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10 músicas para explicar Daft Punk, sem Daft Punk


Quando Dua Lipa lançou o álbum “Future Nostalgia”, já antecipava ali uma proposta que só veio a se completar com a chegada de seu álbum extensor, “Club Future Nostalgia”, no qual, através de suas referências, remixes e batidas, o registro rompia com o jejum proposto pela pandemia e fazia-nos sentir dentro de um verdadeiro clube, da forma mais musicalmente sensorial possível.

A ideia não era novidade e, pensando principalmente na sonoridade eletrônica e inspirada pela disco music, nos leva diretamente para um clube que abriu as suas portas em meados de 2003, com a assinatura do duo francês que praticamente redefiniu tudo o que entendemos por estética e som da música pop nos últimos vinte anos. Estamos falando do “Daft Club”, lançado pelo Daft Punk naquele ano para promover um dos seus discos de maior sucesso, “Discovery”, reinventando as músicas dos franceses para, bem, as pistas.

Desde a última segunda-feira (22) em que Guy-Manuel de Homem Christo e Thomas Bangalter anunciaram o fim de suas atividades com o Daft Punk, caímos no looping de revisitas aos trabalhos do duo e, inevitavelmente, nos pegamos pensando sobre o quanto eles deixaram de legado para a música como um todo, sem quaisquer limitações.

Com isso, decidimos reunir uma playlist um tanto quanto inusitada, com “10 músicas para explicar Daft Punk, sem Daft Punk”.

Pra começar essa experiência, é claro que pensamos em Dua Lipa. “Future Nostalgia”, faixa-título do último trabalho da britânica, exala a energia do Daft Punk em cada uma de suas batidas. A música traça um roteiro que passeia pelas fases mais pop do duo, com o vocal computadoramente alterado ao fundo, as batidas crescentes que desenham a sua jornada até a pista e, claro, essa eterna sensação de nostalgia por o que está por vir. 

Apesar dos hits dançantes, Daft Punk sempre escondeu baladas grandiosas ao longo de sua discografia, com destaques como “Something About Us” (Discovery), “Make Love” (Human after all) e “Instant Crush” (Random Access Memories), e, em comum, elas carregam essa atmosfera eletrônica quase que psicodélica, soando como uma grande viagem de bala sentimental que, atualmente, só nos tem sido tão bem servida pelo dealer Kevin Parker e sua banda, Tame Impala

Ainda pela fase mais humana dos robôs franceses, o revival disco invocado em “Random Access Memories” se faz muito presente nos trabalhos de Mark Ronson, que sempre brincou com esse meio termo entre o som eletrônico, virtual, e orgânico, com bandas e instrumentos reais. Lembramos aqui desse remix do Jax Jones para a parceria dele com Lykke Li, “Late Night Feelings”.

A partir daqui, a coisa fica mais eletrônica. Antes do Daft Punk, Guy-Man e Bangalter formaram a banda Darlin’, que contava ainda com o terceiro membro Laurent Brancowitz, mais tarde integrante da Phoenix, mas as coisas não deram muito certo. Nesse meio tempo, ali pelos anos 90, eles piraram no universo das raves e todos seus sons ácidos e, anos depois, surgiram com o que os revelou para o mundo no disco “Homework”. A soma de passado no rock com presente no eletrônico se assemelha bastante a trajetória de ninguém menos que Skrillex, que teve a banda emo From First to Last, e assim como o Daft Punk, nunca deixou de incorporar elementos do rock em suas produções. As entradas rasgadas e acompanhadas de loopings vocais repletos de autotune em “Rock ‘n’ Roll (Will Take You To The Mountain)” é um dos filhos mais fiéis aos primeiros trabalhos do duo francês.

A estética robótica e futurista pode ter confundido algumas pessoas, mas a intenção de Daft Punk sempre foi o oposto ao que seu som inicialmente propôs: eles queriam encontrar a humanidade através da tecnologia, e não o contrário. E nem todos entenderam o conceito. Um artista que provavelmente mexeu com os sentimentos dos robôs da pior forma possível, foi will.i.am. Ao contrário de nomes como Pharrell Williams e Kanye West, que através de seus remixes e samples, sempre tiveram a admiração da dupla francesa, o líder do Black Eyed Peas viveu tendo o seu apreço ao som dos caras sendo ignorado. E olha que se esforçou. Em carreira solo, por exemplo, o produtor de “Scream and Shout” sampleou faixas como “Technologic” e “Around The World”, mas teve como alguns dos exemplos mais notáveis de sua influência no toque francês a fase super eletrônica do BEP nos discos “The Beginning" e “The E.N.D.”.

Mesmo sem a validação dos próprios Daft Punk, reconhecemos acertos como a produção de David Guetta em “Rock That Body”, que resgata muito do que os franceses propuseram em hits como “Around The World” e “One More Time”, promovendo o encontro definitivo entre o homem e a máquina, através de fusões distorcidas e intencionalmente excessivas, que mal nos deixam saber onde começam as vozes reais e o que são apenas apetrechos eletrônicos. Tem seu valor.

Ao contrário de will.i.am, Kanye West tem crédito de sobra com a dupla. “Stronger”, do álbum “Graduation”, cria a interação perfeita entre “Harder, Better, Faster, Stronger” e o hip-hop, de uma forma que, arriscamos dizer, nenhum outro artista soube fazer desde então. A música chegou a ser apresentada ao vivo no Grammy de 2008, sendo essa a primeira performance televisionada do duo, que, anos mais tarde, voltou a trabalhar com Kanye no disco “Yeezus” (2013), através das faixas “On Sight”, “Blkkk Skkkn Head”, “I’m a God” e “Send It Up”.

E já que puxamos o bonde dos que têm moral com os caras, não dá pra não falar de The Weeknd. Até então, o músico canadense foi o responsável pelas últimas aparições do duo com novo material, por conta dos feats em “Starboy” e “I Feel It Coming” (2019), mas, pra não trapacear a proposta do post, a gente segue nossa pesquisa com outra colaboração dele: o nu-disco de “Nocturnal”, do Disclosure.

Diplo, que já transformou Daft Punk em afrobeat com cara de funk carioca no edit “Work Is Never Over” (2007), aqui é lembrado pela parceria com a cantora Poppy: personagem controversa que, através de uma interpretação apática e robótica, se esforçava para convencer o público sobre o quanto era humana. Em “Time Is Up”, do álbum “Am I A Girl?”, os dois se entregam ao synthwave enquanto versam sobre uma realidade em que a inteligência artificial domina a raça humana.

Quase um anti-disco na carreira do Daft Punk, “Human After All” é uma das fases mais fora da curva da dupla que, ali, se aventurava por sons que buscavam fugir da matemática pop comercial, rebuscava as batidas secas do debut “Homework” e se infiltrava por um dance-rock improvisado (ele foi produzido em seis semanas), desafiando os ouvidos que chegaram ao seu trabalho pelo pop perfeito do “Discovery”. Essa provocação eletrônica, que utiliza de um pop barulhento e, em determinadas faixas, até incômodos, não pode ser explicada de uma forma melhor, senão através do trabalho de artistas como a produtora e cantora londrina SOPHIE, precursora dos chamados “hyperpop” e “pc music”, que redefine a percepção do que é música pop justamente por essa sátira exacerbada. Para a playlist, fomos de “Not Okay (Alone Mix)”, presente na versão remix do álbum “Oil Of Every Pear’s Un-Inside”.

Pra fechar, a gente traz uma curiosidade: Britney Spears bem tentou um feat com Daft Punk e isso no comecinho da carreira. Mas a parceria não aconteceu, nunca soubemos se por questões criativas, ou apenas imprevistos de agenda. O fato é que, nas pesquisas que levaram aos produtores do seu segundo álbum, “In The Zone”, a princesinha do pop sondou os franceses, além de nomes como William Orbit, The Neptunes e LCD Soundsystem. Murphy, do LCD, chegou a falar sobre a época em que estiveram em estúdio como um período improdutivo, até que “certo dia, Britney saiu para jantar e nunca mais voltou.”

Por aqui, voltamos a redenção eletrônica da artista no disco “Femme Fatale”, de 2013, que foi muito influenciado pela cena europeia, indo desde o synthpop ao que começava a desenhar o dubstep mainstream de anos depois. “Big Fat Bass”, com, olha ele aí de novo, will.i.am, soa como uma versão polida do que Daft Punk ensina como fazer desde a sua primeira lição de casa.

A playlist completa com o resultado da nossa pesquisa está no Spotify e, vale esclarecer, nossa ideia foi justamente buscar um pouquinho do som da dupla através de sons e artistas atuais, fugindo de associações óbvias ou mais explícitas que, sabemos, existem aos montes dado a dimensão do seu legado e influência na música das últimas duas décadas.

Que esse ainda seja o início de muitos outros anos de ensinamentos e atualizações baseadas neles que redefiniram o driver da indústria pop.

A revolução das máquinas: o fim do Daft Punk e sua jornada em busca de humanidade através da arte

Quando Daft Punk rompeu com o jejum de oito anos desde o disco “Human After All” no aclamado “Random Access Memories”, eles romperam também com o exercício de futurologia que envolveu toda a sua discografia para, desta vez em especial, olhar para trás, reencontrar suas influências e, em suas próprias palavras, “levar vida de volta à música.”

Era fazer o caminho contrário. Um desligue das máquinas. Quase um manifesto contra muito do que eles mesmo introjetaram dentro da cultura pop e da música eletrônica, de uma forma que, ainda assim, soava exatamente como tudo o que eles levaram as últimas décadas para construir. Um trabalho definitivo, arriscamos dizer.

Apesar dos capacetes e da estética robótica, a jornada artística da dupla formada por Guy-Manuel de Homem-Christo e Thomas Bangalter sempre carregou essa antítese até poética: buscavam a humanidade através de seus sintetizadores, como se, quanto mais se aprofundassem nessa programação sempre tão exata da matemática música pop, mais perto estivessem de nos decodificar.

Só que a indústria seguiu o caminho oposto. A internet aconteceu, as plataformas digitais se tornaram o carro-chefe do mercado e, ainda lá em 2013, era só o começo do que entenderíamos como a realidade atual, em que algoritmos e, por sua vez, inteligências artificiais praticamente definem o que é ou não música boa e como ela deve ou não nos impactar. Para o ritmo e perfeccionismo do duo francês, que não se preocupou em subverter as expectativas na virada da década de 2000 para lançar o segundo disco “Discovery”, cinco anos após entrarem no radar mundial com o debut “Homework”, nada disso fazia sentido.

Para além da iniciativa de devolver a vida à música através de seu último álbum, Daft Punk fez sua transição definitiva para a era digital dentro de um movimento que visava transformar a maneira como se consumia música na internet. Em 2015, se uniram ao rapper e empresário Jay-Z na empreitada que resultou na plataforma de streaming Tidal: uma alternativa aos principais serviços da época, que tinha como mote a maior valorização aos artistas e a qualidade de suas obras. Seu lançamento foi um evento grandioso, apoiado por gigantes da indústria de diferentes gêneros e gerações, mas o que tinha tudo para ser um divisor de águas, simplesmente morreu na praia.

O legado da dupla em termos de sonoridade, por sua vez, teve um destino muito mais promissor. “Random Access Memories” e sua lista de colaborações e hits com nomes que foram de Nile Rodgers e Giorgio Moroder ao Pharrell Williams redefiniram o rumo da indústria a longo prazo e anteciparam o revival da disco music, nos últimos anos presentes na estética e trabalho de artistas como Dua Lipa, Kylie Minogue, Miley Cyrus e The Weeknd. O cantor de “Blinding Lights” foi, inclusive, um dos últimos responsáveis a arrancar algum som inédito dos franceses, que colaboraram com o artista nos hits “Starboy” e “I Feel It Coming”, presentes no disco lançado pelo canadense em 2016.

E se falarmos de seus trabalhos anteriores, podemos ir ainda mais longe, traçando paralelos que vão do pop mainstream ao eletrônico underground. Do som aos visuais às propostas multiplataformas tão frequentes na indústria atual, tem um pouquinho de Daft Punk em praticamente tudo o que consumimos. “RAM” só fez atualizar esses padrões, como uma forma de relembrar-nos do que os inspiraram nos áureos anos 90 e, tal qual seus registros anteriores, oferecerem uma direção pela qual os artistas que colavam da sua lição de casa poderiam seguir.

Tão repleta de fórmulas literalmente matemáticas, que explicam seus ritmos, batidas e andamentos, a música, principalmente pop, tem como um de seus fatores essenciais o timing em que acontece. Nessa lógica, tão importante quanto saber quando lançar um single, um disco ou videoclipe, é reconhecer a hora certa de partir.

E é neste tom, tão fúnebre quanto célebre, que eles partem e se decompõem sob a característica mais singular do som: o silêncio. Ao longo de oito minutos, o curta intitulado Epílogo, parte do filme  “Electroma” (2006), dá um desfecho para a grandiosa jornada dos robôs que passaram as últimas décadas em busca da sua humanidade. Eles caminham por um cenário vazio, deserto. Por vezes, se distanciam, já não estão no mesmo ritmo. Até que, após certa hesitação, assumem um acordo silencioso. Prestes a ativarem um dispositivo de autodestruição.

O silêncio, ora reconfortante, ora incômodo, é tomado pelo crescente coral de sua música com Paul Williams em “Random Access Memories”, “Touch”. No disco, a música fala sobre uma memória distante que desperta uma esquecida necessidade. A personagem se reconecta às suas lembranças de fotos, de versos perdidos de uma canção e da sensação do toque, ao que percebe precisar de algo além do que possui em seu introspectivo isolamento para se sentir real. A jornada em busca de humanidade outra vez.

Neste capítulo final, entretanto, os versos surgem quase como um afago de otimismo tanto para nós quanto para seu interlocutor, que repete por inúmeras vezes: “aguenta firme, se o amor é a resposta, você está em casa.” Em sua última repetição, porém, há uma quebra abrupta: a mensagem é interrompida e a tela é apagada. Teria o processo de decomposição sido concluído? Até o momento, não há qualquer log de um sistema em atividade que possa nos dizer.

Esse momento é seu, "I Feel It Coming"! The Weeknd e Daft Punk vão se apresentar no Grammy

Estamos cada vez mais próximos da 59ª edição do Grammy Awards, e por isso estão sendo revelados os artistas que vão se apresentar no dia da premiação. Depois de confirmar performances de AdeleBruno MarsMetallicaKeith UrbanCarrie Underwood e John Legend, temos agora mais alguns nomes animadores, entre eles The Weeknd e Daft Punk.

Ambos, apesar de já terem recebido um grande número de indicações em outros anos e até terem ganhado, não estão concorrendo na edição desse ano. Porém, como a gente bem sabe, eles são responsáveis pelo hit "Starboy", e o Daft Punk teve participação ativa na produção do terceiro disco do The Weeknd que levou o mesmo nome, trabalhos muito elogiados pela crítica e com grandes chances de garantirem indicações na edição de 2018. Por isso, não é surpresa para ninguém vê-los ser chamados a premiação.

E por mais que o maior hit do cantor com os produtores seja "Starboy", a gente bem queria ver um primeiro live de "I Feel It Coming", aproveitando que a música está crescendo consideravelmente nas paradas, estando nesse momento em #18 na Hot 100 e tem muito potencial para ser o próximo single do álbum do canadense. É pedir demais?



Além de The Weeknd e Daft Punk, o Grammy também anunciou performances de Alicia Keys, que não concorre na edição desse ano, mas que já ganhou 14 gramofones dourados, com a revelação do country Maren Morris, concorrente em quatro categorias, e do Dave Grohl, vocalista do Foo Fighters, que cantará com o Anderson .Paak, indicado a dois prêmios, e com o grupo de hip-hop A Tribe Called Quest

A 59ª edição do Grammy Awards acontece no dia 12 de fevereiro e terá o James Corden como apresentador.

The Weeknd está de volta (!) e acompanhado de Daft Punk na foda "Starboy"


Falamos hoje mesmo aqui no blog que The Weeknd esta com álbum novo a caminho. Agora, 12 horas depois de anunciar o novo trabalho, o cantor já lançou o primeiro single dessa era. Tá bom pra você ou quer mais?

A faixa em questão se chama "Starboy", mesmo nome do novo CD, e traz a colaboração do Daft Punk. Em uma primeira ouvida, podemos dizer que a canção soa muito mais pop do que tudo que o The Weeknd já fez e mostra um equilíbrio entre o estilo marcante do canadense e o som mais radiofônico do duo eletrônico. No final, o resultado é surpreendentemente bom. Ouça abaixo:


Ao que tudo indica, o clipe da faixa também não deve demorar, podendo sair já nessa sexta. E, além de "Starboy", já temos mais uma canção confirmada no novo disco! A música se chama "False Alarm" e deve ser lançada em algumas semanas, servindo de single promocional. Divulgação em peso? Tá tendo!

O novo álbum do The Weeknd, que acabou de entrar em pré-venda, chega no dia 25 de novembro.


TAQUEPARIU! The Weeknd mandou avisar que está chegando seu novo disco, "Starboy"


Estavam com saudades do The Weeeknd? Nós sim! O cantor, que está cotado para se apresentar no Lollapalooza Brasil, não quer perder tempo e, depois de ter dominado 2015 com seus hits "The Hills" e "Can't Feel My Face", ele também quer dominar 2016 (nem que seja só o finalzinho!).

Para isso, The Weeknd anunciou hoje (21) que tem álbum novo chegando! O disco se chamará "Starboy" e já ganhou essa capa lindona que você pode ver abaixo:


Curioso para saber um pouco mais sobre o novo CD? Então vamos lá. "Starboy" vai contar com produções do duo Daft Punk (!), mostrando que The Weeknd quer mesmo vir com força total para o Grammy. Além disso, o canadense deu uma entrevista onde contou que a produção do álbum é "agressiva sem deixar de ser sexy" e acabou falando também da sonoridade desse novo trabalho:

The Smiths, Bad Brains, Talking Heads, Prince e DeBarge são inspirações... Eu acho que, sonoramente, vai ser o melhor álbum que já fiz.

Animados?

"Starboy", o novo e super aguardado disco do The Weeknd, por enquanto, não tem data de lançamento, mas pode chegar ainda esse ano.

Giorgio Moroder anuncia novo disco com Britney, Kylie, Sia, Charli e Foxes e lança o lead single do material, '74 Is The New 24'!

Você não deve conhecer pelo nome, mas o Rei do Disco Giorgio Moroder é responsável por produzir os maiores nomes do pop nos últimos 40 anos, como Donna Summers, Blondie, David Bowie, Cher, Janet Jackson e vários outros. Depois de colaborar - e ganhar um Grammy - com o "Random Access Memories", último álbum do Daft Punk, Moroder está de volta depois de 30 anos com um álbum próprio, "74 Is The New 24".

David Bowie já está gravando CD novo e com colaboração do Daft Punk, tá?


Faz pouco tempo desde que David Bowie lançou "The Next Day", disco promovido pelos singles "The Stars (Are Out Tonight)", "The Next Day", "Valentine's Day" e "Love Is Lost", mas parece que o cantor de "Heroes" está pronto para retomar os trabalhos em estúdio e essa novidade foi compartilhado pelo próprio, numa postagem em seu Facebook, onde homenageava Rob Stringer, presidente da gravadora Columbia Records, reproduzindo um discurso feito durante o Music Week Awards, que rolou na última semana em Londres.


Como legenda de uma foto onde temos alguém (Bowie?) caracterizado como os membros do Daft Punk enquanto imita a icônica capa de "Heroes", relembrada, inclusive, no encarte de "The Next Day", Bowie relata um dos seus dias indo ao estúdio e, intrigando seu público, inclui o trecho de um diálogo onde é convidado pelo Daft Punk para algumas sessões em estúdio, o que, segundo ele, seria para um álbum lançado neste ano (!!!).

Sem maiores explicações, o cantor deixou subentendido se realmente devemos contar com um novo disco lançado nesse ano, mas ao menos não restaram dúvidas quanto a um novo CD estar em produção E COM O DAFT PUNK. Sendo tão bom quanto o "The Next Day" ou pelo menos melhor que o "Random Access Memories", já saímos na vantagem.

Leia o discurso completo em inglês abaixo:

“When I first knocked on the door of his office at Sony, New York, you can imagine my surprise when a member of Daft Punk opened it. In silence he brought me in and indicated that I should take a seat on the comfy armchair to the right of the chairman’s desk, around which he moved and took his place in the chairman’s chair.

He removed the shiny helmet.

It was Rob.

‘This,’ he said ‘is how far I will go for my artists.’ I found out that during the course of that day Rob had not only guested as an executive third Daft Punk member at a lunchtime gig at a club in Manhattan, but had also led a Dylanology symposium at Barneys clothing store, sung falsetto on a new London Grammar track and choreographed a touching interpretive dance number to One Direction’s ‘They Don’t Know About Us’ for the cast of Glee.

Knowing him for the man he is, it came as no surprise that he had won tonight’s most prestigious award, The Strat.

If you become the object of his enthusiasm an artist will find a genuine long-term support that is sadly missing in the recording industry.

When he asked me if I minded if he took a few Saturdays off from his duties as percussionist on my new album this year in order to catch the Luton Town football club fixtures, how could I refuse? It’s the least I could offer to the man who with his own hands pulled my album to number one throughout the world.

Congrats for The Strat, Rob. You’re a star.

David Bowie 2014″

Eita.

Uma colaboração entre o Daft Punk e o rapper Jay Z, chamada "Computerized", caiu na internet


A dupla francesa Daft Punk voltou no ano passado com o disco "Random Access Memories", onde contaram com a colaboração de nomes como Pharrell Williams, Nile Rodgers e Julian Casablancas, mas pouco antes de trabalhar no novo álbum, os caras também haviam dividido estúdio com o rapper e produtor Jay Z, na canção até então inédita, "Computerized", que caiu na internet neste fim-de-semana.

Sendo confirmada pelo Pitchfork como algo autêntico, a música nova é bem semelhante ao som que o Daft Punk vem apresentando desde o primeiro indício do seu retorno, láaa quando colaboraram com a trilha-sonora de "Tron: O Legado", e a canção conta, inclusive, com trechos utilizados na música para o filme, o que faz com que acreditemos que foi essa a razão por ela não ter sido utilizada no CD novo — também há um verso onde Jay Z cita a marca Blackberry, algo inviável atualmente, visto que ele possui um contrato com a Samsung.

Seja como for, só esses quatro minutos e alguns segundos é bem melhor que muita coisa que escutamos no "RAM". É isso o que o mundo escutará no futuro. Ouça:

Novo CD do Pharrell Williams tem colaborações com Miley Cyrus, Justin Timberlake, Daft Punk e Alicia Keys!


Uma mão lava a outra. Justin Timberlake, Miley Cyrus, Daft Punk e Alicia Keys, todos beberam da água disco do Pharrell Williams nos últimos anos em seus respectivos últimos álbuns, então agora chegou a hora do Pharrell Williams ter o ~favor~ retribuído pra chamar a atenção do público para o seu novo e recém-anunciado disco, "G I R L".

Previsto pra ser lançado no dia 3 de março, o novo álbum do Pharrell Williams foi anunciado apenas há alguns dias, liberado para pré-venda no iTunes e com sua capa revelada, e agora ganhou também uma tracklist. O trabalho, que vem sendo produzido simultaneamente aos outros projetos do cara, sucede o disco "In My Mind", de 2006, e promete mudanças significativas da sonoridade de Pharrell, que garantiu não fazer hip-hop no novo álbum.

Composto por 10 faixas em sua versão standard e uma bônus, chamada "It Girl", o CD "G I R L" conta, além dos nomes já citados, com vocais da cantora e atualmente contratada pela Epic Records, JoJo, na faixa "Freq". Tentamos não julgar um disco até que possamos ouví-lo por completo, mas os títulos parecem incríveis. Olha só:

1. Marilyn Monroe 
2. Brand New (feat. Justin Timberlake)
3. Hunter
4. Gush
5. Happy
6. Come Get It (feat. Miley Cyrus)
7. Gust Of Wind (feat. Daft Punk)
8. Lost Queen
9. Freq
10. I Know Who You Are (feat. Alicia Keys)
11. It Girl

IFPI divulga os artistas que mais venderam álbuns no último ano!


Ano passado foi marcado por trazer grandes e inesperados retornos, novidades prazerosas, bem como um ano diversificado em termos musicais, indo do alternativo ao mainstream em questão de semanas. E o melhor de tudo: nos presenteando com grandes álbuns. Agora, em janeiro de 2014, tivemos o resultado das vendas do ano passado. E com uma grande surpresa na liderança.

Quem em 2010, durante o X Factor UK, poderia imaginar que Zayn, Harry, Liam, Niall e Louis seriam agora, em 2014, o maior grupo em atividade no mundo todo? Pois bem, não são apenas nas palavras de suas fãs. Os números também confirmam isso. De acordo com os dados da International Federation of the Phonographic Industry (IFPI), que combina dados das vendas digitais e físicas para gerar sua conta final, a boyband britânica foi quem mais vendeu álbuns no último ano  vale lembrar que o "Midnight Memories", terceiro álbum dos meninos, só foi lançado em novembro, já tendo vendido mais de 1 milhão de cópias apenas no Reino Unido, sendo #1 por lá e em mais de 66 países.

No Top 10 divulgado, ainda temos nomes como Katy Perry, Rihanna, Eminem, Justin Timberlake e Bruno Mars. Confiram:

1) One Direction - "Midnight Memories"
2) Eminem - "MMLP2"
3) Justin Timberlake - "The 20/20 Experience" e "The 20/20 Experience - 2 of 2"
4) Bruno Mars - "Unorthodox Jukebox"
5) Katy Perry - "Prism"
6) P!nk - "The Thruth About Love"
7) Macklemore & Ryan Lewis - "The Heist"
8) Rihanna - "Unapologetic"
9) Michael Bublé - "To Be Loved"
10) Daft Punk - "Random Access Memories"

Cês tão de parabéns!


Lembrando que amanhã ainda teremos o lançamento oficial do videoclipe de "Midnight Memories", novo single dos meninos. Mas enquanto o clipe novo não vem, vamos com a deliciosa "Story of My Life":

Madblush lança clipe todo retrô para a sua versão de "Lose Yourself To Dance", do Daft Punk!


Ele vem de Porto Alegre, Brasil, mas definitivamente parece coisa de outro mundo. Madblush é aquela inimaginável mistura de Jeffree Star e Lady Gaga que você não imaginou até ler esse texto, por ser inimaginável, e é também um projeto audiovisual de música eletrônica com um glam rock ~whatever~ do Rod Mello, que diz ter visto nesse trabalho sua chance de tornar pública a sua arte.

Há pouco, o cantor nacional lançou um novo EP, chamado "Intenso Cru", e extraiu dele o single "Champagne", mas antes de trabalhar com a canção, produziu um videoclipe para seu cover de "Lose Yourself To Dance", o segundo single da dupla francesa Daft Punk com o Pharrell Williams no disco "Random Access Memories".

Por mais que tenha toda uma forma singular (e propositalmente trash) de fazer música, a versão do Madblush para "Lose Yourself To Dance" pouco difere da versão original da música e até a brincadeira com a máquina do tempo dos robôs franceses foi aplicada nesta versão, ficando mais notável no seu clipe. A parceria é com o produtor OTA e seu clipe, até simples, mostra um pouco de como ela ganhou vida, com cenas do cantor em estúdio sendo intercaladas com outros takes, todos cheeeios daquele climão (e filtro) retrô. Parece algo perdido de um VHS qualquer, só que bom. Confira:


Como não havíamos comentado absolutamente nada sobre ele antes, um play no EP "Intenso Cru" também é válido antes de concluir qualquer coisa sobre Madblush, e caso curta, também recomendamos a sensacional "Be A Puta", todas presentes no Soundcloud do cara.

Daft Punk fará sua primeira performance televisionada em seis anos no 56º Grammy!


Donos de um dos maiores hits desse ano ("Get Lucky"), o duo francês de música eletrônica, Daft Punk, foi confirmado hoje (19/12) como uma das atrações do 56º Grammy, que ocorrerá 26 de janeiro do próximo ano. Sua última apresentação na TV americana foi no Grammy de 2008, no qual dividiram o palco com Kanye West.



Em uma entrevista à Rolling Stone americana, o produtor executivo Ken Ehrlich contou: “As conversas começaram há alguns meses, e finalmente eles aceitaram em fazer parte do espetáculo deste ano. Detalhes da performance ainda estão sendo discutidos, mas ter uma performance exclusiva para a televisão desta banda icônica é algo que nos deixa muito, muito animados.”

A dupla de robôs concorre em quatro categorias: “Álbum do ano”, “Melhor disco de música eletrônica” com "Random Access Memories", “Gravação do Ano” e “Melhor performance de dupla ou grupo pop” com a música "Get Lucky". Quem lidera as indicações é o rapper Jay Z com 9 indicações (a lista completa você confere aqui).



Além do cantor Kendrick Lamar, que também foi confirmado na line-up do programa, resta saber os nomes dos outros artistas, dos quais foram especulados Beyoncé, Katy Perry e Lady Gaga.

Mais um ano, mais um Grammy: confira os indicados e nossa opinião sobre a lista da 56ª edição!


Está chegando mais um Grammy Awards, a maior premiação da música mundial, que está na sua 56ª edição. Na madrugada de hoje, 07, saíram a lista com os indicados nas oitenta e duas categorias do prêmio e, como sempre, ela reservou algumas surpresas e várias obviedades. Vamos às listas mais relevantes e nossos comentários (em itálico está quem gostaríamos que ganhasse)?

BEST NEW ARTIST
James Blake
Kendrick Lamar
Macklemore & Ryan Lewis
Kacey Musgraves
Ed Sheeran

- Procura-se: Lorde. Todos apostavam como certa essa categoria para a neozelandesa, mas não foi dessa vez. Ficamos com Macklemore & Ryan Lewis por motivos de "Thrift Shop".

BEST POP SOLO PERFORMANCE
Brave - Sara Bareilles
Royals - Lorde
When I Was Your Man - Bruno Mars
Roar - Katy Perry
Mirrors - Justin Timberlake

- Colocar "Brave" e "Roar" na mesma categoria pode? Nessa o prêmio pode ir para a Lorde e para o Timberlake.

BEST POP DUO/GROUP PERFORMANCE
Get Lucky - Daft Punk feat. Pharrell Williams
Just Give Me A Reason - P!nk feat. Nate Ruess
Stay - Rihanna feat. Mikky Ekko
Blurred Lines - Robin Thicke feat. T.I. & Pharrell
Suit & Tie - Justin Timberlake feat. Jay Z

- Briga dura nessa categoria, as cinco músicas foram destaque em 2013. Apostamos em "Get Lucky".

BEST POP VOCAL ALBUM
Paradise - Lana Del Rey
Pure Heroine - Lorde
Unorthodox Jukebox - Bruno Mars
Blurred Lines - Robin Thicke
The 20/20 Experience: The Complete Experience - Justin Timberlake

- Finalmente Lana Del Rey! A americana mais apaixonada pelo seu país teve o reconhecimento que mereceu depois de ser esnobada com o "Born To Die" na edição passada. "Paradise" merece sim a indicação e quem sabe o prêmio, mas está ao lado de nomes enormes como o "Pure Heroine" e o "20/20".

BEST DANCE RECORDING
Need U (100%) - Duke Dumont feat. A*M*E & MNEK
Sweet Nothing - Calvin Harris feat. Florence Welch
Atmosphere - Kaskade
This Is What It Feels Like - Armin Van Buuren feat. Trevor Guthrie
Clarity - Zedd feat. Foxes

- Apesar de "Clarity" ser uma achado, houve música dance mais marcante que "Sweet Nothing"?

BEST DANCE/ELECTRONICA ALBUM
Random Access Memories - Daft Punk
Settle - Disclosure
18 Months - Calvin Harris
Atmosphere - Kaskade
A Color Map Of The Sun - Pretty Lights

- Os caras do Daft Punk devem levar essa categoria, mas desejamos que o Calvin Harris faça o Kanye West no VMA com a Taylor Swift e roube o prêmio.

BEST RAP ALBUM
Nothing Was The Same - Drake
Magna Carta...Holy Grail - Jay Z
Good Kid, M.A.A.D City - Kendrick Lamar
The Heist - Macklemore & Ryan Lewis
Yeezus - Kanye West

- Sempre esperamos pela briga de divas em "Best Pop Album", mas nesse ano a confusão ficou com "Rap Album". TODOS os indicados são fortíssimos e recorrentes nas listas de melhores álbuns do ano, que em 2013 ficou muitíssimo bem representado para o rap. Preferimos nem apostar em algum, o que ganhar será bem merecido.

BEST MUSIC VIDEO
Safe And Sound - Capital Cities
Picasso Baby: A Performance Art Film - Jay Z
Can't Hold Us - Macklemore & Ryan Lewis feat. Ray Dalton
Suit & Tie - Justin Timberlake feat. Jay Z
I'm Shakin' (Rosana) - Jack White

- Nenhum dos clipes que concorrem ao Grammy da categoria concorreu na mesma do VMA 2013, então vamos apostar em "Suit & Tie", que ganhou o VMA de "Melhor Direção" (foi dirigido pelo conceituado cineasta David Fincher).

E agora vamos às duas maiores categorias da premiação: "Música do Ano" e "Álbum do Ano".


SONG OF THE YEAR
Just Give Me A Reason - Pink feat. Nate Ruess
Locked Out Of Heaven - Bruno Mars
Roar - Katy Perry
Royals - Lorde
Same Love - Macklemore & Ryan Lewis feat. Mary Lambert


ALBUM OF THE YEAR
The Blessed Unrest - Sara Bareilles
Random Access Memories - Daft Punk
Good Kid, M.A.A.D. City - Kendrick Lamar
The Heist - Macklemore & Ryan Lewis
Red - Taylor Swift

- "Roar" em "Música do Ano"? Sara Bareilles em "Álbum do Ano"? 


Válido ressaltar que:
1) Rihanna concorre com o "Unapologetic" a "Melhor Álbum Urban".
2) Jay Z concorre em mais categorias que o número de dígitos da sua conta bancária. Brincadeira, mas ele lidera a premiação com 9 indicações. Atrás do Sr. Carter temos Kendrick Lamar, Justin Timberlake, Pharrell e Macklemore & Ryan Lewis com 7 indicações e Lorde com 4.
3) Adele vai ganhar mais um Grammy esse ano, na categoria "Melhor Música Escrita Para Mídia Visual" com "Skyfall" (a música já levou Globo de Ouro e Oscar, alguém ainda duvida?), mesma categoria que Lana Del Rey concorre com "Young & Beautiful", que também merecia o prêmio.
4) Falando em Lana, ela também concorre em "Melhor Remix" com o hit "Summertime Sadness (Cedric Gervais Remix)", top 10 na Hot 100 (Katy chatiadíssima que não lançou um remix de "Unconditionally" a tempo pra concorrer nessa categoria).
5) Ainda estamos sem entender o motivo de "We Can't Stop" e "Wrecking Ball" não estarem entre os indicados #JUSTICEFORMILEY

Para conferir a lista completíssima é só clicar aqui e começar a apostar nos seus favoritos. As vitrolas douradas serão entregues dia 26 de janeiro no Staples Center em Los Angeles. Só nós ou vocês também acharam essa lista melhor que a trágica do ano passado?

Daft Punk e a inusitada história de amor com Julian Casablancas no clipe de "Instant Crush"


Chega de parcerias com Pharrell Williams, né Daft Punk? Promovendo o disco "Random Access Memories", a dupla francesa veio acompanhada do produtor e do guitarrista Nile Rodgers em seus dois primeiros singles, "Get Lucky" e "Lose Yourself To Dance", mas agora testou uma nova fórmula na nossa música favorita do álbum, "Instant Crush", com o Julian Casablancas, vocalista da banda Strokes.

Para o clipe, a ideia também foi reformulada. Saem as festas retrô e vem uma histórinha de amor entre duas peças em exposição, contando paralelamente com cenas de uma performance do próprio Julian, que na canção, assim como no último e tão pouco comentado disco dos Strokes, "Comedown Machine", vai bem longe da sua zona de conforto.

Somos suspeitos pra falar, mas adoramos. Olhem só:


É provável que não role "Instant Crush", mas ano que vem o Casablancas tem passagem confirmada pelo Brasil, como uma das muitas atrações do festival Lollapalooza. O evento rola nos dias 5 e 6 de abril na zona Sul de São Paulo, no Autódromo de Interlagos, e já tem ingressos a venda para seus dois dias. 

Last.FM revela quais são os artistas mais ouvidos de 2013, lista vai de Daft Punk e Miley Cyrus à Lorde!


Antes famoso pelos fãs de rock alternativo, o site Last.FM se tornou um amigo mais que presente na vida de gente como nós, fãs de música pop. Pra quem ainda não conhece, o site, por meio de um plugin, lista todas as canções ouvidas por você em tempo real, enquanto paralelamente forma com esses registros estatísticas, o que possibilita que você tenha uma relação com as coisas que mais escutou nos últimos dias, semanas, meses e até ao longo do ano. Além disso, no site também é possível adicionar amigos e trocar mensagens, o que faz com que você forme uma rede de pessoas que tenham ou não um gosto musical semelhante ao seu.

Dada a introdução, chegamos então a listinha anual do Last.FM, desta vez colocando em exposição os artistas mais ouvidos do ano por seus usuários, e com toda a sinceridade do mundo, nem deu pra ficar muito surpresos. Os destaques se dão pela estreia de nomes como Bastille, HAIM e Lorde na lista, além de banda Vampire Weekend e Arctic Monkeys ainda no TOP 20. Justin Timberlake, Bruno Mars, Rihanna e Ke$ha são alguns dos nomes mainstreams também presentes na relação e, só pra mostrar que o rock ainda está em alta no site, também temos nomes como Green Day e Bon Jovi marcando presença, além dos franceses do Daft Punk em sua posição mais alta. Deem só uma olhada:

01) Daft Punk



02) Green Day
03) Bruno Mars
04) Justin Timberlake
05) Rihanna
06) Bastille


07) Arctic Monkeys
08) Avicii
09) Lorde


10) will.i.am
11) Alicia Keys
12) Ke$ha
13) Bon Jovi
14) Robin Thicke
15) Miley Cyrus


16) A$AP Rocky
17) Fraz Ferdinand
18) Vampire Weekend


19) HAIM
20) Foals

No site, além deles também é possível conferir os nomes que integram a lista da 21ª posição até a 100ª. É válido ressaltar que, além dos mais ouvidos, eles também revelaram alguns títulos curiosos como o artista mais banido e a canção mais "guilty pleasure" e esses foram, respectivamente, Lady Gaga e "Video Games" da Lana Del Rey. 

Skylar Grey faz cover de "Get Lucky", do Daft Punk, e lança videoclipe tosco, mas ótimo para ele!


Muito mais conhecida e relevante no cenário musical por conta de suas composições ("Love the Way Lie", da Rihanna com o Eminem é uma delas), Skylar Grey resolveu dar um tempo nesse hobby para passar a investir em sua própria carreira. Resultado: o ótimo "Don't Look Down", seu álbum de estreia sob o novo nome, lançado em julho e que mostra o quão talentosa ela é não apenas nas composições, quanto cantando também. Muito embora seja um dos mais coerentes lançamentos do ano, fez nem cócegas nos charts e pouquíssima gente conhece, uma pena. Deste álbum, já saíram os singles "C'mon Let Me Ride", "Final Warning", "Wear Me Out" e "White Suburban". "Back from the Dead" em parceria com Travis Barker e Big Sean já foi anunciado como próximo single e teve seu videoclipe gravado. Logicamente, estávamos esperando por ele, mas eis que hoje, Skylar, em parceria com a Nissan, resolve lançar um videoclipe para outra produção: um cover de "Get Lucky", um dos grandes hits do ano, e originalmente gravado pelo Daft Punk em parceria com Pharrell Williams.

Vocalmente, a versão de Skylar não muda muita coisa da original, apenas o tom de voz mesmo e o arranjo que agora conta com dubstep, mas trazendo pra si e sem deixar o brilho da canção alterado. Já seu videoclipe, dirigido por Declan Whitebloom, apresenta o alter-ego divertido de Skylar, semelhante àquele que vimos em "C'mon Let Me Ride" com o Eminem. Vivendo várias situações hilárias, ela traz um conceito em vídeo mais literal para a faixa, fazendo uma analogia de como a sorte pode atuar na vida das pessoas: ganhando um carro num programa tosco de televisão, ganhar dinheiro numa partida de golfe sendo ajudada por um moinho de vento, atingir a #1 nos charts, até mesmo fazer alocka numa cerimônia de entrega do Oscar, roubando todos pra ela, ou, ainda, chegar em casa e encontrar um boy magya que trabalha nos Bombeiros (?!), que você mal conhece, deitado na sua cama e com um anel pra te pedir em casamento hahaha. Tá tosco, tá nonsense, mas tá ótimo. Confiram abaixo:

Tem muita gente bonita e climão retrô em "Lose Yourself To Dance", clipe novo do Daft Punk com Pharrell Williams e Nile Rodgers!


Demorou, mas saiu. O duo francês Daft Punk finalmente lançou um videoclipe completo para um single do "Random Access Memories" (nossa review), mas não foi para "Doin' It Right", terceiro e atual single do cd, e sim "Lose Yourself To Dance", a segunda música de trabalho do álbum, que conta com os mesmos parceiros de "Get Lucky", Pharrell Williams e Nile Rodgers.

Pra quem não se lembra, um vídeo promocional chegou a ser lançado durante o VMA, onde tivemos uma boa prévia do clipe completo, agora lançado com pouco mais de 4 minutos. Mas o que temos de bom nele? Muita gente linda e bem vestida com climão retrô e vintage, assim como tudo o que envolveu esse retorno da dupla, além dos ternos brilhantes do Pharrell, Nile e robôs. Tá tudo muito rico, muito lindo, só estamos na dúvida quanto a produção superar aquela feita por fãs da dupla. Olhem só:


Pronto, já podemos riscar daquela listinha encabeçada por "Put It In A Love Song" da Beyoncé com a Alicia Keys, hahahah. A propósito, será que o Daft vai soltar o clipe completo de "Get Lucky" também? Poderia. E a versão remix do "Random Access Memories" (prometida pelos próprios), sai quando? Enquanto a gente espera por respostas pra essas perguntas, podemos nos render a dança mais um pouco. Apertam o play outra vez! Por favor! 

"Doin' It Right", com o Panda Bear, é o mais novo single do Daft Punk!


Marketing bizarro esse do Daft Punk com o cd "Random Access Memories", hein? Lançou "Get Lucky" com o Pharrell Williams e o Nile Rodgers, mas nunca revelou seu clipe completo. Apresentou então "Lose Yourself To Dance", com os mesmos parceiros do primeiro single, e também deixou o clipe inteiro só na promessa (revelando um vídeo promocional durante o VMA 2013), e agora já estão com um novo single definido, desta vez sem Pharrell ou Nile, sendo esse "Doin' It Right".

Pra quem perdeu, em nossa resenha do "RAM" nós falamos sobre o disco ser beeeeem chatinho, mas ficamos felizes em saber que, mesmo mal trabalhando com os mesmos, a dupla francesa tem escolhido bem seus singles. Será que "Doin' It Right" ganhará um clipe com mais de um minuto? Podemos contar com performances ao vivo e coisas do gênero ou os caras do Daft tão mesmo sem saco pra seguir esse cronograma das gravadoras tradicionais?

Enquanto as respostas pra nossas questões não chegam, nos contentamos em escutar a canção mais algumas vezes. Ouçam:

Daft Punk escolhe "Lose Yourself To Dance" como segundo single do CD "Random Access Memories"!


Ainda não foi oficialmente anunciado, mas parece que os franceses do Daft Punk já definiram o segundo single do álbum "Random Access Memories" (clipe para "Get Lucky", tão real quanto a continuação de "Telephone" da Lady Gaga e a Lotus Tour da Christina Aguilera) e, para a nossa surpresa, a escolha é mais uma parceria com Pharrell Williams e Nile Rodgers, desta vez em "Lose Yourself To Dance".

A música, uma das poucas tão boas quanto o carro-chefe do monótono álbum, deve estrear nas rádios na segunda semana de agosto e esperamos que desta vez ela ganhe um clipe, no mínimo tão bom ou melhor que esse produzido por fãs da dupla, que já dá um banho em muitos materiais oficiais dos próprios.

Seguindo a mesma fórmula do primeiro single do CD, "Lose Yourself To Dance" rouba a sonoridade do que foi hit nos anos 80 e vem dançante sem se render ao eletrônico popularizado nos dias de hoje, fazendo uma boa companhia ao novo single do Justin Timberlake nas rádios, "Take Back The Night". Pra fechar o bonde, Rihanna também poderia fazer uma surpresa surgindo com "Nobody's Business" como último single do "Unapologetic", né? Então ficaríamos todos perdidos no tempo em grande estilo, rs.

Se rendam ao novo single do Daft Punk (com o clipe feito por fãs que linkamos acima):

Bernardo Falcone é Julian Casablancas em cover remix de "Instant Crush" do Daft Punk!


Uma das nossas músicas favoritas do "Random Access Memories", o mais recente álbum do Daft Punk, é a parceria da dupla com o vocalista da banda Strokes, Julian Casablancas, na faixa "Instant Crush", e agora ela ganhou uma versão cover remix assinada pelo DJ Romullo Azaro, com vocais do ator e cantor nacional Bernardo Falcone.

Particularmente, é provável que a gente não volte a escutar esse remix após finalizar esse post, mas Falcone se mostrou bem confiante falando sobre a faixa e afirmou que, para ele, a versão é apenas algo direcionado para as pistas, só que tão boa quanto a original. Aqui, os vocais quase melancólicos de Julian Casablancas são substituídos pela animação do brasileiro, e as batidas devagar quase parando do duo francês ficam pra trás também, dando espaço para um dance à la baladas europeias (leia-se: farofa). 

Confiram:
O rapaz é esforçado e canta bem, mas esse climão de balada gay não combinou muito com a canção, não é mesmo? Atualmente, Bernardo trabalha em seu disco de estreia, sucedendo um EP lançado no ano passado e cita, entre suas principais influências, a sueca Robyn. Difissiu, hein!? Ouçam abaixo a versão original de "Instant Crush", do Daft Punk com o Casablancas pra tirar a má impressão:

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