Como sabem, há duas temporadas, cobrimos o X Factor UK aqui no blog, mas nunca escondemos nossa admiração pela franquia australiana do programa, à qual sempre chamamos de "a melhor". E são vários fatores que nos fazem assumir essa posição. Desde a qualidade dos acts, passando pela sincronia do painel, até mesmo a forma absurdamente coerente como o espectador aussie encara a competição. Tudo funciona. E ontem, foi só mais uma prova disso.
Levada ao ar na noite (manhã aqui do Brasil) de ontem (24), a final do X Factor Australia foi mais uma vez impecável e, de novo, seguiu os rumos que sempre marcaram o programa nas últimas cinco temporadas: premiando o melhor e mais comercial participante do ano.
Desde sua audição, o jovem descendente de filipinos e radicado na Austrália, Cyrus Villanueva, de apenas 19 anos, chamou os holofotes pra si. Que se tornaram ainda maiores, quando ele emocionou a todos, na brilhante releitura de "Dancing On My Own", hit da Robyn, durante o 5 Seat Challenge.
Carismático, dono de um timbre cativante e extremamente radiofônico, que deixou Simon Cowell e Rita Ora (convidados do mentor Chris Isaak durante as Judges House) encantados, Cyrus foi construindo sua vitória semana à semana e ganhando o apoio de uma fanbase incondicional ao longo da jornada.
Talentoso, imprevisível e apostando em sua versatilidade: canta com voz de peito, falsete, dança, toca violão e piano – tudo isso apresentado no programa, entre down, mid e uptempos no pop ou R&B –, Cyrus fez performances ESPETACULARES, do início ao fim.
E mesmo enfrentando a, também maravilhosa, Louise Adams, numa final acirradíssima, definida apenas nos décimos percentuais...
... o jovem Cyrus confirmou o favoritismo e levou o título, coroado pelo hit "Stone", winner single inédito (outro fator que chama muita atenção pra franquia) e que logo após a final, já havia desbancado "Hello" da Adele, "Sorry" e "What Do You Mean?" do Justin Bieber, além de "Hotline Bling" do Drake, do topo do iTunes australiano (onde ainda permanece, enquanto esse post é escrito).
Radiofônico e, de novo, apostando na versatilidade do cantor, o single é um delicioso pop soulful com sintetizadores, melodia, vocais e letra cativantes, perfeito para as rádios e, claramente, mostrando um caminho bem consistente que o moço deve traçar pelos próximos anos em seu continente, que acaba de ganhar uma nova e maravilhosa estrela \o/
Versão em estúdio:
O single é o único inédito em seu pseudo-álbum de estreia, autointitulado, que sairá em 4 de dezembro e contará com as versões em estúdio de suas melhores performances no programa (algo bem comum por lá).
O single é o único inédito em seu pseudo-álbum de estreia, autointitulado, que sairá em 4 de dezembro e contará com as versões em estúdio de suas melhores performances no programa (algo bem comum por lá).
E a galera achando que o melhor que a Austrália poderia mandar pro X Factor era o Seann Miley Moore...