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It Pop apresenta: 17 novos artistas para ficarmos de olho em 2017

É verdade que adoramos quando cantores consagrados da nossa geração como Beyoncé, Lady Gaga e Rihanna lançam álbuns. Mas, tão bom quanto é se apaixonar por aquele artista que está apenas começando, acompanhar seu crescimento e vê-lo estourar nas paradas e/ou ganhar reconhecimento da crítica. É por isso que todo ano fazemos o "It Pop apresenta": para trazer pra você novos artistas por quem se apaixonar e torcer. 

Ao longo dos anos, nossa lista fez algumas apostas certeiras: em 2014 falamos para você ficar de olho em , Sam Smith e BANKS e em 2015 indicamos Years & Years, MNEK e Troye Sivan, todos artistas de sucesso hoje. Ano passado também acertamos ao apostar em Alessia Cara, Dua Lipa e Kiiara, cantoras que já começaram a aparecer para o público, mas que devem crescer de fato nesse ano. 

Eis que chegamos em 2017 com a responsabilidade de trazer o pop (e adjacentes) que vai dominar o mundo. Para isso, buscamos 17 nomes incríveis que, com muita qualidade e originalidade, prometem se não dominar o mundo, ao menos dominar nossas playlists e coração.

OS 17 NOMES QUE DEVEMOS FICAR DE OLHO EM 2017


1. Anne-Marie

Dona de um pop refrescante, a inglesa Anne-Marie é uma das mais conhecidas da nossa lista. Com um EP já lançado, o "Karate", a cantora na verdade saiu do anonimato com um single avulso, a super catchy "Alarm". 

Depois de ter conquistado um ótimo #16 no chart do UK, Anne-Marie já encontrou mais um hit para chamar de seu: é dela a voz marcante em "Rockabye", canção do Clean Bandit que também traz o Sean Paul e que ficou semanas em primeiro lugar na Terra da Rainha. 

Com duas músicas de sucesso na bagagem, Anne atualmente trabalha em seu primeiro álbum, que deve contar com colaboração do Ed Sheeran. Sem data de lançamento ou nome, seu debut é esperado para esse ano.



2. Danny L Harle

Em 2015, o dubstep dominou o cenário musical. Em 2016, foi a vez do tropical house tomar conta das pistas. Para 2017 nossa aposta é no som futurista da PC Music e em um dos precursores desse movimento, o produtor Danny L Harle.

Danny é contratado da PC Music, gravadora de mesmo nome do subgênero musical e que tem em seu catálogo muitos outros cantores e produtores dispostos a fazer o ritmo acontecer. O selo lançou duas coletâneas com a participação de todos os seus artistas: na primeira, Harle aparece com sua canção "In My Dreams", enquanto na segunda ele alça vôos mais altos, se juntando à Carly Rae Jepsen na maravilhosa "Super Natural". 

Com essas faixas, Danny tem se destacado dos demais produtores e mostrado que tem capacidade para levar a PC Music adiante e lançar um material próprio. Estamos na torcida.



3. D.R.A.M

O D.R.A.M é um rapper que mistura hip-hop com trap, R&B e até raggae, criando um som diferente e também muito divertido. Seu nome artístico significa Does. Real. Ass. Music. (em tradução, faz música de verdade), e é isso que ele nos prova já em seu primeiro sucesso, a faixa "Broccoli", parceria com o Lil Yatchy que chegou ao #5 na Billboard Hot 100 e ao #1 na Hot R&B/Hip-Hop Songs. 

O cara lançou o EP "#1Epic" e a mixtape "Gahdamn!" em 2015, mas foi somente no ano passado que fez sua verdadeira estreia com o álbum "Big Baby D.R.A.M". Em seu debut, D.R.A.M entretém em faixas tão descontraídas quanto seu primeiro hit e mostra diferentes facetas ao usar sua voz para cantar e não somente fazer rimas. 



4. Hey Violet

Pop e rock alternativo, divertido e girl power: esse é o resumo da Hey Violet. O grupo, que era formado só por mulheres e se chamava "Cherri Bomb", surgiu com uma proposta muito mais rock adolescente do que é hoje. Com o passar do tempo e com a saída de alguns membros, a banda, que não é mais formada apenas por garotas, mudou seu som e o direcionou para algo mais pop sem perder o foco nas letras cantadas por uma ótica feminina.

Contratada pela Hi Or Hey Records, a divisão da Capital Records comandada pelo grupo 5 Seconds Of Summer, a Hey Violet já lançou um EP com essa nova sonoridade, o "Brand New Moves". Além desse trabalho, o grupo liberou a ótima "Guys My Age" que, ao que tudo indica, é a primeira amostra do disco de estreia da banda.



5. Jorja Smith

Imagine a situação: você está trabalhando no Starbucks e decide, como quem não quer nada, liberar seu single no SoundCloud. Então a música, que parecia inofensiva, cresce, consegue mais de 100,000 plays e chama a atenção de nomes como Drake e Skrillex. Parece surreal, né? Mas essa é a história da Jorja Smith, garota de apenas 19 anos que, depois de compartilhar sua música "Blue Lights" em janeiro do ano passado, viu sua carreira musical de fato começar (e não era para menos). 

O trabalho da Jorja é uma mistura de soul e R&B e suas canções são daquelas que chegam na nossa alma sem precisar de muito, apenas da própria voz calma e doce da cantora. Depois do estouro de "Blue Lights", ela lançou seu primeiro EP, o "Project 11", e já até esgotou uma turnê própria no UK (!). Background de artista de sucesso na Terra Rainha ela já tem. Seria 2017 o ano dela?


6. Kehlani

Kehlani não é exatamente uma novata na indústria. A garota, que faz um som bem voltado para o R&B com um pouquinho de trap e hip-hop, lançou duas mixtapes, a "Cloud 19" em 2014 e a "You Should Been Here" em 2015, essa última sendo indicada à Melhor Álbum Urbano-Contemporâneo no Grammy.

Respeitada pela crítica, Kehlani chamou atenção e foi contratada por uma grande gravadora no ano passado. A partir daí, começou a fazer trabalhos que a deixaram mais familiarizada com o público em geral, como uma participação na canção "wRoNg", presente no álbum "Mind Of Mine", do ZAYN, e uma música para a trilha-sonora do filme Esquadrão Suicida, chamada "Gangsta".

Recentemente, Kehlani lançou seu álbum de estreia, o "SweetSexySavage", e uma das melhores faixas é a dançante e cheia de personalidade "CRZY".



7. Louisa Johnson

Vencedora do The X Factor UK de 2015, Louisa Johnson é uma das mais promissoras revelações da franquia. A britânica de 19 anos saiu do reality diretamente para a parceria de sucesso com o Clean Bandit, "Tears", mostrando um lado completamente diferente do que vimos durante todo o programa.

Depois de estourar com um featuring, Louisa está focada em lançar seu primeiro disco. Como lead-single, ela escolheu "So Good", que nos lembra bastante "Here" da Alessia Cara (e isso é um puta elogio) e ganhou um ótimo clipe para chamar de seu.

Seu debut está marcado para o primeiro semestre desse ano, ainda sem data exata de lançamento. Rumores apontam que a aposta em Johnson é tão grande que a SYCO, gravadora de Simon Cowell, dono do The X Factor, resolveu dar o tempo que a menina precisasse para que ela produzisse o melhor trabalho possível. Por isso, justamente, não pudemos escutar o disco dela ainda em 2016, um ano depois de sua participação no reality, como é de costume com os ex-participantes. Ou seja: vem coisa boa por aí!



8. Mabel

Nascida na Espanha e criada no Reino Unido e na Suécia, a Mabel é uma cantora de R&B que parece saída dos anos 90. Filha de uma das pioneiras do ritmo, a Neneh Cherry, se engana quem pensa que a menina está usando de suas conexões para aparecer: seu primeiro single, "Know Me Better", foi produzido por amigos da garota e lançado quando ela não contava com o apoio de nenhuma gravadora.

Aos 20 anos e agora contratada por um selo fonográfico, Mabel já lançou outras duas canções, sendo elas as deliciosas "My Town My Boy" e "Thinking Of You", que mostram um nível de maturidade musical impressionante para alguém que está apenas começando.


9. Maggie Rogers

Até pouco tempo atrás, Maggie Rogers era apenas uma estudante comum de música da NYU. Então, enquanto estava na universidade, Pharrell Williams apareceu para dar algumas dicas aos alunos e, ao escutar as canções dos jovens, se encantou de imediato com "Alaska", música da Maggie, ao ponto de não ter nenhuma dica para dar à garota.

De lá para cá, Rogers, que faz um som que equilibra perfeitamente o folk ao dance, assinou com uma gravadora, lançou oficialmente "Alaska", liberou a fofa e nossa favorita "Dog Years" e a synthpop "On + Off". Seu primeiro EP, ainda sem nome, está marcado para fevereiro desse ano e promete aliviar nossos corações tão ansiosos por um novo material da Lorde.



10. Margaret

De vez em quando outros países europeus fazem questão de nos lembrar que a Europa é muito mais do que somente o Reino Unido e que ele eles também podem nos apresentar novos e ótimos artistas. É o caso da Polônia que trouxe um nome importante para ficarmos de olho: Margaret. 

Clara Moroni, verdadeiro nome de Margaret, já tem alguns trabalhos em inglês, incluindo dois álbuns e um EP, mas só recentemente passou a dar real atenção ao mercado internacional, lançando singles avulsos maravilhosos que, em um mundo perfeito, seriam grandes sucessos. 

Sua música mais conhecida até o momento é "Cool Me Down", canção que, temos certeza, teria se tornado um dos maiores hits do ano passado se tivesse caído nas mãos da Rihanna. A música é tão boa que vinda de uma estreante e com pouca divulgação, ainda assim conseguiu chegar na nossa lista de 50 melhores singles de 2016.



11. MUNA

A MUNA é uma girlband de "dark pop", como elas mesmas se descrevem, que não apenas canta, toca e escreve suas próprias músicas, mas também participa da produção de todas as faixas. O trio composto pelas garotas Katie Gavin, Naomi McPherson e Josette Maskin, tem uma sonoridade complexa, que vai do synthpop ao rock alternativo, passando pelo pop-rock e até R&B. 

Em suas canções as meninas tocam em assuntos muito importantes como relacionamentos abusivos e identidade de gênero, já que as três se consideram queer. A MUNA já tem um EP, o "The Loudspeaker", e agora se prepara para lançar seu álbum de estreia, o "About U", no dia 3 de fevereiro. Como primeiro single do material as garotas escolheram a faixa "I Know A Place", uma das melhores que já lançaram e que poderia facilmente ser a música de retorno do HAIM.



12. Noah Cyrus

Mais conhecida por ser irmã da Miley Cyrus, Noah está começando a trilhar o seu próprio caminho. No final do ano passado, Cyrus finalmente mostrou ao público a primeira amostra de seu trabalho, lançando como debut-single a intensa "Make Me (Cry)" em parceria com o Labrinth. 

Talvez por Noah ter apenas 16 anos e possuir tantas conexões com a Disney, era esperado vê-la lançar algo mais açucarado e, de certa forma, bobinho. Não foi isso que aconteceu. Ao invés disso, a cantora nos apresentou a uma baladinha intimista e nos provou que, além de madura musicalmente, também é corajosa, ao apostar em algo mais experimental logo em seu primeiro trabalho.

O álbum de estreia da Noah Cyrus se chamará "NC-17" e chega esse ano.



13. RAYE

A RAYE é uma cantora inglesa de apenas 18 anos. Suas canções misturam eletro-pop com batidas R&B e, em uma primeira ouvida, soam diferentes, refrescantes e originais. Quando ainda estava na escola, a menina lançou seu primeiro EP, o "Welcome To The Winter", em 2014. Dentre as faixas do registro, "Bet U Wish" chamou a atenção do público, sendo essa sua música mais tocada no Spotify, e "Hotbox" fez o cantor Olly Alexander da banda Years & Years prestar atenção na menina. 

Contratada por uma gravadora, a inglesa lançou seu segundo EP, o "SECOND", e passou a ficar cada vez mais próxima de nomes importantes do cenário musical, entre eles Charli XCX, co-compositora e diretora do clipe do atual single da menina, "I, U, Us".

Atualmente, RAYE está fazendo bastante sucesso no Reino Unido dando voz ao smash hit "You Don't Know Me" do produtor Jax Jones. Sinônimo de começar bem, hein?



14. Sinead Harnett

A inglesa Sinead Harnett é dona de um R&B sofisticado e sensual. Mais conhecida por algumas parcerias, como "Boiling", do Disclosure, e "Baby", do Rudimental com o MNEK, se engana quem pensa que a cantora é novata. Com alguns anos de experiência musical e três EPs na conta, Sinead é aquele tipo de artista que tem tudo para acontecer mas, sabe-se lá por qual motivo, ainda não estourou.

Seu último registro, o EP que leva seu nome, é o melhor trabalho que a cantora já lançou. Ao equilibrar o R&B com batidas eletrônicas e seu vocal delicado, Sinead cria um pop diferente e cheio de classe que convence e mostra que ela está mais do que preparada para lançar seu disco de estreia. Será que em 2017 esse álbum sai? 



15. TKAY 

Ela nasceu em Zimbábue, na África do Sul, mas aos cinco anos se mudou com seus pais para a Austrália. Hoje,  com 22 anos, deixou para trás a faculdade de arquitetura pra focar na carreira musical, tendo um disco lançado e o voto de confiança de nomes grandes, como o produtor Mark Ronson e a cantora Charli XCX.

Tkay Maidza é rapper, cantora e compositora. Algumas das suas principais influências são Azealia Banks, Nicki Minaj e Santigold, e ouvindo seu disco, “TKAY” (2016), não é difícil encontrar um pouquinho de todas elas, levando ainda uma dose de MIA e até sample de Kanye West em “Always Been”, primeira faixa do álbum.

Mesclando do hip-hop à música eletrônica, é uma das apostas mais ousadas dessa lista. 



16. Vince Staples

São muitos os veteranos que ainda fazem um trabalho foda no hip-hop e, nos últimos anos, o que não faltaram foram revelações para ficarmos de olho, como Kendrick Lamar e Chance The Rapper, mas se tem uma aposta que ainda virará esse jogo de uma forma significativa, seu nome é Vince Staples.

Com apenas 23 anos, o rapper lançou em 2015 seu primeiro álbum, “Summertime ‘06”, mas foi no trabalho seguinte, “Prima Donna” (2016), que deu um passo ainda mais ousado, trazendo um som que parece ir de encontro com as melodias de Kid Cudi, influências de Kendrick Lamar e impacto musical do Kanye West, o que, obviamente, não tem como dar errado.

Levando seu trabalho para outro nível, Staples ainda possui um forte apelo visual, bastante perceptível no clipe icônico e repleto de referências “Prima Donna”:



17. XYLØ

Formada pelos irmãos Paige e Chase Duddy, o XYLØ é uma dupla americana de música eletrônica e pop alternativo. No duo, a Paige faz a voz e o Chase a produção, enquanto ambos compõe. Eles apareceram no começo de 2015 com o debut-single "America" e, no ano seguinte, lançaram seu primeiro EP, que levou o mesmo nome da faixa.

A dupla ganhou maior notoriedade recentemente, com a faixa "Setting Fires" do The Chainsmokers, que está na nossa lista de 50 melhores músicas eletrônicas do ano.

O XYLØ tem liberado algumas músicas novas, como "Fool's Paradise" que é, de acordo com os irmãos, uma resposta à Donald Trump e a sua ideia de criar um muro para separar o México dos Estados Unidos, e a ótima e chiclete "Get Closer", o que indica que vem mais um material por aí.



***

Se 2016 foi um ano muito bom para a música, 2017 promete ser melhor ainda. Agora que você já conhece um pouquinho desses cantores e bandas, vale se jogar na playlist que montamos com o melhor de cada uma dessas apostas, acompanhar seus trabalhos, divulgar e enaltecer. Afinal, estamos aqui para isso.

Seu guia definitivo sobre PC Music, a tendência para a música pop de 2017

Quando o dubstep alcançou a camada mainstream da música pop, o público já não sabia o que esperar da próxima tendência para as rádios, visto que o subgênero incorporava da música eletrônica ao rock, com agressivas combinações de samples que, em muitos casos, soavam como se alguém tivesse esbarrado em vários móveis pela casa e registrado toda a barulheira.

Nisso, ainda me lembro de quando o G1 apresentava as atrações do Lollapalooza 2015 e, numa matéria especial, apresentou o quiz: “Skrillex ou barulho de São Paulo?”. E alguns sons realmente davam margem para dúvida.

Na tendência seguinte, entretanto, o que vimos foi a música pop voltar alguns passos, abrindo mão das batidas em excesso para o minimalismo do tropical house, influenciado por vertentes da música jamaicana, caribenha e latina.

Nesta leva, alguns dos nomes que levaram a melhor foram Major Lazer, trio de música eletrônica encabeçado pelo produtor Diplo, Justin Bieber e Rihanna, além de produtores como Felix Jaehn, responsável pelo remix que levou para as paradas “Cheerleader”, do cantor OMI, e Seeb, que assinou a versão hit de “I Took A Pill In Ibiza”, do Mike Posner.



Apesar dessas músicas terem sido lançadas entre a metade de 2015 e começo de 2016, a febre tropical resistiu e, até então, segue revelando outros sucessos, como a parceria do trio Clean Bandit com Anne-Marie e Sean Paul, “Rockabye”, atualmente no topo das paradas britânicas, e a recente colaboração de DJ Snake com Bieber, “Let Me Love You”, mas como toda tendência, ela começou a saturar e, com isso, fica a dúvida quanto ao que será a próxima aposta da indústria. E a resposta, por sua vez, pode ser a absurda e exuberante PC Music.

Encabeçada pelo londrino A.G. Cook, a gravadora independente PC Music foi fundada em 2013, como uma forma de reunir outros produtores que estavam explorando o subgênero e revelá-lo como um só projeto ao público, assinado por Hannah Diamond, Danny L Harle, GFOTY, Lipgloss Twins, Thy Slaughter e EASYFUN.


De sua sonoridade ao visual, o trabalho parece uma mistura dos exageros pop dos anos 90 com o que eles imaginavam que seria a realidade do futuro, resultando numa estética minimalista, porém excêntrica, com os usuais refrãos chicletes da música pop e instrumentais que parecem ter saído de algum programa do Windows 99 (ou daqueles computadores e teclados para criança, que você provavelmente teve em algum momento de sua infância). E isso, pelo incrível que pareça, funciona perfeitamente bem, acompanhado ainda de vocais “pitchados” (modificados para soarem mais agudos) e diversas combinações de samples e sintetizadores.



O nome “PC Music” expressa a ideia das músicas feitas por computadores, como uma oposição às grandes gravadoras, que hoje lidam com o desafio de ter seus grandes artistas e produtores dividindo espaço com nomes novos e independentes nas paradas, rádios e serviços de streaming.

O primeiro trabalho revelado pelo selo foi a coletânea “PC Music, Vol. 1” (2015), que reuniu os feitos de seus produtores e serviu como uma grande introdução ao que estava por vir. Nessa compilação, os destaques ficaram para as faixas de Hannah Diamond, “Every Night” e “Attachment”, além de outras para as quais empresta seus vocais, como “In My Dreams”, do Danny L Harle, e “Keri Baby”, com A.G. Cook.



O diferencial desse trabalho começou a atrair atenção de outros músicos para o projeto e quem não perdeu tempo para se aproximar foi Diplo, que levou as batidas de SOPHIE outro precursor do estilo, para a música “Bitch I’m Madonna”, presente no álbum mais recente da cantora, “Rebel Heart” (2015).



No ano seguinte, foi a vez de Charli XCX se interessar pela novidade, resultando no EP “Vroom Vroom”, também produzido por SOPHIE, com colaborações de A.G. Cook, Hannah Diamond e, entre outros nomes, o sueco Patrik Berger, que já assinou músicas como “Dancing On My Own”, da Robyn, e a parceria da XCX com Icona Pop, “I Love It”.



O breve sucesso foi o suficiente pra que o selo desse seu passo seguinte com o lançamento de sua segunda coletânea, “PC Music, Vol. 2”, agora com vocais de Carly Rae Jepsen (“Super Natural”), Noonie Bao (“Monopoly”) e da chinesa Li Yuchun (“Only You”), revelando um pouco mais de suas influências, que passeia pelo eurodisco noventista, punk-rock inglês e até pop japonês.



Por fora das coletâneas, A.G. Cook e SOPHIE apostaram ainda na estreia da cantora QT, que se chama Hayden Dunham fora dos palcos e, inicialmente, estava apenas em busca de uma música para a divulgação de sua bebida energética, mas gostou da conexão que sentiu com a música e, após o single “Hey QT”, seguiu nos estúdios para trabalhos futuros, assinada pela gravadora XL Recordings, que já revelou nomes como Adele, MIA e The White Stripes.



Depois de Diplo, que chegou a lançar um remix de “Hey QT”, outro produtor que se interessou pela PC Music foi Skrillex, e ele até tentou contratá-los para a sua gravadora, mas sem sucesso.



Charli XCX, após o EP “Vroom Vroom”, começou a produzir seu novo álbum e, em 2017, deve revelar outros trabalhos com os produtores desse selo, incluindo uma parceria com a cantora japonesa Kyary Pamyu Pamyu, chamada “Crazy Crazy”, e Carly Rae Jepsen, em paralelo às gravações do seu novo disco, também emprestou sua voz para músicas inéditas de Danny L Harle, que deverão ver a luz do dia pelos próximos meses.



Com os contatos de Hannah Diamond, A.G. Cook, SOPHIE e Danny se expandindo, será uma questão de tempo até que alguma cantora mais famosa aceite o desafio de introduzir a PC Music nas rádios e, nesse período, outros músicos também deverão se inspirar na sonoridade desses trabalhos. É provável que no próximo ano o subgênero assista sua ascensão definitiva e, na ausência de um adjetivo melhor, isso tem tudo para ser bem louco.

No Spotify, preparamos a playlist “Não uso drogas, ouço PC Music”, com canções que cumprem uma boa apresentação ao gênero.  Ouça e siga abaixo:


Danny L Harle transformou “After The Afterparty”, da Charli XCX, numa música incrivelmente boa

A gente tentou engolir “After The Afterparty”, single novo da Charli XCX com o rapper Lil’ Yachty, mas depois da música não descer nem com o seu videoclipe, aceitamos que não foi desta vez que a britânica acertou e, quando estávamos perto de voltar para os hinos do “True Romance” e “Sucker”, ela nos deu um verdadeiro tiro.

Em seu Soundcloud, a hitmaker de “So Over You” revelou uma versão remix do seu single, assinada por ninguém menos que o produtor dos hits pop do futuro, Danny L Harle, e é óbvio que ele conseguiu salvar a canção, aproximando-a da PC music presente no EP “Vroom Vroom”.

Não é que, nessa pegada eletrônica fora do comum, a música funciona bem melhor? Prepara o colete a prova de balas e aperta o play:



Felizmente, o remix de Danny foi disponibilizado para download gratuito, só faltando uma inclusão no Spotify para ficarmos plenamente satisfeitos.

Recentemente, Danny L Harle, que colaborou com a Carly Rae Jepsen em “Super Natural”, também repensou “Superlove”, da Tinashe, e o resultado foi esse aqui:



Que hino da porra!

Danny L Harle e Carly Rae Jepsen vieram do futuro para nos vender o clipe de “Super Natural”

Rainha atemporal, mesmo! Carly Rae Jepsen nos abençoou com a sonoridade oitentista do disco “Emotion” e, em um dos seus trabalhos após o hinário, se une ao produtor de PC music, Danny L Harle, para nos dar uma amostra do futuro, com “Super Natural”.

A música, como você sabe, foi lançada na última sexta-feira (12) e, uma semana mais tarde, ganha também o seu videoclipe, no qual Danny encarna um corretor de imóveis modernão, que usa e abusa das tecnologias do futuro para convencer Jepsen de comprar uma casa da sua imobiliária.

Toda a proposta é apresentada em meio à vários feitos tecnológicos e isso não poderia ter combinado mais com a música, que é também a grande aposta e novidade do pop nesse ano, por nomes como Danny, Bloodpop (Justin Bieber, Lady Gaga, Skrillex) e SOPHIE (Charli XCX). 

Dá um play no clipe abaixo:



SMASH HIT.

Por mais que tenha se rendido ao pop futurista de Harle, o novo álbum de Carly Rae Jepsen não deve seguir os passos da PC music e, segundo a hitmaker de “When I Needed You”, deverá voltar ainda mais no tempo, agora se inspirando na sonoridade de artistas como ABBA e Donna Summer.

Danny L Harle revela prévia do clipe de “Super Natural”, com a Carly Rae Jepsen

O gênio da PC Music, Danny L Harle, e a eterna princesinha do pop, Carly Rae Jepsen, uniram as suas forças na música “Super Natural”, lançada na última sexta-feira (12), e uma semana após a estreia da canção, nos abençoarão também com o seu videoclipe.


“Super Natural” traz Carly um pouco diferente do que conhecemos, com uma peruca loira, e, pela prévia revelada nas redes sociais de Danny, deve ser uma grande produção – não teria como ser diferente.

Dá só uma olhada:


#HUGEfriday!

A “PC Music” tem tudo pra ser a próxima tendência da música pop e, numa explicação bem superficial, consiste em arranjos mais eletrônicos, com liberdade para usar e abusar dos sintetizadores, quase como nos ringtones de celulares antigos. 

Além de Danny L Harle, outros nomes que tem se destacado nesse segmento é do Bloodpop, que esteve por trás de “Sorry”, do Justin Bieber, e também andou trabalhando com a Lady Gaga, e do londrino SOPHIE, que produziu o EP “Vroom Vroom”, da Charli XCX.

A parceria da Carly com Harle está disponível no Spotify, ouça na nossa playlist.

“Supernatural”: produtor de PC Music (!) apresenta música inédita com a Carly Rae Jepsen (!!)

Estamos longe de superarmos o último disco da Carly Rae Jepsen, “EMOTION”, e toda a injustiça que ele inegavelmente sofreu entre os fãs de música pop, que preferiram escutar qualquer coisa lançada pela Meghan Trainor, mas se tem uma coisa para o qual ainda não estávamos prontos, era vê-la partindo para outro nível com a sua música, se inspirando agora na PC Music.

Pra quem nunca tinha ouvido falar no termo, “PC Music” consiste numa variação da música eletrônica, com forte influência do synthpop, só que com camadas ainda mais “virtuais” e o frequente uso de vocais “acelerados”. A produção, que tem sido tendência entre os artistas alternativos, foi uma das principais inspirações da Charli XCX para o EP “Vroom Vroom”, por exemplo, e chega agora até a Jeppo, por intermédio do produtor Danny L Harle.


O músico, que lançou há alguns dias o clipe do seu novo single, “Ashes of Love”, se apresentou em Londres na noite da última quinta-feira (19) e revelou a inédita “Supernatural”, com participação da dona de “Run Away With Me”. Ainda que o áudio não esteja perfeito, devido a ser uma gravação de um fã, é possível ter uma boa prévia de como será a canção e, o principal, do quanto ela difere dos outros trabalhos da cantora canadense.

Ouça:



SMASH HIT!

Atualmente trabalhando em seu quarto álbum de inéditas, Carly Rae Jepsen já afirmou que não pretende seguir as tendências das rádios atuais e, voltando no tempo mais uma vez, tem se inspirado bastante em ícones da música pop setentista, como ABBA e Bee Gees. Rainha mesmo.

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