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"Rogue One: Uma História Star Wars" não cai no fan service óbvio e surpreende


Há pouco mais de um ano atrás, quando "Star Wars: O Despertar da Força" foi lançado, muitos fãs da saga espacial encontraram-se extasiados com seu novo rumo e mal podiam esperar para a chegada do oitavo episódio da trama envolvendo os personagens Darth Vader, Luke Skywalker, Rey e companhia. É por essa e outras razões que a produtora Lucasfilm, sob as asas da Walt Disney Company, decidiu investir na produção spin-offs, que seriam lançados entre um episódio e outro, explorando novas facetas do rico universo (risos) expandido da saga, e garantindo sua permanência nas mentes do público e nas altas bilheterias mundo afora. É sob essa condição que "Rogue One: Uma História Star Wars" chegou às telonas em meados de dezembro.

Ocorrida entre os episódios III ("A Vingança dos Sith") e IV ("Uma Nova Esperança"), a trama de "Rogue One" foca em explicar como a Aliança Rebelde conseguiu os planos de engenharia e funcionamento da primeira Estrela da Morte, famosa arma do Império capaz de destruir planetas inteiros (e que viria a explodir 13 anos depois, durante o quarto episódio). Sob este pretexto, somos introduzidos à Jyn Erso (Felicity Jones), uma jovem forte e independente cujo pai, um cientista de grande conhecimento, foi raptado pelo Império ainda durante a infância da garota. Detida pela Aliança, ela deve juntar-se ao oficial rebelde Cassian Andor (Diego Luna), seu droide K-2SO (Alan Tudyk) e uma equipe de guerreiros infiltrados (o piloto Bohd Rook [Riz Ahmed], o guerreiro espiritual Chirrut Imwe [Donnie Yen] e o atirador Beze Malbus [Jiang Wen]) na busca de informações sobre o perigoso projeto e, consequentemente, seu pai.

Com uma sequência inicial que busca contextualizar a situação em que Jyn, o primeiro ato do longa-metragem dirigido por Gareth Edwards ("Godzilla", 2014) é dotado de um ritmo acelerado, que estende-se até o segundo, com várias situações ocorrendo rápido demais. Os personagens são quase todos mal introduzidos, e apenas "jogados" em tela para a ação, sem conseguirmos acompanhar devidamente como chegaram até onde estão e quais as suas verdadeiras motivações. As performances do elenco, apesar do alto nível satisfatório, não trazem impacto. E, a respeito da organização daquele universo, principalmente quanto ao embate Rebeldes vs Império, o roteiro do spin-off não subestima o espectador, mas de certa forma requer que ele tenha conhecimento das outras produções da saga.

Em uma saga tão cheia de espírito como "Star Wars", como identificamos a "Força" na ausência de personagens Jedi ou Sith? Onde estão os sabres de luz? Tudo respectivo a este lado da narrativa é deixado de lado até certas sequências-chave, sendo reduzido basicamente à referências em boa parte do filme. Talvez este seja um dos principais fatores que dificultam a empatia do público quanto aos personagens, que não são tão carismáticos quanto os outros heróis da franquia. Isto reflete na atmosfera da produção, que é mais densa e menos bem-humorada, embora algumas piadas apareçam entre uma cena e outra para a manutenção do entretenimento, que desta vez encontra como principal base as bem-coreografadas e dirigidas sequências de ação.

É durante o terceiro ato que, então, o filme encontra sua devida força (sem trocadilhos!). Sob as reviravoltas no roteiro de Chris Weitz ("Cinderela", 2015) e Tony Gilroy ("Conduta de Risco", 2007), os personagens comprovam todo o potencial até então desperdiçado, demonstrando que conseguem sim cativar os espectadores. A tensão emocional, construída com o auxílio da belíssima fotografia e da ótima trilha de Michael Giacchino ("Zootopia" e "Star Trek: Sem Fronteiras", 2016), transforma as sequências em algumas das melhores e mais impactantes de todos os episódios da saga, ecoando na memória de quem as assiste. 

Sem apelar para o fan service óbvio, "Rogue One: Uma História Star Wars" é um trabalho bem realizado, e que faz os fãs pularem de surpresa da cadeira, em especial com a última cena. Se os próximos filmes mantiverem a qualidade (principalmente do último ato) em seus próximos spin-offs, inclusive tecnicamente, nós podemos ficar seguros. Lucasfilm e Disney, já estamos no aguardo por mais!

Felicity Jones entra para o elenco da adaptação cinematográfica de 'Inferno', livro de Dan Brown!

Vocês conhecem "Inferno", certo? O livro lançado por Dan Brown lá em maio de 2013 ganhará uma adaptação cinematográfica marcada para estrear em 14 de outubro de 2016 e já teve seu elenco divulgado, e, olha, temos muitos nomes de peso no meio!

Tom Hanks, como já era de se esperar, protagonizará a história como Robert Langdon, que vive muitas aventuras ao lado da Dra. Sienna Brooks, interpretada pela indicada ao Oscar de Melhor Atriz por "A Teoria de Tudo", Felicity Jones. Além disso, teremos Omar Sy como Christopher Brüder, sem falar do indiano Irrfan Khan, que atuou em "As Aventuras de Pi", como Harry Sims, mais conhecido como 'o diretor'. Ah, também teremos a Dra. Elizabeth Sinskey feita pela Sidse Babett Knudsen. O roteiro fica por conta do David Koepp e a direção fica nas mãos do mesmo diretor de "O Código Da Vinci" e "Anjos e Demônios", Ron Howard.

"Inferno" é o último livro lançado do autor estadunidense Dan Brown e conta a história de Robert Langdon e Sienna Brooks tentando evitar uma tragédia global arquitetada por uma mente maligna e doentia, seguindo as pistas da maior obra de Dante Alighieri, "A Divina Comédia". 

Mas e você, está animado com o novo filme do Tom Hanks? Já leu "Inferno"? O que achou do livro? Conta aí pra gente, queremos saber!

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