Conhecida pelo início de carreira como cover da Britney Spears e, desde 2015, investindo em seu próprio nome pela música eletrônica, pop e, em seus trabalhos mais recentes, também funk, Francinne tem dois álbuns na carreira: “Na Pele”, de 2016, e “La Rubia”, de 2018. Mas foi chamar a atenção do grande público mesmo com os singles que sucederam esse último trabalho, incluindo faixas como o feat com a Wanessa em “Tum Tum” e o pop com quês de Dua Lipa cantado em português de “Atura ou surta”.
No último ano, lidou com o término conturbado de um relacionamento com o produtor Mister Jam, que também gerenciava a sua carreira e, desde então, têm enfrentado problemas em relação aos direitos de suas músicas, incluindo a remoção de suas faixas mais conhecidas das plataformas de streaming e Youtube.
Para esse ano, entretanto, Francinne quer dar um passo maior. A cantora assinou contrato com a gravadora sul-coreana LL Entertainment, se tornando a primeira artista brasileira sem ascendência asiática do seu catálogo, e pretende lançar um disco com músicas em português e coreano, mantendo seu público aqui, enquanto conquista um novo espaço com sua divulgação por lá.
O álbum, adianta a gravadora, será gravado totalmente fora do Brasil, mas terá sua primeira fase de divulgação por aqui, seguindo então para a Coréia do Sul e se estendendo por outros países da Ásia e Europa. A ideia é que seja um trabalho gradual e contínuo, com planejamento a longo prazo.
“É um projeto inédito no Brasil e no mundo, será produzido totalmente na Coréia do Sul e cantada em dois idiomas, português e coreano”, conta o CEO da gravadora, Leo Lee.
O primeiro contato de Francinne com o público do k-pop aconteceu em sua parceria mais recente, “Te Quiero Mas”, lançada pelo cantor Spax, na qual os dois se dividem entre versos em português, espanhol e coreano.