworth e outros 5 atores que se transformaram em seus papéis no cinema


No dia 22, acordamos com uma foto de Chris Hemsworth descamisado e todo magricela, dizendo ser o resultado de sua dieta para viver Owen Chase no filme "No Coração do Mar", que chega aos cinemas no próximo mês — aliás, precisamos falar sobre esse filme um dia, viu?


Okay, o ator não está tão magricela como falamos no primeiro parágrafo, mas se formos comparar o ator nesta foto com outras, a diferença é bem grande, tá? Mas o importante é que, com esta foto, acabamos lembrando de alguns atores que se transformaram em seus papéis do cinema, emagrecendo, engordando e fazendo o que for preciso para distanciar-se da imagem de sempre e mostrar uma face única para o personagem. Alguns ganharam até indicações e prêmios devido a isso, ofuscando até a atuação.


1) Jared Leto
O ator e cantor Jared Leto, hoje conhecido como Coringa, lá em 2006, comeu um pouco mais do que devia, talvez muito, e engordou 30 quilos para viver o assassino de John Lennon em "Capítulo 27". Anos depois, vimos Leto só em carne e osso para interpretar uma transexual com HIV em "Clube de Compras Dallas". Aliás, nesse filme, temos outro ator que também emagreceu, calma aí.


2) Hilary Swank
Lá em "Menina de Ouro", a atriz teve de fazer uma dieta e exercícios para conseguir o porte de uma lutadora de box. Anos antes ela também passou por uma pequena transformação para interpretar um transexual em "Meninos Não Choram". Ambos os filmes lhe renderam estatuetas do Oscar.


3) Matthew McConaughey
Conhecido antes pelas comédias românticas, Matthew McConaughey fez o jogo virar a seu favor ao perder 20 quilos para "Clube de Compras Dallas", dando adeus ao corpo malhado desejado por muitos. E quem diria que muitos quilos a menos resultariam um prêmio na categoria de Melhor Ator no Oscar no ano passado, hein?


4) Charlize Theron
Charlize Theron é uma daquelas atrizes que acaba por ser superestimada devido a sua beleza, né? Mas a sul-africana resolveu deixar o rosto bonitinho de lado lá em "Monster - Desejo Assassino", tornando-se uma pessoa completamente diferente, seja na aparência e até mesmo nos trejeitos com a personagem. Vale lembrar também de "Mad Max: A Estrada da Fúria", em que a atriz raspou sua cabeça para interpretar a Furiosa.


5) Christian Bale
Fechamos a lista com ator mais famoso em tal quesito. Engorda, emagrece, engorda, emagrece: tudo em um pequeno intervalo de tempo. O ator de "Psicopata Americano" emagreceu cerca de 27 quilos para o seu papel em "O Operário", ficando irreconhecível e, em pouco tempo, retornou para o seu peso real, e ainda engordou 10 quilos para o seu papel em "Batman: Begins", em 2005. No ano de 2010, tornou a emagrecer, para interpretar Dicky Eklund no filme "O Vencedor". Anos depois, em 2013, engordou mais 13 quilos para o seu papel em "A Trapaça". Sanfona do cinema.

***

Então é isso, por ser curta a lista, sabemos que alguns atores e atrizes acabaram ficando de fora. Então deixem aí nos comentários quem deveria ter entrado nesta lista e quem sabem não fazemos uma segunda parte?

Assista o primeiro trailer de "A Branca de Neve e o Caçador", com Kristen Stewart!

Com um elenco de peso, o diretor Rupert Sanders teve a brilhante ideia de colocar Kristen Stewart em mais uma história com árvores que sugerem algo obscuro, criaturas irreais e um mistério que ronda uma maçã. 
Sua nova produção, "A Branca de Neve e o Caçador", narrará uma versão dark para o velho conto da "Branca de Neve". 
Produzido pela Universal, o longa que ainda conta com a participação de Chris Hemsworth e Charlize Theron chegará às telonas no começo de julho de 2012. Assista ao trailer:

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