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Gaby Amarantos e Jaloo fazem versão brasileira de "Telephone" no clipe de "Tchau"

 



E não é que veio?!

Mais de 10 anos após o lançamento de "Telephone", Gabyzinha e Jaloo, cansados de esperar por Gaga e Honey B, resolveram fazer sozinhos a continuação de uma das obras audiovisuais mais aclamadas de todos os tempos, e foi assim que nasceu "Tchau", a nova parceria da realeza do Norte! Qualquer outra versão sobre a origem da faixa é mera especulação!

A música conta a história de um relacionamento não muito saudável, que culmina com a decisão de cortar pela raiz esse amor de p**a! Éh, tão pensando que só o funk tem proibidão?!

O vídeo, por sua vez, é cheio de cores e entrega looks incríveis, tudo para dar vida a essa história de amor decadente. A produção vale-se inclusive de um recurso de filmagem interessante para revelar a farsa do amante de Gaby e Jaloo, que, inicialmente rivais, se unem para dar um "Tchau" pra essa situação! 

O vídeo traz ainda uma série easter eggs (ou pelo menos é o que a gente quer acreditar), como o hit "ex mai love" da Gaby, que toca no inicio do vídeo; a look do Jaloo, que lembra muito o vestido da Jennifer Lopez no Grammy de 2000, com direito a decote abaixo do umbigo; a moça de três seios, que dentre inúmeras possibilidades, remete ao meme da Ângela Bismarchi de 2012; o próprio plot twist, que faz referência ao vídeo de "Telephone", além do amigo da Karol Conká que aparece sentado no parapeito azul 👽; e esse cinematic parallels aqui:

Parabéns Gaby e Jaloo! 

P.S.: Fiquem a vontade pra dar vida ao clipe de "Sour Candy" também! 💚🍬

De Lorena Simpson ao Biu do Piseiro, conheça os artistas presentes no novo disco da Pabllo Vittar, “111 Deluxe”


Para o bem e para o mal, a cantora Dua Lipa se tornou referência quando o assunto são álbuns de remixes pelo recente “Club Future Nostalgia”, no qual revisitou seu último disco, “Future Nostalgia”, com releituras mixadas pela produtora The Blessed Madonna.


Em tempos de eras cada vez mais curtas — e engolidas — pelo timing dos streamings, a estratégia funciona para revitalizar o trabalho, aumentando a sua vida útil, bem como permitir que o artista ganhe mais tempo para explorá-lo através de novos singles, contando com outros exemplos recentes, como são os casos dos discos “1000 Gecs and The Tree of Clues”, da dupla 100 Gecs, e os EPs “SAFC Remixes”, da banda nacional Fresno.


Antes da dona de “Don’t Start Now”, quem já tirava essa ideia de letra no Brasil era a cantora Pabllo Vittar que, desde o seu primeiro álbum, aposta nas versões remixadas para oferecer outras perspectivas de suas músicas e, o mais legal, colaborar com inúmeros artistas e produtores independentes que encontram no seu álbum uma prateleira pra se lançarem ao mercado de massa.


“Vai Passar Mal: Remixes”, de 2017, antecipou inúmeros nomes que emplacaram hits posteriores na cena brasileira: Omulu, produtor de “Open Bar”, é o nome por trás de faixas como “Meu jeito de amar”, com Duda Beat, e “Tô te querendo”, com Luedji Luna; DKVPZ, que remixou “Então Vai”, lançou em 2019 o EP “Flvxo do Fvtvro”, com Kevin o Chris, e também assinou a produção de hits como “Kanye West da Bahia”, do Baco Exu do Blues; já Zebu, do remix de “Irregular”, casou tão bem com o som da drag, que co-compôs e produziu seus dois discos seguintes, incluindo hits como “Disk Me” e “Amor de quê”.



Dois anos depois, com o disco “Não Para Não”, a estratégia se repetiu. “NPN: Remixes” voltou a olhar para a nova cena brasileira e, desta vez, apresentou nomes como kLap, em evidência entre os nomes do chamado “brazilian bass” pela mistura de ritmos mundiais com os gêneros brasileiros, e o projeto musical O’Hearts, formado pelos músicos Pedrowl, Barbara Ohana e o ex-CSS, Adriano Cintra.


Já em seu terceiro disco de inéditas, “111”, Pabllo mantém a tradição e, na próxima quinta-feira (26), lançará a sua edição remixada, que teve sua capa e tracklist anunciadas nesta semana e, mais uma vez, repleta de participações especiais de artistas nacionais, independentes e em ascensão.



Substituindo nomes como Charli XCX, Ivete Sangalo e Psirico, presentes em sua versão original, a edição deluxe do disco “111” traz nomes como Jaloo, Lucas Boombeat, Getulio Abelha e Lorena Simpson, além da cantora e produtora Alice Glass, que provavelmente será um nome familiar aos que conheciam seu trabalho como ½ da dupla Crystal Castles.


De olho na tracklist que, certamente, dará uma nova cara — e som — para o mais recente trabalho de Pabllo, resolvemos aproveitar sua curadoria tão certeira de parcerias para mostrar um pouquinho do trabalho de cada um desses feats, te ajudando também a entender os elementos que esses poderão incluir nas músicas que escutaremos até o Spotify riscar pelos próximos meses.


POCAH (feat. em “Bandida”)

Lenda do funk, a cantora é mais conhecida por seu nome de outrora, “MC Pocahontas”, mas tem hits bem recentes como “Quer Mais?”, com a MC Mirella, e “Não Sou Obrigada”, que pegou no carnaval de 2019.



VERONICAT (feat. em “Parabéns”)

Com assinatura de remixes para artistas como Tropkillaz, Jaloo e Lucas Boombeat disponíveis em seu Soundcloud, Veronicat é uma estudante de engenharia elétrica que, quando a noite cai, assume a posição de DJ e produtora musical.



LUCAS BOOMBEAT (feat. em “Parabéns”)

Integrante do coletivo de rap Quebrada Queer, Boombeat lançou nesse ano o seu disco de estreia, “Nem tudo é close”, que também ganhou a sua própria edição de remixes altamente recomendada, com feats de Gloria Groove, BADSISTA e Noize Men.



A TRAVESTIS (feat. em “Tímida”)

Banda soterapolitana formada por uma mulher só, a compositora e vocalista trans Tertuliana Lustona, de 23 anos, é referência LGBTQ+ no meio do pagodão baiano, ainda dominado por artistas héteros e, em sua maioria, homens. Seu hit é a chiclete “Murro na costela do viado”.



JALOO (feat. em “Lovezinho”)

Com dois discos pra chamar de seu, “#1”, de 2015, e “ft.”, de 2019, o músico paraense talvez seja um dos nomes mais famosos dessa lista, seja por seus trabalhos solos ou pelas produções para outros artistas. Tem no histórico a icônica parceria com Deize Tigrona em “Injeção” e, em seus trabalhos mais recentes, sucessos como “Chega”, com Duda Beat e Mateus Carrilho, e “Céu Azul”, com MC Tha.



GETÚLIO ABELHA (feat. em “Amor de Que”)

Mais um oferecimento da música nordestina, Abelha é um artista músico-visual que tem como um dos seus pontos mais fortes a versatilidade e imensa paleta de referências que não ousa em aplicar nos seus trabalhos. Seu registro mais recente, “Sinal Fechado”, é mergulhadíssimo no cinema de horror dos anos 70 e 80.



TOMASA DEL REAL (feat. em “Salvaje”)

Presente no remix da espanhola “Salvaje”, a cantora e compositora Tomasa Del Real é autoridade quando o assunto é presença feminina no reggaeton e, principalmente, no subgênero “neoperreo”, que se movimenta pela inclusão de mulheres, LGBTQs e outros grupos minorizados na linha de frente da música latina. Seu trabalho mais recente é o disco “Bellaca del Año”, de 2018.



DJ ANNE LOUISE (feat. em “Flash Pose”)

Solta o som, The Blessed Madonna! Anne Louise é uma ex-pianista que largou o direito para se dedicar ao amor pela música eletrônica, onde tem seu público cativo. Além da música, é famosa pela alcunha “Missionary of Happiness”, traduzida livremente como “Missionária da Felicidade”, e pelo gosto peculiar para leques, frequentemente utilizado em suas apresentações.



LORENA SIMPSON (feat. em “Flash Pose”)

De bailarina da Kelly Key para um dos maiores nomes da música pop e eletrônica brasileira, Lorena Simpson foi uma das primeiras referências de diva pop aos moldes americanos para o público LGBTQ+ brasileiro, e isso lá em meados de 2008. Inspiração para artistas como Wanessa e até mesmo Anitta, com quem dividiu o palco em 2014, emplacou o hit “Brand New Day” na coletânea “Summer Eletrohits, Vol. 6”.



WEBER (feat. em “Clima Quente”)

Um dos produtores do hit “Corpo Sensual”, do disco “Vai Passar Mal”, Victor Weber é famoso por suas versões abrasileiradas para hits internacionais, incluindo o remix pisadeira de “New Rules”, da Dua Lipa, e a redenção de Justin Bieber ao forró em “Sorry”. Já viralizou ao ter músicas usadas em vídeos do humorista Whindersson Nunes e, no ano passado, veio a público desmentir suposto affair com a própria Pabllo Vittar e apoio ao governo Bolsonaro.



BIU DO PISEIRO (feat. em “Clima Quente”)

Cantor, produtor e compositorparaibense, Biu do Piseiro ou, como é chamado fora dos palcos, Guilherme Alexandre, também ficou famoso pelos covers e remixes, em sua maioria de hits do funk traduzidos para o forró e pisadinha, que é uma vertente do forró eletrônico, “sintetizado”. No Spotify, viralizou suas versões de músicas como “Vem me satisfazer” e “Surtada”.



CHEDIAK (feat. em “Ponte Perra”)

De São Paulo para a rede mundial de computadores, Pedro Chediak se autodenomina um “visual noise artist”, conhecido pelas produções que exploram do trap ao future bass, seja remixando hits do funk ou através de seus trabalhos autorais, lançados pelo selo fundado pelo próprio artista, Lost Boys, onde incentiva a criação de outros artistas independentes em ascensão.



LAYSA (feat. em “Ponte Perra”)

Revelação do rap lá em 2016, Laysa é natural de São Paulo e, através da música, traduz sua vivência enquanto mulher, negra e brasileira, com uma pegada que inevitavelmente nos teletransporta para o auge do rap feminino dos anos 90 e 2000, marcado por artistas como Lauryn Hill e Missy Elliott. Além do feat com Pabllo, neste mês ela também lança seu disco “Ghetto Woman”, apresentado pela faixa “Introducción Woman’s”.



ALICE GLASS (feat. em “Rajadão”)

Apesar da separação conturbada e, infelizmente, repleta de relatos de abusos por seu antigo parceiro de música, é impossível falar de Alice Glass sem mencionar a sua passagem pelo duo Crystal Castles, que ajudou a definir boa parte do chamado “witch house noise”, que nada mais é do que uma vertente alternativa e barulhenta do pop indie, ascendida no auge do surgimento de plataformas como o Soundcloud e essencial para a chegada de outras subvertentes, tal qual o atual hyperpop. Em carreira solo, lançou em 2018 seu EP de estreia, autointitulado, incluindo os singles “Without Love” e “Forgiveness”.



***


“111 Deluxe” chega às plataformas de streaming nesta quinta-feira, dia 26 de novembro.

Pop brasileiro em sua melhor forma, Duda Beat, Mateus Carrilho e Jaloo revelam “Chega”

Chega de tanta bobagem, de tanta besteira!

Duda Beat, Mateus Carrilho e Jaloo uniram suas forças numa música inédita e, depois de apresentá-la no palco do Lollapalooza, durante o show da cantora pernambucana, finalmente revelaram a canção nas plataformas de streaming.

“Chega” mistura o melhor da sonoridade dos três artistas, resultando num pop brega pra ninguém botar defeito, com uma letra que fala sobre um amor repentino que chega e te arrebata, dominando todos seus pensamentos.

Ouça:


Mas gente, que delícia de música, né? E esse visual da capa? Lindo demais!

“Chega” dá sequência a uma série de parcerias que marcou o último passo dos três artistas: Duda, após o disco “Sinto Muito”, se uniu ao Omulu em “Meu Jeito de Amar”; Mateus lançou recentemente sua colaboração com a Tainá Costa em “Toma” e Jaloo, desde o último ano, trabalha um disco só de feats, que conta com nomes como Badsista em “Say Goodbye” e MC Tha em “Céu Azul”. Todo mundo se ajudando e somando ao rolê.

O pop brasileiro em sua melhor forma.

Jaloo anuncia disco só com parcerias e retorna ao som da maravilhosa “Say Goodbye”

Jaloo lançou na última semana o clipe de “Say Goodbye”, primeiro single do seu novo álbum, “ft”. O clipe foi gravado na Índia e tem cenas lindas do cantor pelas paisagens do país, que ficam ainda mais incríveis junto às batidas da produtora BADSISTA.

As faixas do “ft” serão todas feitas em colaboração com artistas, compositores e produtores que Jaloo admira, sendo a primeira delas com a produtora paulistana. BADSISTA faz parte do coletivo de música eletrônica Bandida, composto só de mulheres DJs e produtoras, e foi a responsável pela produção do disco de estréia de Linn da Quebrada, “Pajubá”. Você pode saber mais sobre o trampo dela no Spotify.

O  “ft” deve ser lançado no meio desse ano, e já estamos super ansiosos para saber com quem serão as próximas parcerias de Jaloo. “Say Goodbye” já está disponível em todas as plataformas digitais e você pode conferir o clipe aí embaixo:

#AmarNãoÉDoença | A tal cura gay e uma reflexão sobre como deixamos isso acontecer

Na série vencedora do Emmy, “The Handmaid’s Tale”, Ofglen (interpretada por Alexis Bledel) é uma aia, classe de mulheres férteis que são obrigadas a engravidar de seus patrões. Certo dia, o governo, autoritário, descobre que ela é uma “traidora de gênero”, como chamam os homossexuais, porque tinha um caso com a esposa do seu chefe.

Culpada por cometer um dos maiores crimes existentes nesta sociedade, Ofglen foi obrigada a assistir sua amante ser enforcada, enquanto recebia uma pena mais “branda” por ser fértil: teve seu clitóris arrancado cirurgicamente.


Caso você ainda não tenha assistido à série, perdão pelo spoiler. Mas não, esse texto não é sobre "The Handmaid's Tale", é sobre algo real e que está acontecendo no nosso quintal: a decisão liminar do juiz federal heterossexual Waldemar Cláudio de Carvalho, favorável aos psicólogos estudarem e oferecerem tratamento de "reorientação sexual" - o que popularmente foi chamado de "cura gay".

O que tem a ver, então, a saga de Ofglen com essa decisão? Basicamente, tudo. A série se passa após um golpe de estado, onde um grupo fundamentalista ultra radical assume o poder e dita suas próprias leis. Conservadores e direitistas, a nova cúpula do poder aniquila quaisquer direitos das minorias sociais - até mesmo as mulheres de elites são absolutamente privadas. A protagonista da série, Offred (interpretada brilhantemente por Elisabeth Moss), se pergunta a todo momento "Como deixamos isso acontecer?".

Todo aquele caos é só um dos assustadores finais da onda conservadora que estamos vivenciando, não só no Brasil como no globo inteiro - a maior potência mundial, os EUA, tem como líder Donald Trump, que dispensa apresentações. E a pergunta que a protagonista tanto se faz demonstra como nós, infelizmente, ainda somos passivos diante a retirada de direitos.



E essa retirada nem sempre é abrupta como em Gilead, novo nome do país em que "The Handmaid's Tale" se passa. Vamos, pouco a pouco, perdendo pequenos direitos, sendo silenciados aqui e acolá, como um sapo dentro de uma panela com água fervendo. A intenção é justamente não nos fazer notar o quanto estamos caminhando rumo à total falta de liberdade - quando notamos, já estamos estamos como Offred, nos questionando como chegamos até ali.

Desde março de 1999, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) determina que "os psicólogos não exercerão qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas, nem adotarão ação coercitiva tendente a orientar homossexuais para tratamentos não solicitados" - nós somos um dos poucos países a conquistarmos uma determinação parecida. A liminar do juiz, heterossexual, não vai contra diretamente à determinação do CFP, porém abre um vasto leque para a volta do estigma de doença na homossexualidade, que até 1973 era considerada um "transtorno antissocial da personalidade".

A base argumentativa do liminar do juiz heterossexual diz que a determinação do CFP é uma censura ao livre estudo da psicologia, afinal, se um psicólogo quiser estudar sobre reorientação sexual, por que não? Esse argumento tem o mesmo fundamento daqueles que pregam a liberdade absoluta de opinião, ou, sendo mais claro, a liberdade de opressão. Mas como eu não posso gostar de gays?, é a minha opinião, você tem que respeitar! A partir do momento em que sua "opinião" oprime uma pessoa ou um grupo, ela deixa de ser "opinião" para virar "opressão".

Se antes a escola era a instituição fomentadora de conhecimento na nossa sociedade, a mídia hoje é quem senta nesse trono. Muito mais que livros e aulas, o imaginário popular dita valores e molda nossos gostos, e são os meios de comunicação que constroem esse imaginário. A liminar do senhor Waldemar de Carvalho, heterossexual, é mais uma peça para colar o rótulo de "doente" na testa de gays, lésbicas e bissexuais, rótulo esse que tanto lutamos para ser extinguido, afinal, de doentes nós temos nada.


"Não há cura para algo que não é uma doença. Não seria uma ideia revolucionária apoiar, celebrar e AMAR pessoas pelo o que elas são ao invés de envergonhá-las e tentar mudá-las? Essa legislação é uma vergonha, e eu mando todo o meu apoio para lutar contra essa decisão medieval e repulsiva", disse Kesha.

Felizmente, há progressos. Diversos artistas, tanto nacionais como internacionais, se pronunciaram sobre a absurda medida. Nomes como Anitta, Pabllo Vittar, Demi Lovato, Tove Lo e Kesha foram às redes sociais manifestarem contra a decisão da justiça. E aqui mesmo, em solo tupiniquim, estamos vivenciando a acensão massiva de artistas LGBT no meio musical: encabeçados por Pabllo, temos drags, gays e trans conseguindo bastante espaço e solidificando seus nomes, como Rico Dalasam, Gloria Groove, Liniker, Aretuza Lovi, Jaloo, Banda Uó e Linn da Quebrada.



Mas se nós "LGB" estamos numa saia justa, acredite, o "T" está ainda pior. Travestis e transexuais ainda enfrentam diversas burocracias para o acesso de direitos básicos: para a mudança do nome social e gênero é preciso um longo processo judicial, que, no fim das contas, nada mais é que uma pessoa cis reconhecendo (ou não) a transexualidade de alguém. A pessoa trans ainda precisa que alguém comprove o que ela própria é.

E o processo em si é massacrante. No Brasil, é necessário apresentar pelo menos dois laudos médicos atentando a transexualidade e que o indivíduo vive "como homem" ou "como mulher" há anos. Se os "LGB" estão retrocedendo para o rótulo de doença, a transexualidade é, até hoje, vista como uma, mais especificamente um "transtorno de identidade". Além dessa papelada, ainda pede-se cartas e fotos de amigos que comprovem o reconhecimento do indivíduo como trans. Ou seja, a voz menos ouvida é a da pessoa trans, que não tem autonomia sobre o próprio corpo.

Muita coisa ainda precisa mudar, mas, ainda mais imperativo, é não permitirmos que o que já conquistamos seja perdido. Nas redes sociais, o barulho dos contrários à regulamentação é alto, porém não podemos deixar que esse eco fique só no mundo digital, e se algo nos é ensinado com "The Handmaid's Tale" é como nossa liberdade é o bem mais precioso que existe. E a liberdade, inclusive, de amarmos quem quisermos.

Que não nos deixemos mais cair no conformismo, nem na esperança de que pior não pode ficar, que não deixemos que eles nos coloquem mais nenhum passo para trás e, o principal, que nos unamos para lutarmos com tudo o que estiver ao nosso alcance.

O nosso amor não é doença. 

***

Sempre estivemos dispostos a usar nossa plataforma como algo além do tradicional “noticiar” e aproveitarmos nosso alcance em prol do que merece a máxima atenção possível.

Desta forma, este artigo será o primeiro de muitos da campanha #AmarNãoÉDoença, também apoiada pelos veículos, páginas e grupos abaixo assinado.

Você + um amigo no show do Rico Dalasam, MC Linn da Quebrada e Jaloo em São Paulo na faixa

A nova música brasileira é plural, diversa, versátil e afrontosa pra caralho. Esse rosto, cada vez mais representativo, ainda não tinha, entretanto, um lugar que o abrangesse como um todo e, neste mês, a história mudará em São Paulo, com a chegada da VIC – A Casa do Centro.

SIGA A PLAYLIST “NÜ POP BRASIL”, COM O MELHOR DA NOVA MÚSICA NACIONAL



Se autodescrevendo como “a casa de shows que faltava na cidade de São Paulo”, a Casa do Centro abrirá suas portas oficialmente na próxima quinta-feira, 24, com shows de artistas como Arrigo Barnabé, INKY e Tássia Reis até o fim da semana, mas, antes da inauguração para o público, prepara um evento fechado, com apresentações de Rico Dalasam, MC Linn da Quebrada e Jaloo, para o qual você e um amigo já estão desde já convidados.



Esse show mais do que exclusivo acontecerá na noite da próxima segunda-feira, 21 de novembro, e além de convidados, tivemos a oportunidade de sortear dois pares de ingressos, que serão distribuídos para nossos leitores pelo Facebook.



Para participar, é bem simples: basta curtir a nossa página e d’A Casa do Centro no Facebook e, nos comentários da postagem desse link, marcar o amigo que te acompanhará para dar aquele close. O resultado será anunciado na noite de domingo (20).

A Casa do Centro chega com uma proposta diferente até na sua programação e, ao longo da semana, conta com diferentes tipos de artistas em seu palco: segunda abre tem uma espécie de happy hour com espaço para novos artistas autorais subirem ao palco; quarta rola stand-up com música comandado por drag queens, a começar por Silvetty Montilla; quinta e sexta são dias de shows com nomes consolidados da música; aos sábados, festas paulistanas tomam a programação e, no domingo, é dia de samba e axé com as mulheres.

A VIC fica localizada na Rua Marquês de Itu, 284, na República, em São Paulo, com funcionamento de quarta à segunda, a partir das 19h.



  1. Essa ação é de caráter cultural, sem qualquer incentivo financeiro para o blog por parte dos artistas ou seus contratantes;
  2. O resultado do sorteio será revelado no dia 20/11, devendo os vencedores nos enviar os dados para confirmação até às 10h do dia 21;
  3. Não havendo retorno por parte dos ganhadores, um novo sorteio poderá ser realizado;
  4. A participação não é permitida para menores de 18 anos;
  5. Os nomes sorteados terão direito ao par de ingressos para o show do dia 21/11, o que não inclui quaisquer gastos com transporte, hospedagem ou consumação dentro do próprio evento.

Jaloo é uma força da natureza no clipe de “Chuva”

O eletrônico-alternativo-abrasileirado de Jaloo continua tornando o nome do cantor cada vez maior e, seguindo com os trabalhos do seu disco de estreia, “#1”, o músico paraense revelou nesta quinta (15) a amostra visual do seu novo single, “Chuva”.

Dirigido pelo próprio cantor, o clipe de “Chuva” traz uma performance de Jaloo na paisagem serrana de Campos do Jordão, na qual ele dança como se representasse uma força da natureza que cresce gradualmente, até que assume um posto de divindade, imerso nos elementos ao seu redor.

Dá só uma olhada:



O disco “#1” já contou com vários videoclipes e cada um deles contribui para a construção dessa identidade visual tão única de Jaloo. Os mais conhecidos de seu repertório são “Insight” e “Ah! Dor!”, que você pode (re)assistir abaixo:


No Spotify, você também pode conferir o álbum do brasileiro na íntegra:

Jaloo lança remix delicioso de “A Cidade”, produzido pelo Gorky, do Bonde do Rolê

Eita que estamos morrendo de orgulho dos nossos conterrâneos! O paraense, Jaloo, lançou no ano passado seu disco de estreia, “#1”, e aproveitou essa sexta-feira (22) pós-feriado para revelar um remix da sua última música de trabalho, “A Cidade”.

Nessa releitura, a música investe numa vertente mais eletrônica, que tem seus sintetizadores contrapostos com os vocais quase crus do brasileiro, que se tornou um dos grandes destaques da música nacional tanto por sua ousadia e trabalho “fora da caixa” quanto pela forma que desafia diversos padrões e estereótipos, como um Ney Matogrosso da era virtual.

O remix foi produzido pelo Gorky, que integra o Bonde do Rolê e, entre outros artistas, já esteve por trás de lançamentos da Banda Uó, Pabllo Vittar e Luiza Possi. Ouça:


O clipe de “A Cidade” foi lançado em janeiro desse ano e seu remix sucede as colaborações de Jaloo com artistas como Boss in Drama e Tropkillaz que, respectivamente, remixaram as músicas “Ah!Dor!” e “Odaiá (In Your Eyes)”.

Diplo está no Brasil, gravando músicas novas, e pirando com artistas como MC Carol e MC Bin Laden

Em sua vinda ao Lollapalooza 2016 com o Jack Ü, seu projeto com o Skrillex, Diplo arrasou no set que foi desde hits do duo à Bin Laden e MC João. Nós já sabemos que a crush do Diplo com o Brasil não é de hoje... Mas parece que dessa vez, o DJ se apaixonou de vez e pirou! Tudo começou quando, um dia após o show, ele trocou seu nome no Twitter para Wesley Safadão:

Uma das músicas do Safadão, inclusive, fez parte do set no Lolla 
Depois disso, foi só zueira sem limites! Ele twittou o nome da MC Carol – que participou do show da Karol Conká algumas horas antes dos DJs – e numa mention para ela, citou a frase famosa de sua música, “Meu Namorado é Maior Otário” e a MC respondeu com aquele jeitinho dela que tanto amamos!


Em seu Snapchat, o mozão Diplo está mostrando seus rolês por São Paulo e postando fotos com artistas como a DJ Jack Novak, os caras do Bonde do Rolê, o Jaloo e a Halsey, que também se apresentou no festival, na noite anterior. Será nosso sonho ver todas essas parcerias acontecendo e muito mais?


Segundo nossas fontes, o produtor e Skrillex devem ficar no Brasil até quinta-feira (17), gravando materiais que podem fazer parte do novo CD do Jack Ü, que já possui parcerias com nomes como Kiesza e Justin Bieber.

Vale lembrar que, no ano passado, quando veio ao país com seu outro projeto, Major Lazer, Di-di-di-diplo chegou a gravar músicas novas com a Karol Conká, MC Bin Laden e Tropkillaz, que ainda nem viram a luz do dia.

A gente está apaixonado pelas descobertas da Skol Music: tem Jaloo, Mahmundi, Karol Conká...

Como explicar aquele sentimento de amor ao descobrir um artista novo? Aí você acaba naquele looping eterno de ouvir toda a discografia – desde toda a discografia às músicas mais famosas – até cansar. Foi assim ao conhecer duas maravilhas musicais: Jaloo e Mahmundi. O ponto chave é quem proporciona essa experiência: a Skol Music.

A Skol Music é uma plataforma totalmente guiada pela música e suas inúmeras formas de expressão, com o objetivo de descobrir, produzir e lançar novas bandas e artistas. Conta com três selos musicais comandados pelos principais produtores do Brasil: Selo Buuum by Zegon, um dos integrantes do duo Tropkillaz; Selo Ganzá by Dudu Marote, que já produziu artistas como Skank e Jota Quest e o Selo Stereomono by Miranda, que já foi até jurado do programa Ídolos do SBT – Jaloo e Mahmundi foram produzidos por ele e levam o selo Stereomono powered by Skol Music.


Jaloo é paraense e começou sua carreira na cena eletrônica brasileira com eletrizantes remixes misturando funk, kuduro, indian beat, carimbó, tecnobrega, pop e outros ritmos. Ficou famoso pelo remix de “Rude Boy” da Rihanna, que foi parar até no renomado site Mad Decent, do Diplo. Jaloo conquista o coração de qualquer um com suas letras românticas, dançantes e estilo um tanto performático. Uma fofura só! <3



Mahmundi é carioca, negra e muito talentosa. A cantora e compositora faz um som de estilo próprio – com influências da música eletrônica, lo-fi e indie – com um quê de anos 80. Já chegou a ser comparada à Marina Lima e Rita Lee. Sabe aquelas músicas que a gente coloca para pegar a estrada e se sentir livre? Mahmundi é a trilha sonora perfeita para isso! ;)



A Skol Music manda muito bem, não é? Além de colaborar com artistas independentes, contribui para o trabalho de outros artistas que a gente TANTO AMA, como Karol Conká e Boogarins! O que falar dessa Skol Music que você pode conhecer mais aqui e consideramos pacas? :D

Esse post não foi patrocinado, RS.

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