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Crítica: “A Vida Invisível”, nosso representante ao Oscar, e o patriarcado tropical do dia a dia

Foi uma agradabilíssima surpresa quando "A Vida Invisível" venceu o prêmio de "Melhor Filme" na mostra "Um Certo Olhar" do Festival de Cannes 2019, acompanhando a vitória de "Bacurau" (2019) na competição principal, que levou o Prêmio do Júri. A vitória de dois filmes brasileiros numa mesma edição é reflexo da fase atual que nosso cinema vive – não por acaso, os dois foram os principais na disputa para a seleção do Oscar 2020 de “Melhor Filme Internacional” (o antigo “Filme Estrangeiro”).

"A Vida Invisível" é o primeiro longa brasileiro a vencer a "Um Certo Olhar", que só nos últimos tempos viu como ganhadores diversas obras-primas, como "Dente Canino" (2009), "Depois de Lúcia" (2012), "A Ovelha Negra" (2015), "Um Homem Íntegro" (2017) e "Fronteira" (2018). Mais uma honraria em seu currículo foi a escolha do filme para nos representar no Oscar, em uma acirrada disputa: “A Vida Invisível” foi o escolhido por um voto de diferença de “Bacurau”.

É necessário compreender que, se tratando do Oscar, as escolhas são feitas como uma campanha política. Vence quem melhor vender seu trabalho, não o melhor trabalho em si. Por isso, “A Vida Invisível” foi uma escolha muito acertada, mesmo não sendo o melhor filme nacional do ano. Os motivos são vários, porém destaco três pontos importantes.

O primeiro é que “Bacurau” possui um plot que coloca norte-americanos em posições bastante controversas para a Academia – imagine os votantes vendo gringos da forma que foram expostos no filme (não darei spoilers acerca). O segundo é que a história de “A Vida Invisível” é de mais fácil digestão por focar no melodrama, à la Pedro Almodóvar – e melodrama faz a Academia tremer na base. O terceiro é que a obra tem Fernanda Montenegro no elenco, a única atriz brasileira a ser indicada ao Oscar em toda a história, ou seja, é figura familiar. Depois da desastrosa escolha de “O Grande Circo Místico” (2018) na última edição, é para respirar aliviado ter um selecionado à altura da qualidade do cinema tupiniquim.

“A Vida Invisível” entra na intimidade de duas irmãs, Eurídice (Carol Duarte) e Guida (Julia Stockler), no Rio de Janeiro da década de 50 - curiosidade: assisti ao filme em companhia do diretor Karim Aïnouz e ele disse que o título foi alterado de "A Vida Invisível de Eurídice Gusmão", o nome do livro de Martha Batalha que inspirou o filme, para o atual por focar na vida de inúmeras mulheres invisibilizadas, não apenas na de Eurídice (e que seu título internacional favorito é o da Alemanha, "A Saudade das Irmãs Eurídice e Guida"). Filhas de imigrantes portugueses, as garotas são pesadamente reprimidas pelos pais, e desde o início demonstram as dinâmicas diante da repressão: enquanto Guida faz de tudo para burlar as rígidas regras do pai, Manuel (interpretado por Antônio Fonseca), Eurídice se molda de acordo com as leis paternas.


Guida se esgueira para cair na noite com seu namorado grego, e foge com ele sem aviso, para o desespero de Eurídice e a vergonha do pai. O evento é decisivo na vida de todos da família. Sem o apoio da rebelde irmã, Eurídice dança ainda mais conforme a música, aceitando o casamento arranjado com Antenor (Gregorio Duvivier), sem nunca ter visto o homem despido. Ela recebe, de uma amiga, dicas do que seria a noite de núpcias, mas nada a prepararia para um sexo tão brutal de um homem que via a esposa apenas como máquina de prazer particular - a sequência é proposital e corretamente horrível. Ela nem resiste, tão condicionada a obedecer o que viria de qualquer homem.

Enquanto isso, Guida volta da Grécia grávida e sem marido – a relação com o namorado acabara tão rápido como começara. Uma mulher fugida que retorna prenha e descasada era o que havia de mais humilhante para a imagem de uma família, e Manuel expulsa a filha de casa aos berros. Guida só queria saber de uma coisa, onde estava a irmã. O pai mente: Eurídice, exímia pianista, teria ido estudar em Viena. Ir até a Áustria se tornara, então, o objetivo de Guida.

A dinâmica do filme se torna essa: o pai mentindo para as duas irmãs. Eurídice imagina uma vida ensolarada nas praias da Grécia para Guida e Guida escreve sobre como Eurídice deve estar ocupada sendo uma famosa pianista e dando autógrafos aos europeus. A realidade é que ambas estão na mesma cidade. É deprimente ver como as irmãs projetam uma realidade para a outra que, a cada dia, mais impossível fica graças ao patriarcado. A película, maliciosamente, introduz uma cena em que as duas por pouquíssimo não se esbarram, gerando genuína tensão na plateia, ansiosa para o enfim reencontro das duas, que vão embora sem imaginar que a irmã estivera ali momentos antes. É astuto, então, lembrar da primeiríssima cena, onde as irmãs se perdem em uma floresta e, mesmo gritando o nome uma da outra, jamais conseguem se reunir, uma metáfora visual da trama.

Guida inicialmente decide abandonar o bebê recém-nascido, mas muda de ideia e resgata a criança quando conhece Filomena (Bárbara Santos, que também estava conosco na sessão), uma poderosa mulher negra que a acolhe como filha. Há uma forte ligação entre as duas através da sororidade, e Filomena é uma revolucionária em meados do séc. XX quando Guida noite após noite procura o homem da sua vida e ela responde com um esperto "A gente não precisa de homem para nos divertimos!".


Já Eurídice evita veementemente engravidar, pois isso atrapalharia o caminho rumo ao estrelato no piano. Antenor, em contrapartida, não dá a mínima, e a mulher acaba engravidando. O roteiro finca suas garras em um lado feminino até hoje repudiado: quando a mulher deliberadamente não quer ser mãe em prol de sua carreira. Para Eurídice, isso era inapropriado, com a família sendo o que há de mais importante na vida feminina. Rejeitar a maternidade era um crime. Ou ainda é? A personagem sofre um enorme baque ao ver seu sonho escorrer pelos seus dedos com uma criança indesejada por vir e a censura de todos os machos ao seu redor em relação ao seu sonho.

"Você não se importa com seu marido? Com sua família?", questiona Antenor. "Ele está completamente certo", acrescenta Manuel. E assim segue a vida de Eurídice, esbofeteada constantemente pela mão fantasmagórica do machismo. Talvez o viés mais afiado dentro do filme é o lado sexual de sua protagonista: para ela, o sexo é uma ferramenta de adestramento do marido, nunca um ato de prazer. Em uma emblemática cena, Antenor deseja transar em cima do piano da esposa enquanto ela toca, e ela insistentemente sugere o sofá. Ela não faz isso porque anseia a interação, e sim para que o marido não destrua o piano. Ela quer salvar o que lhe é mais caro e usa o sexo para isso.

A obra executa um belíssimo (e preocupante) estudo acerca do matrimônio. As mulheres são, há séculos, ensinadas desde sempre a perseguirem o casamento, a tábula de salvação de suas vidas. Os homens, é claro, não são educados com os mesmos fins. De uma forma bem aberta, o casamento nas lentes do filme é um contrato capitalista, pois estamos falando de relação de posse. O amor romântico existe para aprisionar as pessoas em regras egoístas que as tornam objetos, principalmente em relação a mulher - contudo, o patriarcado não é benéfico nem mesmo para o homem. Como se não bastasse, todas essas obrigações sociais são pintadas como um mar de rosas. Eurídice, no presente, ouve um "Foram 67 anos de casamento, que bonito!" do filho, e ela (e nós) sabemos que houve nada belo vindo dali; a protagonista penou naquele relacionamento infeliz, incapaz de quebrar suas correntes. Quem nunca viu o casamento dos avós com décadas adentro virando o exemplo de relação perfeita, sem saber das agressões que aconteceram por trás dos sorrisos fotográficos?

Majoritariamente passado na década de 50 - apenas as duas últimas cenas ocorrem no presente -, por mais desconfortável que seja a realidade daquelas mulheres, é um alívio ver como a vida feminina conseguiu mais direitos e liberdades 60 anos depois. O roteiro passeia por várias situações que exemplificam como o corpo feminino é subserviente ao homem - Guida não pode tirar o passaporte sem a permissão do marido que não existe -, e dá para ficar esperançoso em relação aos ritmos das conquistas feministas, porém, por outro lado, o homem continua igual mais de meio século depois. Aquele Antenor é o retrato fiel de tantos e tantos homens que fazem o Brasil ser o quinto país no ranking de feminicídios. "A Vida Invisível" não leva os atos às últimas consequências, mas é um filme sutilmente violento.

Aïnouz, após a sessão e os aplausos, falou que a película não se tratava de um filme feminista, mas sim uma obra contra o machismo, e essa é uma boa definição. Aquele microuniverso de classe média, de renegação social, de pobreza e marginalização, emula tantas e tantas histórias de resistência que qualquer um pode se sentir envolvido. Forte quando foca nas intimidações do patriarcado e emocionante quando entra no amor incondicional de duas irmãs que se separam graças à maquiavélica união de homens, "A Vida Invisível" é, além de sensacional exemplo do nosso majestoso cinema nacional no Oscar, um garboso melodrama que se torna um documento da nossa sociedade que deve, e muito, à vida feminina. Ter como uma das últimas cenas o rosto de Fernanda Montenegro afogada em saudade é lindo demais.

De Jason Momoa à Fernanda Montenegro: as coisas mais fodas que já aconteceram na CCXP!

Imagem cedida pela CCXP. Foto por Daniel Deák - Galpão de Imagens.

Nesta quarta-feira (05), a CCXP começa sua quinta edição com a Spoiler Night e hoje (04) a feira completa seus quatro aninhos desde sua primeiríssima edição. A feira surgiu em 4 de dezembro 2014, numa dimensão até que tímida se comparada à proporção que conseguiu chegar, se tornando a maior em público do mundo.


De lá pra cá, nós estivemos presente em três edições e decidimos reunir os melhores momentos da feira que vivemos até aqui. De homenagem à Fernanda Montenegro Jason Momoa andando pelo povão, estes quatro anos foram épicos, né? Vem relembrar com a gente.

Momoa do povão


Há quatro anos, "Game of Thrones" se tornava um grande sucesso televisivo e, na primeira edição da CCXP, Jason Momoa pisava na São Paulo Expo pela primeira vez. O ator foi um anjo e podemos falar isso com propriedade porque estávamos lá, viu? Nunca poderemos esquecer Momoa indo para a sessão de autógrafos em meio ao povão. Como o ator é grandão pra caralho, os seguranças não faziam diferença alguma, já que sua ida foi nem um pouco despercebida, levando todo mundo ao delírio.

O primeiro vislumbre de "Homem-Aranha: De Volta Ao Lar"


Talvez esse seja o momento menos emocional daqui, mas foi foda. Tom Holland já tinha feito sua primeira aparição como Homem-Aranha em "Capitão América: Guerra Civil", mas ainda não tínhamos visto coisa alguma de seu filme solo após voltar para sua casa. O primeiro vislumbre de "De Volta Ao Lar" aconteceu na CCXP, com um teaser mega curtinho que fez com que a exclusividade o tornasse incrível. Isso é a CCXP: sentir-se especial com coisas pequenas.

AZUL!


Não é segredo para ninguém que a gente ama "Power Rangers", e ver o elenco do filme mais injustiçado de 2017 de pertinho foi foda. O quarteto (Becky G tava no churrasco), composto por Dacre Montgomery (Ranger Vermelho), Ludi Lin (Ranger Preto), Naomi Scott (Ranger Rosa) e RJ Cyler (Ranger Azul), conquistou todo mundo com sua simpatia e RJ Cyler foi a coisa mais iti malia, sendo o mais empolgado e gritando toda hora "azul!". Felizmente o filme foi um hit em nossos corações meses depois, deixando o momento passado ainda mais especial.

Orquestra ao som de "Jurassic Park"


Já chegando na edição anterior, tivemos a divulgação de "Jurassic World: Reino Ameaçado" durante o painel da Universal e de quebra ainda rolou uma fucking orquestra tocando a música-tema da franquia de Steven Spielberg. A canção é uma das mais icônicas do cinema e vê-la sendo reproduzida ao vivo fez arrepiar o pelo até de onde a gente sabia onde não tinha. Foi de aquecer o coraçãozinho.

Fernanda Montenegro ♥


A CCXP é uma feira de cultura pop, mas voltada ao mundo nerd, então quanto foi anunciado que Fernanda Montenegro seria a homenageada do ano passado, sentimos um pouquinho de medo de soar totalmente fora do eixo. Felizmente, a homenagem foi uma das coisas mais lindas e emocionantes da feira até hoje, com a atriz relembrando sua carreira e to-do-mun-do fervoroso e louvando o maior nome da dramaturgia brasileira.

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É claro que teve um montão de momento tão foda quanto os ditos aqui, como Kevin Feige invadido a CCXP ao vivo através de satélite, convidando o fã que foi o primeiro a chegar à CCXP para assistir "Pantera Negra" em Los Angeles. Mas resolvemos trazer aqui os momentos que pudemos participar, tá? Já teve algum gostinho de CCXP e tem seu momento favorito? Comente aqui!

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Assim como nos últimos anos, o It Pop marca presença na CCXP, em seu quarto ano de cinco da feira — já podemos pedir música no "Fantástico"? Estaremos fazendo cobertura em tempo real através do Twitter e Instagram, assim como publicaremos conteúdos diários aqui no blog. Se preparem porque nossa cobertura vai ser cremosíssima! ♥

Foi difícil segurar as lágrimas na homenagem à Fernanda Montenegro na CCXP 2017

Imagem cedida pela CCXP. Foto por Daniel Deák - Galpão de Imagens.

Tenho a audácia de chegar atrasado. Por minha sorte, a fila para o Auditório Cinemark é inexistente. Por outro lado, o medo de encontrar o auditório um tanto quanto vazio foi real: Fernanda Montenegro não faz muito a cara do público do evento. Para minha surpresa, entro e o local está lotado, com a atriz de "Central do Brasil" falando sobre algum ponto de sua carreira, do qual não consegui entender muito bem (até porque, né? Cheguei atrasado).

Não demorou muito para que Jorge Furtado, mediador do painel, anunciasse a exibição de um vídeo sobre os principais trabalhos da atriz (parece que, no fim das contas, não cheguei tão atrasado!). Focado nos trabalhos televisivos, o compilado mostrou contribuições de Fernanda desde os primórdios de sua carreira, como em "Medeia" e "Rainha da Sucata", até trabalhos mais recentes, tais como "Doce de Mãe" e "O Outro Lado do Paraíso". O público, neste meio tempo, grita entusiasmado quando as produções mais conhecidas surgem em tela, dentre elas "Guerra dos Sexos" e "O Auto da Compadecida".

Entre uma conversa e outra sobre sua trajetória, a atriz contou sobre como foi parar na televisão, lá em 1951, quando foi a primeira intérprete contratada por uma rede televisiva brasileira. O primeiro trabalho até então seria o único e não existiam planos de passar dele; porém, após tal estreia, Fernanda fechou um contrato de três anos e, de lá pra cá, se tornou a grande atriz que é hoje, sendo reconhecida internacionalmente ela recebeu o Emmy Internacional de Melhor Atriz por sua performance no seriado "Doce de Mãe".

"Eu tenho um prêmio dado por uma personagem idosa.  A personagem adorável do Jorge Furtado, é uma personagem de uma senhorona. (...) Vocês não tem ideia do que é este prêmio, porque é o grande prêmio televisivo do mundo. (...) Eu levei. Tudo bem, eu não iria recusar!", brincou Fernanda durante o painel, trazendo um clima ainda mais descontraído à convenção.

Quando questionada sobre seu papel em "O Outro Lado do Paraiso", ela é só elogios a Walcyr Carrasco, autor do folhetim, por trabalhar com personagens de diferentes gerações. A atriz evidenciou que a novela traz um elenco de todas as idades, que "somado dá uns 500 anos", e mantém a mesma importância para todos; algo que, de acordo com ela, é bem difícil de se ver hoje em dia, visto que atores de idade avançada geralmente recebem papéis limitados.

Aproximando-se o fim do painel, a pedidos de Jorge, o público foi convidado a levantar-se. Em nome de todos, ele agradeceu a Fernanda Montenegro por simplesmente existir, fazendo com que o público caísse nas palmas e gritos, fervorosos e felizes (afinal, ela é o maior nome da dramaturgia brasileira!).

"Só quero dizer que, se eu cheguei a tudo isso que o meu amigo disse aqui, não cheguei aqui sozinha. (...) Ninguém chega a lugar nenhum dito importante sozinho. Levem isto pra suas vidas. Muito obrigado!", concluiu a estrela.

O público, novamente, louvou à atriz com palmas. Fernanda agradeceu a todos repetidas vezes, claramente demonstrando comoção com a magnitude de todas as homenagens e do evento em si. Uso o blog para agradecê-la, mais uma vez, por ter proporcionado um painel incrível e inesquecível desta CCXP 2017.

Por José Lucas Salvani

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A CCXP 2017 já começou e o It Pop tem check-in garantido por lá. Aqui no blog, vai rolar bastante conteúdo especial, já no Twitter Instagram está rolando cobertura em tempo real dos estandes e painéis da feira. Segue a gente lá. ♥

Proprietária do cinema e TV, Fernanda Montenegro será homenageada na CCXP

Uma das coisas mais legais que a CCXP nos proporcionou nas três primeiras edições foram as homenagens que rolaram para nomes importantes para a cultura pop brasileira. Mauricio de Sousa, Renato Aragão, e Ivo Holanda foram os homenageados das edições passadas, e agora, na próxima semana, teremos o primeiro nome feminino sendo homenageado no evento.

Fernanda fucking Montenegro é a grande homenageada da vez. A atriz de "Central do Brasil" terá um painel pra lá de especial na sexta-feira (08) para celebrar a sua carreira. Montenegro já estava sendo especulada por alguns após o Omelete ter dito ontem, em um de seus vídeos, que a personalidade deste ano seria um grande nome para a dramaturgia brasileira. Será que amamos?

A CCXP 2017 acontece nos dias 7, 8, 9 e 10 de dezembro no São Paulo Expo e o It Pop já tem check-in garantido por lá. A cobertura acontece em nossas redes sociais, principalmente Twitter e Instagram, e aqui no próprio blog.

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